40 Mel.

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~Boa Leitura~

Onde já se viu? Homens feitos brigar por bobagens e pior, na frente das crianças, pessoas desmioladas, pego na orelha do Apolo e arrasto o mesmo para o quarto, estou irritada com ele pois ele estava prestes a matar o filho do amigo que está nos ajudando.

-Mas que palhaçada foi aquela Apolo? — Solto a orelha dele e fecho a porta com raiva.

-Foi o Matias, ele quem atacou o Wes e disse que ele não tinha alcateia, mas ele estava errado pois Wes faz parte da minha alcateia e ninguém se mete com minha alcateia. — Nego, mas que absurdo.

-Esta bem e na parte que você quase se tranformou e arrancou a cabeça do Matias?

-Aah ele estava se esfregando em você. — Ele cruza os braços e olho para baixo. -Só eu posso me esfregar em você. — Tento não rir, mas chega a ser impossível.

-Bobinho. — Vou até ele e levanto sua cabeça. -Não precisa disso, entendeu? Você sempre vai ser o único que poderá me tocar, me beijar. — Me sento em seu colo e mordo sua orelha, quero ver ele não baixar a guarda agora. -Fazer o que quiser comigo. — Sussuro e antes que ele reaja me levanto. -Quer tomar um banho ou vai ficar ai pensando no Wes e Matias. — Deixo meu vestido cair no chão e acabo rindo vendo a cara do Apolo ao me ver de langeri.

-Ooh Mel, cadê o shorts em? — Pergunta se levantando.

-Aah qual a graça de usar um shorts quando posso ficar sem? — Corro para o banheiro, a primeira parte do plano de atraí-lo já está indo muito bem, agora a parte que ele fica louco que vai ser a melhor.

Ele entra no banheiro e se depara comigo nua, acho que ele gosta disso, dou um sorriso e fico de costas prendendo meu cabelo pronta para entrar no box e ligar o chuveiro, mas um baque me faz olhar para trás, meu coração erra mais de uma batida ao ver Apolo caído no chão.

Corro até ele e vejo se o mesmo está respirando, e graças aos deuses está, vejo se é um feitiço pois é bem provável que seja, mas não e em vez disso me deixar tranquila, me deixa ainda mais apavorada, senão é um feitiço, é o que? Percebo que não vou conseguir ajudar Apolo, então começo a chamá-lo e bater em seu rosto, para ver se assim ele acorda.

-Apolo... — Meu coração volta a acelerar, já que ele não me responde de jeito algum. -DAVID... FELIPE... RICK.. ALGUÉM POR FAVOR, ME AJUDA. — Pego a toalha e saiu correndo.

Assim que chego no topo da escada vejo Rick conversando com uma mulher, desço o mais rápido possível para pedir ajuda a ele.

-Rick... O Apolo.. Me ajuda. — Puxo ele escada a cima e quando chegamos no banheiro Apolo estava acordando.

-Apolo? — Rick chama o mesmo e eu fico no quarto sem saber o que fazer.

-Calma menina. — A mulher que estava com Rick fala tentando me acalmar, mas não funciona.

-Vai atrás da Stella, por favor. — Falo e assim ela sai correndo do quarto.

Rick traz Apolo e coloca o mesmo na cama, subo e toco seu rosto, ele abre os olhos e me observa por alguns segundos antes de voltar a desmaiar, percebo que já estou chorando quando deixo minhas lágrimas cair em seu rosto sereno.

-Calma Mel. — Rick fala tocando no meu ombro.

-A gente estava conversando Rick, do nada ele desmaiou, foi minha culpa? — Pergunto assustada.

-Claro que não, Apolo vai ficar bem. — Ele me abraça por um tempo. -Mas agora coloque uma roupa, daqui a pouco esse quarto vai encher de betas do Apolo. — Assenti e peguei uma cueca do Apoio e o vestido que deixei no chão, entrei no banheiro e coloquei a roupa.

Assim que sai do quarto Stella já estava examinando Apolo e Rick tinha razão, o quarto já estava cheio, com Felipe, Flora, João e o David, assim que Stella desce da cama me olha.

-Ele está em transe. — Stella fala.

-É algum feitiço, pois eu posso desfaze-lo.

-Não Mel... — Stella toca em mim. -Algo fez uma memória antiga reaparecer, entendi? — Nego sentindo as lágrimas sairem sem permissão. -É como a dor. — Ela me faz sentar na poltrona. -Se você furar seu dedo, vai doer certo? — Assenti. -Mas se o furo voltar a abrir, como vai se sentir?

-Não sei... Talvez pior. — Ela da um sorriso e limpa minhas lágrimas.

-Agora imagina uma dor tão grande que você deseja esquecer e assim é feito, alguém apaga sua memória, mas a mesma pessoa volta para a sua vida e fura seu dedo novamente, assim você vai ser obrigada a voltar a primeira vez que essa pessoa te machucou. Apolo esta revivendo um momento que ele viveu antes, entendeu?

Se eu disser que entendi ela vai parar de me deixar confusa? Me pergunto e suspiro, não deve ser nada de mais, se Apolo está se lembrando de algo com certeza é sobre o Wes, já que eles são irmãos, né?

Todos saem do quarto e eu fico ali, ao lado de Apolo, segurando sua mão e protegendo seu sono.

-Vai ficar tudo bem. — Sussurro para ver se eu fico calma.

Nunca senti tanto medo como estou sentindo agora, nesse momento, fico acordada à noite toda, chorando e torcendo para que Apolo acorde logo e me abrace, deito no seu peito ouvindo seu coração bater normalmente, vejo o sol nascer e nada do Apolo acordar, vejo no relógio da parede 10h em ponto, volto a chorar, com medo dele não acordar, mas sou surpreendida pelo seu toque no meu cabelo.

-Por que está chorando amor? — Ele sussurra e eu me levanto para olhá-lo, ele ainda está de olhos fechados, mas está falando e isso sim é maravilhoso.

-Apolo. — Falo chorona e o abraço.

-Calma, tá tudo bem. — Ele afirma acariciando meus cabelos.

-Senti tanto medo, essa foi a pior noite da minha vida. — Falei ainda chorando, ele toca meu rosto e me puxa para tomar minha boca.

-Me perdoa. — Ele sussurra ainda com seus lábios próximos aos meus.

-Só se me prometer que não fará isso de novo. — Ele abre aqueles olhos azuis lindos e me encara, como se quisesse ver minha alma.

-Nunca mais. — Ele limpa minha lágrima. -Te amo, entendeu? — Ele sussurra.

-Tambem te amo Apolo. — Ele abre um sorriso e toma minha boca com carinho, lentidão, ele toca minha cintura e muda a posição ficando em cima de mim.

Ele sorri ao me ver sorrindo, tira meu vestido e dessa vez sim ele tira e não rasga com urgência, sua mão explora meu corpo como sempre e desce diretamente na minha vagina, massageando meu ponto, aperto o lençol para não apertá-lo, fecho meus olhos e deixo minha boca entreaberta, ele toma minha boca e tira sua mão da minha vagina e abocanha meu seio, mas para e me olha.

-O que foi? — Pergunto ofegante.

-Seu seio, aumentou? — Ele pergunta pegando o mesmo na mão. -Gostei. — Acabo rindo e ele volta abocanhar meu seio.

Apolo só pode ser maluco, ele me faz a mulher mais feliz do mundo somente com seu sorriso, faz meu coração adotar uma escola de samba com somente um toque, imagina com um beijo e todo resto.

O Supremo Alfa ~APOLO E MELISSA~ (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora