O Supremo Alfa ~APOLO E MELISSA~ (REVISÃO)

39 Apolo/Arthur

-Apolo. — Tomo um susto com Arthur entrando gritando na sala.

-Eeii, calma ae. — Wes diz fazendo o parar. -O que foi?

-Tem alguém lá fora... Fecha a barreira Apolo. — Arthur grita me encarando.

-E se for sua mãe. — Digo tentando sair, mas Arthur me segura.

-Não é ela. — Ele afirma. -Acredita em mim, estou falando sério... É alguém perigoso, coloca a barreira.

-Arthur...

-Palavra de alfa. — Arthur me interrompe e eu suspiro.

-E se sua mãe aparecer? Ela não vai conseguir entrar se a barreira for fechada.

-Ela saberá entrar sem se machucar, fecha. — Encarei David e assenti.

David saiu rapidamente para fechar a barreira e João foi avisar a todos, Arthur me abraçou e ele parecia estar com muito medo, tanto que não parava de tremer.

Eu o levei para meu quarto e dormi com Arthur agarrado a mim, ele com certeza não sairia dali, nem tão cedo.

Arthur narrando.

Me sento na cama vendo Apolo dormir tranquilamente, saiu da cama devagar para não acordá-lo e saiu do quarto.

Tem algo de errado, de estranho... Penso e vou até a primeira janela que vejo, o que está acontecendo? Cadê você, mãe?

Vou até a porta e a abro encarando os olhos vermelhos na escuridão, a barreira está fechada, pelo que Apolo me afirmou, mas mesmo assim não consigo ficar calmo.

-Arthur? — A pessoa dos olhos vermelho me chama. -Não tenha medo, se aproxime.

-Quem é você? — Pergunto pisando na grana e vendo o se aproximar.

-Sua mãe nunca falou de mim? — Neguei vendo o se aproximar, tanto que podia analisá-lo.

Seus cabelos estavam presos em um coque e sua pele era tão branca que facilmente podíamos confundi-lo com um vampiro.

-Você é um vampiro? — Pergunto e ele nega rindo.

-Sou um feiticeiro. Bruno Clark, sou amigo da sua mãe.

-Minha mãe jamais falou de você. — Disse dando passos para trás.

Quanto mais eu andava para trás, mais Bruno se aproximava, a barreira foi para o Beleléu isso sim, vejo o dia amanhecer e o encaro.

-O que quer? — Pergunto friamente e ele me pega pelo pescoço.

-Quero cumprir o que prometi para sua mãe. — Bruno afirma apertando meu pescoço.

Mas o barulho que ouvimos faz Bruno parar, olhamos para o mesmo ponto... Um portal, ele estava pequeno demais para uma pessoa passar, mas como uma surpresa, boa até demais, mamãe sai dali com um cavalo e um homem que é o primeiro a nós perceber.

Bruno me põe no chão, mas ainda com a mão no meu pescoço, mamãe vomita tentando se recuperar e um choro alto de bebê ecoou pelo campo.

-Melissa... — O homem, que reconheci agora ser Gabe chama mamãe. -Melissa. — Ele fala mais alto e minha mãe nós olha.

-Bruno? — Mamãe pergunta e eu a encaro implorando por ajuda. -Solta ele... — Ela tenta se levantar, mas cai com o bebê no colo. -merda. — Ela olha para o bebê que ainda chora desesperada e então para com o toque da minha mãe.

-Você deveria se manter afastado da Melissa, Bruno. — Gabe diz pegando o bebe e o encarando. -Margarida te proibiu de chegar perto dela.

-Isso foi a muitos anos atrás. — Bruno sussurra.

-Não interessa os anos que se passou, você amaldiçôo sua companheira e matou muitos inocentes, você será enforcado por isso. — Ouço Bruno rir e encarar Gabe como se quisesse matá-lo. -Sabe que seus feitiços não funcionará comigo.

-É, eu sei. — Bruno diz e suspira.

-Solta o Arthur. — Me viro vendo Apolo gritar com Bruno.

-Como você está vivo? — Bruno grita e Apolo rosna alto.

Ouço minha mãe gritar e Bruno voar longe de mim, Apolo corre em direção ao Bruno em forma de lobo e eu corro para minha mãe, Bruno e Apolo começam uma luta sangrenta.

Gabe se aproxima entregando o bebê para minha mãe e corre em direção a briga dos dois, Gabe já tem uma espada magnífica na mão e quando menos esperei Bruno sumiu com somente um toque da espada nele.

-Todos estão bem? — Gabe pergunta e eu assenti abraçando minha mãe.

Apolo corre até nós nos abraçando fortemente, Gabe volta a pegar o bebê e começa a ninar ele.

Eu estava tão confuso, aquele homem sabia meu nome e isso me deixa assustado, já que eu não sei o que acabou de acontecer aqui o que me resta é esperar.