O Supremo Alfa ~APOLO E MELISSA~ (REVISÃO)

12 Mel/Apolo.

Ando com tanto ódio dentro de mim que acredito que qualquer um consegui apalpar, João ainda me surpervisiona enquanto eu coloco a madeira em uma pilha qualquer, dou um sorriso vendo o mesmo distraido com alguma mulher e eu faço o vento trazer diversas madeiras.

-Mel... — João grita e eu suspiro. -Sabe que Apolo proibiu você usar seus elementos.

-Mas eu não fiz nada. — Digo me virando com um sorriso no rosto.

-Vai ser nosso segredinho. — Ele diz e eu gargalho.

Sinceramente, não entendo Apolo. Uma ora ele me manda embora, outra ora me força a ficar e somente para piorar me faz trabalhar, dou uma parada me sentando ao lado do David que sorria ao me ver trabalhando.

-Parabéns. — Ele diz me fazendo o olhar de cara feia.

-O que seu alfa tem na cabeça? — Ele ri e suspira.

-As vezes até eu me pergunto o que ele tem na cabeça. — Sorrio.

O dia passou tão lentamente e doloroso, praticamente me arrastei para qualquer canto daquele enorme campo, eu suspirava enquanto tentava relaxar naquela rede improvisada.

O vento sempre foi muito bom em improvisos, eu me ajeito enquanto via o vento brincar com algumas flores, sinto que alguém se aproxima, mas não me importo, muito menos faço algum esforço para ver quem é.

-O que está fazendo? — Apolo pergunta e eu suspiro me aconchegando na rede.

-Estou deitada Apolo, não vou continuar.

-Entendo, mas eu quero saber o que faz... — Ele se posiciona na minha frente. -Aqui. Aqui fora. —Eu sorrio o olhando.

-Vai me levar para um quarto. — Pergunto passando a mão pelo seu peito e descendo em direção ao seu membro, mas ele segura minha mão e eu sorrio.

-Não, mas você deveria estar na casa das...

-Escravas? — Pergunto e ele suspira se ajoelhando.

-La tem um quarto para você...

-Não sou uma escrava Apolo.

-Eu sei, mas não é bom dormir aqui. Pode pegar um...

-Não fico doente. — Afirmo e o mesmo sorri.

Um sorriso tão belo que me faz querer beijá-lo, mas o que é que eu faço em? Ele é tão indecifrável, que eu não sei o que fazer.

-Pensei melhor. — Ele sussurra. -Se você quiser ir, pode ir..

-Está me expulsando, de novo? — Ele nega.

-Você já é uma mulher e sabe se cuidar sozinha, não posso lhe prender Melissa... Muito menos te forçar a trabalhar...

-Ook..

-Você vai? — Sorri com a cara de quem não quer nada, mas na real está mais interessado do que eu mesma.

-Não... Não vou. Se você deixar, quero ficar por aqui. — Ele abre o melhor dos sorrisos e assenti.

-Pode até morar. — Gargalhei.

-Será temporariamente, prometo. — Ele sorriu e se levantou mais tranquilo agora.

-Boa noite Melissa.

-Boa noite Apolo.

Apolo narrando

Eu a vejo dormir daqui da minha sacada, ela parece gostar de se movimentar tanto no meio da noite, deve ocupar a cama toda, riu com meu pensamento e termino minha bebida.

Faltam só dois dias para essa maldita lua, sinto que a mesma mexe com minhas estruturas a dois dias de distância, acredito que terão  que me prender com varias correntes, me dopar com veneno de lobo e me deixar desacordado de preferência.

-Precisamos dela. — Ouço meu lobo falar e sorrio.

-Sim... Preciso dela. — Deixo o copo de canto e vou para cama.

Precisava dormir um pouco e parar de pensar nela, depois de bater em meu travesseiro e rodar na cama, consegui relaxar e dormir.

-Calma... — Ela sussurra tirando minha blusa e beijando meu peitoral.

Eu tento tocar seu corpo, mas a mesma me faz encostar e sentar na mesa, me impedindo de tocá-la, sorrio ao ver seus beijos descendo para meu membro.

Ela arranca minha roupa e toca meu membro tão lentamente que me faz fechar os olhos, seguro seu cabelo a ajudando no ritmo, ela me engole e posso sentir sua boca pequena e quente me engolindo de forma tão indecente.

-Mel... — Sussurro não aguentando mais.

Me libero em sua boca e ela engole tudo rindo e me da um selinho, eu a pego com tudo e jogo a mesma na mesa, ouço seu grito pelo susto e sorrio beijando sua boca, sentindo meu gosto.

Logo paro de beijá-la e dou atenção ao seu corpo, esse corpo o qual eu desejo tanto tocar, beijar, chupar, morder e até mesmo dar uns tapas, mordo levemente o bico do seu seio ouvindo ela gemer.

Faço isso no outro e desço para sua vagina, como senti vontade de tocá-la passo minha língua e a vejo se contorcer, como é bom saber que fui eu quem a fez gemer e sentir prazer.

Depois de chupa-la e lambe, sem contar nas cutucadas que a fez gozar em meu dedo, Lembo seu líquido e beijo fazendo ela sentir seu próprio gosto,

Eu a faço deitar na mesa e me arrumo em sua entrada, já estava sentindo ela me engolir...

-Apolo.. — Ela fala e eu a olho parando.

-Oi.. — Sorri e toquei sua boca, e antes que ela respondesse a beijo.

-Acorda.. — Ela diz rindo. -Acorda..

-Como?

-PORRA APOLO, VAI HIBERNAR CARALHO. ESTAMOS ATRASADOS. — Me sentei com tudo e vi David em pé e Melissa sentada na minha cama.

-Aah, graças aos deuses. — Ela diz me abraçando.

Esse abraço qual me fez sentir seu cheiro de rosas e mel, tudo junto e misturado, como uma única fragrância.

-O que você está fazendo aqui? — Pergunto vendo que estou só de cueca e mesmo que eu não o vejo ou o toque, sei que estou excitado.

-David me chamou, disse que você estava morto.

-Disse que ele parecia estar e não que estava. — Ela dá de ombros tirando um pano da minha testa e colocando na água.

-É melhor você descansar, está chegando a lua e com tanta droga no seu organismo pode passar mal e se bobiar, pode chegar a morrer.

-Que droga? — David pergunta e ela o olha.

-Nenhuma. — Digo ríspido e ela espreme o pano me fazendo deitar em seguida.
-Precisa descansar Apolo. — Ela volta a colocar o pano na minha testa e pega outro passando pelo meu pescoço e peito.

-Ta.. — Sussurro sentindo o sono me pegar. -Mas é só hoje...

-Vou avisar que o alfa não está disposto. — David diz e sai.

Meus olhos começaram a se fechar, não sabia a hora e sinceramente não me interessava, estava morrendo de sono e dor, sem contar no desejo que tinha por Melissa.

Sei que o veneno ainda está agindo e talvez até me faça fazer coisas que não devo, mas quem se importa, certo? Estarei não sendo eu.