O Supremo Alfa ~APOLO E MELISSA~ (REVISÃO)

29 Mel/Apolo.

~Boa Leitura~

Não entendi no que uma criança pode ajudar na vida ou ao menos trazer felicidade a uma pessoa, são gastos desnecessários, sabe?

Apolo resolveu sair e me deixar sozinha, não quero ficar longe dele nem a pau, ele me explicou porquê ficou tão aflito com o desaparecimento do David, dá pra acreditar que o David é o primeiro humano a ser transformado pelo Apolo? Deve ser uma conexão grande mesmo.

Observo a TV a minha frente que passa um filme de terror sem nexo algum, como que uma boneca cria vida assim? Os demônios não possui objetos, somente coisas vivas, como são idiotas.

-E aí? Gostou? — Olho para o lado e Matias se joga no sofá.

-Disso? — Apontei com o controle para a TV, ele assente e eu nego. -Como podem gostar disso?

-É né? Onde que um demônio possui um objeto?

-Né. — Falei e caímos na risada, olho para a janela e vejo que já esta de noite e nada do Apolo chegar.

-Se eu fosse ele não sairia do seu lado. — Dei atenção a Matias, mas logo voltei a olhar a janela.

-Ele não tem culpa. — Dou de ombros e volto a assistir.

-Mesmo assim, com uma mulher dessa ao lado, nem a pau que eu largaria. — Dou um sorriso sem graça.

-Ainda bem que você não sou eu. — Olho para trás e abro um sorriso ao ver Apolo. -Tudo bem amor? — Ele vem até mim e me beija.

-Sim. — Abraço ele.

-Podemos conversar? — Ele pergunta estendendo a mão.

-Claro lobinho. — Ele me leva até nosso quarto e se senta na cama olhando para a janela. -O que foi? — Pergunto ainda parada na frente do guarda roupa.

-Você é uma feiticeira, tem pouco tempo de vida, mas tem experiências e com certeza já ouviu falar na marca que o companheiro deixa na companheira.

-E? — Pergunto rindo.

-E que eu não consegui te marca. — O olho confuso. -Só te machuquei, ou estou mentindo? — Fiquei o encarando sem entender nada. -Fala Mel, não fica me olhando assim.

-Apolo.

-Não, vem. — Ele pega no meu braço e rasga minha roupa olhando atentamente meu corpo. -Marcas, esta vendo? Eu te machuquei Mel, em vez deu te marcar, eu te machuquei, que belo companheiro eu sou, né?

Fico enfrente ao espelho ouvindo o que ele falava, mas não compreendendo, como assim me marcar e que marcas são essas? Estão um verde meio roxo ou ao contrário, juro que está estranho.

-Eu te machuquei, sinto muito Mel... — Ele bagunça o cabelo.

-Apolo. — Me cubro com o pano que ele rasgou e tento tocá-lo, mas o mesmo se afasta.

-Como eu não consegui te marcar.... Nick não fala nada, e sabe de algo que eu não sei e....

Apolo fica quieto, e me encara, fica me encarando até que vai até a cama e tira os lençóis, aparentemente ele procura por algo, essa algo que não está ali.

-Cadê? — Pergunta.

-Cadê o que? — Pergunto observando a cama.

-O sangue Melissa... Você disse que nunca teve relações sexuais, então cadê o sangue?

-E... Eu... Não sei... — Sussurro me perdendo na conversa.

-Você mentiu?

-O que? Não! Apolo, jamais tive outro homem além de você, juro...