O Supremo Alfa ~APOLO E MELISSA~ (REVISÃO)

20 Apolo.

~Boa Leitura~

-Eeei, acorda... Vamos, já amanheceu. — David me chama, abro meus olhos com um pouco de dificuldade. -Ooh, já está se curando.

-Se curaria bem mais rápido se me deixar ajudar. — A garota que pegamos no covil dos feiticeiros fala.

-Você quer ajudar? — Ela assenti. -Então nós leva de volta, dá um jeito de conseguirmos um celular.

-Qual é cara sou uma feiticeira e não um gênio da lâmpada. — Ela cruza os braços e o David me ajuda a me levantar.

-Vamos lá cara, falta pouco. — Neguei.

-Não falta não... Nem sabemos onde estamos, aqui só tem areia. Nunca mais vou vê-la, nunca. — Derramo uma lágrima.

-Logico que vai. — Felipe ajuda o David. -Eu ajudo ele. — David assentiu e Felipe me pegou. -Tem certeza que isso está se curando?

-É por causa dela. — João disse me dando um pouco de água. -Ele tá em mente que não vai vê-la de novo, então não tem porque melhorar. — João me chama. -Precisamos que você reaja, precisamos do nosso alfa, a Mel precisa de você.

-Tem razão... — Sussurrei.

-Gente... — A garota chama todos, mas ninguém prestou atenção.

-Ta vendo cara? — David se aproximou. -João também está morrendo de saudades da companheira dele, mas está seguindo em frente.

-Sabe por que? — João pergunta animado. -Porquê eu sei que se eu lutar vou voltar para ela. — Dou um sorriso.

Se não fosse esses doidos nunca que conseguiria sobreviver aqui, eles tem razão, preciso vê-la, minha visão começa a ficar turva e quando menos esperei já estava no chão.

-Apolo... — Felipe fala tentando me segurar.

-EEEIII TEM COMO PRESTAREM ATENÇÃO? — A garota grita e todos olha para ela. -Carro. — Ela aponta para um canto específico e todos olham, menos eu, pois o negócio tá difícil aqui.

-Porra, por que não falou antes? — David se levantando e grita para o cara ajudar.

-Tudo bem ai? — Assim que o carro chega o homem pergunta.

-Caramba estamos perdidos e meu amigo se machucou feio, tem como nos ajudar?

-Claro, entrem aí. — David e Felipe me pegam e me coloca no porta malas.

-É isso aí cara, vamos voltar. — David entra comigo e o resto do grupo entra. -Vai com calma tá, o ferimento tá feio aqui.

-Achei que vocês se curava sozinho. — O cara diz arrancando com o carro.

-Como? — David pergunta.

-Vocês são lobos, não são? — Olhei para o David que me olhou também. -Calma tá, não vou matar vocês.

-Eu sei que não vai. — Falei me sentando com dificuldade por conta da minha perna e minha barriga. -O que você é?

-Sou um lobo também. — Ele olha para trás. -Moro aqui a anos e nunca senti cheiro de sangue, quando senti corri para ver o que era.

-Mora sozinho? — Felipe pergunta.

-Sim, minha alcatéia morreu. — Ele fala estacionando em frente a uma cabana pequena. -Vamos ficar por aqui hoje, vai vir uma tempestade, amanhã levo vocês para um aeroporto que tem aqui.

-Quem é você? — Pergunto sendo carregado pelo João e Nando.

-Sou Wesley, mas podem me chamar de Wes. — Entramos na cabana. -Vem senta aqui. — Ele falou e os caras me colocou na cama. -Por que você não se cura?