19 Mel.

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O mês passou se arrastando, muitas coisas aconteceu e nenhuma são boas... As crianças estão ficando doentes muito fáceis, Apolo vive estressado e eu não posso fazer nada já que a Flora faz de tudo para me impedir de vê-lo.

-Como você está? - David pergunta assim que entra.

-Já disse que é proibido entrar aqui. - Falo fria e examino uma das crianças.

-Eu sei... Mas está tudo difícil esse mês. - Ele se afasta um pouco. -Só preciso saber como você está para passar pro Apolo. - O olho.

-Ele está bem? - Sussurrei. -Fala para ele que sinto a falta dele. - Falei e David sorriu.

-Vocês é o tipo de casal que não deveria se separar... Sabia? - Dou risada. -Quando vai poder tirar uma folga e vê-lo?

-Quando essas crianças melhorar. - Afirmo e saimos da cabana. -Dia após dia as crianças ficam doentes, eu não tenho a cura, não sei o que fazer para amenizar a dor... Não sei o que fazer. - Respirei fundo e o olhei. -Queria vê-lo David... Preciso vê-lo.

-Eu sei... - Ele diz e pega minhas mãos. -Apolo está com medo pelas crianças. - Assentiu e eu o abraço.

-Preciso fazer umas coisas. - Afirmo e saiu.

Vou direto para floresta e observo cada pedacinho da mesma, pego algumas flores e frutas e volto para casa, estava cansada, fazia tempo que eu não dormia e o cansaço parecia me abraçar.

Ao chegar vejo Apolo sair da casa, deixo um sorriso escapar assim que nossos olhos se cruza, corro em seu direção o abraçando fortemente.

-Oi. - Ele sussurra. -Está tudo bem? Você parece cansada...

-É preocupação. - Afirmo rindo. -Leva para cozinhar. - Dei algumas plantas para umas mulheres e assim elas fizeram.

-Você precisa descansar. - Ele acaricia meu rosto. -Vamos para o nosso lugar... Ficamos lá algumas horinhas e...

-Mel... As crianças. - Olhei triste para Apolo e corri para dentro.

Ao entrar vejo todas se debater, corro tentando fazê-las parar, mas as mesmas começam a vomitar, começo a gritar por ajuda e virei algumas crianças.

-Mel...

-Sai daqui Apolo... - Grito brava.

As mulheres entraram e me ajudaram, suspirei vendo que a crise passou, ao sair comecei a chorar, sinto braços me rodear e vejo as mulheres virem até mim.

-Estão todos vivos? - As mães das crianças pergunta e eu me separo do Apolo.

-Elas estão bens... Mas eu não sei se... - Sussurrei. -Não sei por quanto tempo... Sinto muito, mas eu não tenho a cura. - Encarei Apolo. -Sinto muito amor... - Sussurrei.

-Eeei tudo bem... - Ele me abraça. -Você fez o seu máximo... Não estamos te culpando. - Apolo sussurra. -Vai ficar tudo bem amor. - Ele acaricia meus cabelos e deixa um beijo na minha testa. -Fiquem de olho nas crianças, vou levar Melissa para procurar algumas plantas. - Ele diz me puxando.

-Apolo...

-Shiii... - Ele diz me colocando no cavalo. -Não vamos demorar... - Ele afirma e sobe no cavalo dando partida.

Eu não estava aguentando, eu sempre ajudei todos e dessa vez não posso, não consigo ajudá-las, abraço Apolo com força e assim deixo ele me levar.

Como se era de se esperar, Apolo me levou para casa que tivemos nossa primeira vez, ao entrar, ele deixou sua espada na mesa e me olhou, eu sorri e entrei no banheiro, lavei meu rosto e suspirei.

O Supremo Alfa ~APOLO E MELISSA~ (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora