O Supremo Alfa ~APOLO E MELISSA~ (REVISÃO)

09 Apolo/Mel.

~Boa Leitura~

-Porra que mulher você foi arrumar em Apolo. — David fala assim que Mel sobe as escadas e antes que eu possa responder ouvimos a porta bater com tudo.

-Ela é nossa senhora? — Gabe pergunta.

-É. — Falei em um sussurro. -Brava ela né? — David gargalhou e Neide veio até mim me batendo com uma colher de pau.

-Seu idiota, ela ficou com ciúmes. — Neide continua batendo.

-Para Neide, isso dói.

-É para doer mesmo. — Ela para e cruza os braços. -Flora te agarrou e Mel viu, nada fará a Mel gostar dela. Agora suba lá e peça desculpas.

-Eu não fiz nada. — Falo o óbvio.

-Quer uma dica senhor? — João, o mais velhos dos betas fala. -Peça desculpas, tenho uma companheira em casa e ela é bem parecida com a senhora só que um pouco controlada. — Todos riram. -Não importa quem fez a coisa errada, o senhor tem que pedir desculpas, senão ela fará da sua vida um inferno.

-Mel não é assim. — Afirmo.

-Senhor está sentindo? — David pergunta me fazendo cheirar. -É fogo.

-Mel. — Me levantei com tudo e corri para cima, meus betas vieram atrás. -Mel — Gritei abrindo a porta e me surpreendi quando Mel saindo tranquila do quarto.

-Espero que goste, Alfa. — Ela fala me fazendo olhar para o quarto, merda ela atacou fogo em tudo.

-Tem certeza senhor? Que ela não é assim? — João perguntou e antes que eu conseguisse responder começou a cair água sobre nós.

-Ela vai ouvir. — Saiu sentindo a raiva me consumir.

-Senhor aconselho não fazer isso.

-MELISSA. — Grito quando chegou no andar de baixo, Neide aponta para fora e eu vou atrás. -Você está maluca? Poderia ter botado fogo na casa toda. — Grito assim que a vejo deitada no sofá de fora com um livro.

-Como é? — Ela pergunta inocentemente.

-Porra Mel. — Bagunço os cabelos. -Você quer me prejudicar é isso? Vou ter que reformar a casa, ela encheu de água.

-Você fez isso Apolo, não eu. — Ela se levantou e começou a andar. -Se você tivesse me dado simplesmente um não e o motivo nada disso teria acontecido.

-Aah agora a culpa é minha? — Pergunto puxando seu braço.

-Se eu estou falando é porque é. — Ela grita e volta a andar.

-Só para senhorita saber, sua biblioteca também se foi tá. — Ela para de imediato e me encara, com certeza ela não pensou nisso.

-Já li tudo e o meu preferido está aqui. — Voltou a andar, olho para trás e David falou sem emitir som "Pedi desculpas", revirei meus olhos.

-Mel... — Puxei a sua cintura para mim. -Me desculpa vai. — Ela tenta se soltar, mas desisti quando seus olhos se encontram meus. -Você tem razão, não deveria ter falado daquele jeito com você.

-Eu sei. — Ela fala ainda querendo ser durona e eu toco seu rosto.

-Não fica chateada comigo não vai. — Ela revira os olhos e eu me aproximo devagar. -Por favor, só quero seu bem. — Sussurro bem perto da sua boca.

-JOÃO... NÃO. — Me separo da Mel rapidamente quando ouço a mulher chamar o João, corri para ver e ele estava caído no chão, Mel veio atrás.