46 Mel/Apolo.

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~Boa Leitura~

Subo em meu cavalo e corro em direção ao penhasco, passo pelo lago enorme que tem mais pedra do que água, sigo por um jardim de girassol e chego no penhasco, vejo um lobo na ponta e suspiro por ele ainda estar aqui.

-Desse jeito vai acabar caindo. — Falo e o lobo me olha.

Dou um sorriso me aproximando, enquanto ele vem até mim e se transforma em pessoa, me lança um sorriso e corro ao seu encontro, ele me abraça e toma minha boca com urgência.

-Senti tanto sua falta. — Ele sussurra e eu dou um sorriso beijando o de novo.

-Tambem senti.

-Como foi com sua família? — Ele pergunta e eu me sento na ponta do penhasco.

-Horrivel. — Ele se senta ao meu lado. -Falei que os lobos não são nossos inimigos, tentei dizer como foi, mas...

-Mas eles não aceitaram. — Neguei 

-Eles nunca vão nós aceitar juntos Apolo, eles vão te matar na primeira oportunidade.

-Não vou fugir. — Ele toca em meu rosto. -Você também deveria ficar e lutar.

-Não, vamos fugir juntos e sobreviver.

-Vamos sobreviver lutando Melissa, se não lutarmos aí sim que nunca viveremos.

-Você não entendi não é? — Me levanto. -Eles vão te matar e vão me fazer assistir. — Gritei.

-Melissa, tem tão pouca fé em mim? — Ele diz calmo com um sorriso de canto, se aproxima devagar e me toca. -Se eu lutar, vou lutar pra vencer. — Suspiro.

Como ele pode ter tanta certeza disso.

-Tudo bem... — Sussurro, pois ele sabe que não consigo resistir com ele tão perto.

-Eu te amo e se for para me separar de você, é melhor eu estar morto mesmo. — Derramo uma lágrima solitário. -Te amo, ouviu? — Ele limpa minha lagrima e toma minha boca.

Eu também te amo e não posso viver sem você Apolo.

Me sento na cama com o coração acelerado, isso foi um sonho ou o que? Olho para o lado e vejo Apolo dormindo ao meu lado.

Ja faz cinco dias que Apolo não para em casa, toda vez que fica brigamos por conta da Jade, aquela garota é mais cínica que a Flora, odeio isso, Apolo está tão chato, tão impaciente comigo que resolveu simplesmente fingir que não existo, me jogo do lado dele e suspiro.

Aquele Apolo do meu sonho era tão bom comigo, tão carinhoso que se eu pudesse ficaria com ele, quando ele me tocou, meu corpo se arrepiou como sempre acontece com Apolo, bagunço meu cabelo e percebo que não vou conseguir dormir, estou inquieta e vejo Apolo dormindo tão belo, a mais que diabo é isso, o que acontece comigo hoje em?

Volto a suspirar e a olhar para o Apolo, o que será que eu quero? Se eu quero transar, é só acordar o Apolo, mas se for alarme falso?

Só vou deixar ele mais bravo comigo e é bem capaz de ir para o sofá na sala de tanta raiva, suspiro mais uma vez, só que dessa vez foi de frustração, quer saber? Que se dane Apolo, se está me dando vontade ou é simplesmente alarme falso, vou acordá-lo sim, quero transar.

Apolo.

Minha paciência esses dias foi péssima, briguei com todos meus betas, matei quem poderia me dar informações importantes e só para piorar vivo brigando com a Mel, não sei mais o que fazer para ela acreditar que eu só quero ela e não Jade ou Flora, ou qualquer outra mulher.

Acredito que seja por isso que ela nem transa comigo, talvez minha falta de paciência seja por isso também, não poder tê-la era como respirar ar tóxico.

Chego em casa mais uma vez tarde e Mel já está dormindo, fico a olhando, Mel não dorme mais em cima de mim, diz ela que estou a irritando, merda de mulher do cão, me deito ao seu lado e logo caiu no sono.

{……}

-Apolo. — Mel me chama e beija meu pescoço. -Acorda amor...

-Mel, me deixa dormir. Estou cansado. — Sussurro e me viro de bruços, ela sobe em cima de mim.

-Vida, estou com saudades... Se vira vai. — Ela me faz virar e beija meu peito.

-Estou com sono, já disse. — Falo grosso, mas não adianta em nada, pois ela rasga minha blusa e morde meu peito. -Mel. — Seus beijos desce e para no meu shorts. -Mel, o que você... — Minha fala é interrompida quando ela tira meu shorts com força e morde a cabeça do meu pênis, suspiro e fecho os olhos quando ela põe ele todo na boca.

Ela faz o vai e vem devagar o que me deixa maluco, sussurro seu nome e pego em seu cabelo, mas ela me dá um tapa na mão.

-Se me tocar, eu paro e vou dormir. — Levanto as mãos em forma de rendição, ela sorri e volta a botar meu pênis na boca.

Fecho meus olhos e ela aumenta a velocidade, a olho e ela faz tudo isso olhando para mim, merda, onde é que ela aprendeu isso? Sinto que vou gozar, mas não quero gozar assim e pelo jeito nem ela aguenta, pois sobe em cima de mim, me sento na cama e faço ela sentar com tudo.

Ela geme quando entro e me beija, ela começa a quicar devagar o que me faz querer dar uns tapas nela.

-Mel, para com isso. Por favor. — Sussurro, ela sorri e apoia sua mão no meu ombro e se movimenta rápido, isso...

Gemo seu nome e ela está ainda mais apertada do que antes, porra, aperto sua bunda e a aproximo ainda mais de mim, ajudo ela na velocidade e ela geme, como gosto disso, ela geme no meu ouvido.. Porra... Sinto meu pênis se apertar e sei que ela está prestes a gozar, aumento a velocidade e ela grita meu nome gozando junto de mim.

-O que foi? — Pergunto não entendendo o sorriso dela.

-Nada. — Ela me beija.

Sai de dentro de mim e se deita de bruços, fico a olhando incrédulo, que merda a Mel me usou, foi isso mesmo que acabou de acontecer, né?

Não, não mesmo, ela não é assim. Vou no banheiro e me limpo, esqueci da camisinha de novo, merda, espero que ela esteja tomando o remédio, principalmente na semana retrasada, espero que ela tenha tomado. Volto pra cama e me deito abraçado com Mel.

-Apolo, se afasta. Está calor.

-Ook.. — Falo frustrado.

Essa cadela realmente me usou.

O Supremo Alfa ~APOLO E MELISSA~ (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora