09 Mel.

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Depois de um tempo ali, sentada imaginando quem poderia ser meu tão esperado companheiro, vou até Apolo e estendo o braço a ele, trato é trato.

-Pode ir. — Fala me fazendo arregalar os olhos.
-Como é? — Pergunto recolhendo a mão.

-Sua família nunca virá pessoalmente e você me pediu para ir, e eu estou deixando. Vá. — Ele entra na casa e sem perceber, deixo uma lágrima cair.

Mas por que diabos estou chorando? Apolo iria me usar e me mandou ir embora, isso significa que eu nunca fui importante para ele de fato.

Suspiro e tento acalmar a raiva que me toma, mas porquê diabos ele me fez ficar aqui sendo que me mandaria embora rapidamente, se arrependeu de ter colocado uma feiticeira dentro da alcatéia dele, com certeza.

Não vou ficar mal, Apolo é um lobo e eu uma feiticeira, não temos nada que nós conecte, vejo David trazer um cavalo até mim e um sorriso se forma em seus lábios.

-Ele realmente não me quer aqui, né? — Pergunto e abraço o cavalo. -Vou ficar bem. — Falo para mim mesma, subo no cavalo e suspiro. -É melhor eu ir mesmo.

-Um conselho Mel, Apolo é mal humorado e gosta de contrariar seus desejos e vontade, não o deixe. — David diz e mais um suspiro sai de mim.

-Não estou deixando-o, ele quem me mandou ir embora. — Falo firme.

-Vou com você Melissa. — A feiticeira que eu nem sei o nome se aproxima em cima de um cavalo.

-Iiii garota, é melhor ficar. Vou atrás da família Clark e suponho que não vai ser nada bonito. — Falo e ela ri.

-Vivi com os humanos, nada é mais horrível que isso. — Ela diz e eu dou risada.

-Ook, vamos embora. — Falo e sinto seus olhos me queimar.

Olho para o segundo andar e la está ele, em uma varanda me olhando, meu maior desejo é que ele desça correndo e me impeça de ir, mas me curvo, demonstrando respeito e agradecimento, ele acena com a cabeça e assim faço o cavalo correr.

{……}

Estamos a dois dias viajando, minha casa não era tão perto quanto eu estava imaginando ser, descobri que estou um pouco longe, dois dias e meio de viagem, mas no final valerá a pena, pelo menos eu espero.

Amanhã de tarde chegaremos e eu estou até que aliviada por isso, vou saber se os boatos é real, preciso saber.

Já a feiticeira, descobri que seu nome é Margarida, e a criança, bom, ela não deu nome, pois queria que o pai nomeasse a criança, não a culpo, ser enganada e ainda sim amar deve ser horrível, mas com certeza não podem evitar.

Margarida foi pegar água enquanto sua filha dormia na rede de flores que fiz, o vento gostou bastante dela, os dois vivem brincando o que me faz rir, ouço um grito e sei que é da Margarida.

-Vento, cuida dela. — Falo e saiu correndo atrás da Margarida.

Corro por uns três minutos no máximo, ouço o barulho da água e de galhos quebrando, devem estar em um grupo grande, me aproximo para olhar e confirmo o que eu disse, no máximo uns vinte homens.

Uma ruiva desce do cavalo e se aproxima da Margarida que está caída no chão com algumas espingarda apontada para ela, revirei os olhos, por que tem sempre que envolver as armas?

-Esse colar é muito lindo... — A garota diz animada e toca nele.

-É meu amuleto, não pode levá-lo. — Margarida fala segurando o colar, como ela pode deixar o amuleto a mostra?

O Supremo Alfa ~APOLO E MELISSA~ (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora