O Supremo Alfa ~APOLO E MELISSA~ (REVISÃO)

16 David

Fazer com que Apolo gastasse sua energia com qualquer coisa antes de voltar para casa, parecia uma boa ideia, mas ao perceber que nada, nem mesmo o cansaço fez ele esquecer desse desejo pela Melissa, fiquei sem idéias.

Melissa, ela, literalmente falando, cheirava a tesão, Melissa queria Apolo tanto quanto ele queria ela, não sabia identificar se era o desejo dele que ela estava sentindo, ou se era desejo somente dela.

Mas para isso, Melissa teria que ser uma loba, para sentir o efeito da lua e assim desejar Apolo, mas uma feiticeira ser uma loba ao mesmo tempo, não fazia sentido algum.

Assim que ela correu para cozinha se limpar, Apolo foi para fora, acabei seguindo o mesmo, precisava esquecer dos meus desejos e observá-lo, essa é a primeira lua de sangue e a excitação está presente em todos.

Principalmente nas mulheres lobas ou não, nós sentimos o cheiro de tesão nelas, mas somente na lua de sangue, na lua normal, não temos isso, somente desejamos nossa companheira e se não a temos, desejamos morte e sangue.

Apolo corre para pegar mais cerveja enquanto eu fico dando a atenção para as duas lobas que se aproxima, essas querem somente se divertir, as mulheres que não querem ser tocadas, fica dentro da casa das escravas.

Uma me beija enquanto a outra dá atenção ao meu pescoço, aquilo estava bom até demais, elas pedem para irmos ao puteiro, eu encaro João, praticamente implorando para que o mesmo cuidasse do alfa.

-Vai... — Ele diz e eu sorrio.

Corremos para o puteiro e ao chegar, já joguei uma na cama abrindo suas pernas, meu lobo estava sedento de desejo, e aceitava qualquer uma, apesar de não termos companheira.

Eu a penetrava enquanto a outra só ficava olhando, a deitei também e fiquei me dividindo entre as duas, até ouvir a porta ser aberta e ao olhar, vejo Flora.

-Mas o que...

-Apolo e Melissa estavam se agarrando no sofá David, você disse que iria protegê-lo. — Flora grita, e eu me visto rápido.

-Ook, volta para casa antes que algum lobo lhe force a ficar com ele. — Falo bravo.

Ao sair do puteiro vejo João com uma puta em cima dele, minha vontade de chinga-lo só aumenta ao me aproximar, Flora, do jeito que é teimosa me seguiu o tempo todo.

Ao entrar na casa não vejo mais Apolo, rosnei com raiva, corro para seu quarto e vejo a porta da sacada aberta, o desgraçado pulou a sacada.

Tento rastreá-lo, mas fica difícil na lua de sangue, nossa ligação fica mais do que fraca, fica inexistente, não posso achá-lo, somente se ele quiser ser achado. O que ele, provavelmente, não vai querer.

Só espero que ele não a force a nada, deve ser realmente difícil isso, só o que nós resta é esperar o dia amanhecer, suspiro me sentando na cama dele.

-Relaxa, ele não vai machucá-la. — João diz tocando no meu ombro.

-Não parecia que Melissa estava sendo abusada. — Flora diz e se senta ao meu lado.

-Eu não mandei você ir para casa? — Pergunto bravo. -Desse jeito os lobos vão acabar te abusando.

-Não sou tão frágil assim...

-Você cheira a tesão. — Afirmo me aproximando. -Volta para lá, antes que eu mesmo lhe abuse. — Ela engole em seco e sai rapidamente.

-Não precisava fazer isso. — João diz rindo. -Ela só estava preocupada com o alfa.

-O alfa está de pegação com outra que não é ela, Flora deveria se cuidar em vez de querer cuidar de outro... Principalmente na lua de sangue, você sabe que nosso lobo não se importa se ela é ou não importante.

-Eu sei disso. — João diz e saimos do quarto. -Volta pro puteiro e relaxa.

-Ook, até amanhã. — Falo e deixo João com uma puta, enquanto eu desci.

Ao sair da casa, vejo as putas tudo sendo comida no meio do campo mesmo, a lua de sangue muda nossos lobos, os deixando selvagens, vejo Flora sendo prensada na parede.

Rosno com raiva e avanço no lobo, jogo o mesmo para o meio das árvores e entrei com ela na casa novamente, ela tinha sua roupa rasgada, a joguei no primeiro quarto que vi e fechei a porta, fechei a porta da sacada e a encarei.

-O que foi que eu falei? — Gritei com raiva, mas ao ver a mesma chorando na cama fui até ela. -Eeii... Olha aqui. — Ela me olha. -Eles abusaram de você?

-Não... Você chegou a tempo. —Ela diz chorando e eu assenti.

-Ja passou, Ook? Agora vai tomar banho... — Entreguei uma toalha e ela correu para o banheiro.

Precisava sair desse quarto, não é fácil me controlar na lua... Principalmente para um novato como eu, me encosto na parede e suspiro.

Me sento no chão e bato a cabeça na parede, ouço a água cair e seu choro diminuir, Flora está mais calma, mas eu não estou... Protege-la não é a melhor opção nesse exato momento.

Um rosnado sai de mim e a porta é aberta, o cheiro dela fica mais forte, olho para trás e a mesma sorri, demonstrando que está tudo bem.

-Sinto muito... — Sussurrei. -Não sei me controlar, não na lua de sangue. — Ela se aproxima e se agacha.

-Está tudo bem...

-Se eu fosse você, me trancaria no banheiro. — Sussurrei. -Não quero te forçar.

-Não precisa. — Ela solta a toalha me mostrando seu corpo. -Se quiser, eu posso ser sua.... — Flora sussurra.

Quando penso que vou fugir ou conseguir dizer não, agarro Flora como se fosse a última coisa que faria, e com ela ali mesmo, no chão a penetrei com força e rapidez.

Meu lobo estava sedento por mulher e Flora era uma, uma a qual eu estava com desejo, acredito que até ela mesmo estava, ouço seu gemido e a penetro mais fundo cada vez mais.

Eu não me canso, enquanto ela... Senti suas paredes me espremer mais de uma vez, já estavamos suando quando eu gozei nela, mas já estava com vontade de novo, enquanto a levei para cama, a beijei e voltei a penetrar e ela a gozar.