30 Bruno/Mel

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-STELLAA... — Gritei furioso ao vê-la sair correndo.

-BRUNO. — Margarida para a minha frente. -O que fez com Mel? Esse não era o acordo...

-O acordo era que a criança ficasse comigo e a Mel saísse daqui...

-COM VIDA. — Margarida grita me fazendo bufar de raiva.

-ELA ESTÁ VIVA, SÓ QUE EM OUTRA VIDA. — Gritei bravo. -A criança está com ela ou morreu antes dela conseguir abrir os olhos...

-Bruno... Você amaldiçôo Melissa? — ouço a princesa e suspiro.

-Isso não é óbvio? — Pergunto a vendo fechar a cara.

-Você é um perigo para essa sociedade. — Afirmou saindo. -Iremos cortar laço com os Clark, você está proibido de se aproximar da Melissa.

-Vocês jamais a encontrará. — Afirmei encarando a.

-Ficará longe senão mandarei lhe prender. — Margarida fica a minha frente fazendo todos olhar. -Senão parar com a prisão vou ser obrigada a lhe enforcar e quem te ajudar morrerá junto.

-Você não pode...

-Você matou sua companheira, traiu sua irmã e amaldiçoou Melissa, a mulher que me salvou dos humanos que me capturaram, esses quais seguiam suas ordens, você tem sorte por não mandar lhe queimar. — E assim ela sobe em seu cavalo e encara todos. -Bruno está banido. — Margarida grita. -E ficará assim até eu decidir o dia da sua morte. — Muitos subiram ao cavalo e se foram com ela.

-Você vai procurá-la? — Margarida pergunta e eu a encaro.

-Sua filha será minha, nessa vida ou em outra Melissa será minha. — Afirmei entrando na enorme casa.

Irei pegar o filho deles, irei matar todos que essa criança amar, irei fazer da vida dela um inferno.

-Onde ela pode estar? — Ouço Margarida e a encaro.

-Provavelmente não ressucitara esse ano. — Peguei o calendário. -Dou cinco anos para ela, depois disso saberemos dela. Melissa é uma mulher que não consegui ficar por muito tempo quieta.

Mel

Abro meus olhos rapidamente encarando o céu azul e árvores no alto, sinto pingos de chuva no meu rosto, mas o que me fez acordar de vez mesmo foi a dor que senti.

Gritei sem conseguir me conter, merda... Toquei minha barriga e tentei olhar ao redor, meu vestido estava mais molhado que qualquer coisa, sem contar no chão que havia sangue, tal qual me apavorou.

-Não, não... Agora não meu pequeno... — Gemi tentando me levantar. -Preciso de ajuda... Você precisa esperar. Aaaaaaah... — Gritei.

-Moça... — Ouço e tampo minha boca em seguida, mas um gemido meu me denúncia. -A senhora está ferida ou... Puta merda, está parindo.

-OLHA O JEITO QUE FALA COMIGO. — Gritei sentindo mais uma dor infernal.

-Eeii calma...

-Fica longe. — Falei jogando um galho nele.

-Não vai me machucar com um galho.

-Sai daqui... — Gritei chorando.

-Eu posso te ajudar.

-Já fez algum parto antes? — pergunto sentindo um alívio depois de tantas dores, ele se aproxima abrindo minhas pernas e me encara. -Por quê eu nunca tive um filho antes.

-Eu era pequeno, vi o nascimento do meu irmão e a entrada da minha mãe estava bem... — Ele fez um movimento me fazendo ficar confusa.

-Estou parindo uma criança no meio da floresta na chuva, seria bom se você usasse palavras. — afirmei brava.

-Maior, estava bem maior... — Ele fala e grito sentindo outra pressão. -É nessas horas que você deviria forçar... — assenti forçando a saída da criança.

Minhas estruturas pareciam se quebrar, quanto mais eu forçava mais dor eu sentia.

-A criança não vai nascer assim. — ouço o rapaz e o olho.

-Me ajuda... — sussurrei chorando.

-Vou forçar. — Ele disse me fazendo assentir.

Suas unhas foram substituídas por garras rapidamente e antes que eu pudesse reagir senti uma ardência horrível na minha menina.

Ele, literalmente falando, estava me rasgando, gritei alto e quando ele pediu eu forcei mais uma vez e dessa vez senti partes minha se abalar que nem sabia que existia.

A chuva era tão forte que quase não conseguíamos nós ver, sangue já banhava o moço que me ajudava.

Sinceramente não sei quanto tempo se passou e não importava muito para nenhum dos dois, aquela dor me fazia perder qualquer noção de tudo.

de repente o silêncio reina entre nós, entre aquela chuva e a floresta barulhenta.  Tudo diminuiu, a chuva, minha dor e toda aquele pressão se vai, ao ouvir o choro do meu bebê.

Fecho meus olhos sem acreditar que isso está realmente acontecendo, toda aquela dor e ardência que senti foram diminuindo.

-Eeii... Olha eu aqui mamãe. — Abro meus olhos encarando o belo moço a minha frente

Cabelos castanhos, um azul agua em seus olhos e um sorriso bonito, ele realmente é muito bonito.

Ele coloca meu bebê em meu colo e eu o encaro, que azul lindo meu bebê tem em seus olhos, sorri deixando algumas lágrimas cair.

-Melissa, mas pode me chamar de Mel. — Falo estendendo a mão.

-Wesley, mas pode me chamar de Wes. — afirmou apertando minha mão.

-Esse aqui é o Arthur. — Afirmei acariciando o rosto do meu bebê.

-Um belo nome. — Afirmou me fazendo rir.

-Obrigada... Huumm, pode me levar pra casa?

-Claro que sim. — Ele diz sorrindo.

Arthur, meu pequeno e belo Arthur.

O Supremo Alfa ~APOLO E MELISSA~ (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora