33 Apolo

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Me tranformei rosnando alto para o pequeno lobo, meu irmão grita ficando no meio e minha vontade é de arrancar a mandíbula do Wesley.

-Irmao... Para e pensa caramba. — Ele pedi me fazendo encarar a criança. -Por que você acha que queria tanto ir aquela vila? Era ele, a criança. Arthur te chamava, assim como me chamava.

-Mas do que você está falando? — Ouço a criança perguntar e o encara surpreso.

Como é que eu consigo ouvir ele? Essa criança não é meu beta, nem filho ou irmão e mesmo assim ele fala e eu o ouço.

-Qual seu nome?

-Consegue me ouvir? — Ele pergunta arregalando os olhos. -Você é igualzinho a mim. — Ele diz me observando.

Fico surpreso ao vê-lo se aproximar de mim, Wesley se afasta e o pequeno lobo me cheira, vejo os olhos me analisar atentamente e ele parece feliz.

Ele começa a se exibir a minha frente e eu nego rindo, sério isso? Ele fica de costas para mim, vejo a mesma marca que tenho atrás da orelha nele.

-Qual seu nome? — Ele pergunta.

-Sou Apolo, o alfa. E você?

-Sou Arthur. Filho da minha mãe. — Ele encara a mulher bonita que me encara assustada.

-Ela parece ter medo de mim. — Afirmo vendo o mesmo brincar na minha frente.

-Por que temos esses olhos? — Arthur pergunta. -Percebi que seus lobos não tem.

-Eles não são alfas. —Respondi e ele se levantou me encarando rapidamente.

-Eu sou um alfa?— Pergunta surpreso e eu nego.

-Conforme você vai crescendo seus olhos irá clareando, você só nasce com olhos roxos se seu pai for alfa. É meio que uma força que nasce com você.

-Então eu não sou alfa?

-Ainda não. — Ele suspira e se aproxima.

-Que cheiro é esse? — Ele pergunta me fazendo cheirar também.

-Só consigo sentir rosa e mel. — Arthur me olha sorrindo.

-O nome da minha mãe é Mel. — Afirma. -Bom, é Melissa. Seu apelido é Mel, como é seu apelido?

-Você sempre fala desse jeito? — Pergunto me deitando, ainda na forma de lobo.

-Posso parar, você quer que eu pare? — Encaro o pequeno lobo e suspiro, ele está animado demais. -Você é enorme. — Ele pula em cima de mim me fazendo rosnar.

Mas nenhum rosnado que solto faz ele parar, nada afugenta ele. Arthur é aquela criança que não se assusta e nem tem medo do perigo.

Me levanto rosnando bravo mais uma vez e ele gargalha, tanto que se joga no chão. Se fosse qualquer outro teria arrancado sua cabeça.

-Me ensina a rosnar. — Grita na minha mente.

-Por que grita tanto? — Pergunto junto de mais um rosnado.

-Porque sim. — Afirma e solta um rosnado fraco.

-Pensa na raiva quando rosnar. — Afirmo e ele me olha confuso. -Tá, que tal pensar em alguém prestes a machucar sua mãe?

-Assim sim. — Afirma.

Ele fica do meu lado e segui minhas instruções, logo um rosnado sai do mesmo fazendo meu lobo se animar, rosnei por cima fazendo o mesmo rosnar mais uma vez.

O Supremo Alfa ~APOLO E MELISSA~ (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora