“Você me coloca em seus braços e então, eu estou em casa"
Eu estava imóvel da cintura para baixo, sem sentir minhas pernas ou até mesmo os meus dedos dos pés. Era um sensação extremamente horrível, como se eu tivesse perdido meus membros inferiores. Estava ligada a uma sonda que a enfermeira checava a cada duas horas assim como minha incisão.
A única notícia que tive de Hannah, era que ela era linda e pequenininha. Por ter nascido prematuramente minha filha tinha que ficar em uma incubadora recebendo banho de luz, e medicamentos até que ganhasse mais algumas gramas. E eu estava presa a minha cama quase a manhã toda.
Todos estavam no meu quarto, incrédulos e revoltados com o que Elena fizera e Jared jurou encontrar ela até no inferno se fosse preciso mas que ela iria pagar pelo o que fez. E eu por outro lado só queria pegar minha filhas no braço.
-Margot, eu a vi. Ela é linda. – Marina disse com suas íris brilhando, e um sorriso largo.
-Ela é mesmo. – completou Shannon. Marina deu uma rápida olhadela para ele, ao mesmo tempo ele lhe lançou um sorriso do qual fez as bochechas da minha amiga rapidamente ficarem vermelhas. Eu não disse nada, mas era uma ótima observadora.
Todos ficaram quase por uma hora no meu quarto, eu tentava me manter concentrada no que eles estavam falando mas minha cabeça só focava na minha filha, céus, eu queria tanto vê-la. E odiava todos eles por estarem ali se gabando de a terem visto quando eu deveria estar ao lado dela, segurar suas mãozinhas pequenas e dizer que estou aqui com ela.
Quando finalmente eles foram embora, apenas Jared ficou comigo no quarto.
-Não seja tão avoada, Margot. – ele disse sorrindo e deslizando a ponta de seu dedão pela minha bochecha. – logo você irá vê-la.
Eu pisquei rapidamente espantando meus pensamentos e olhando em seus olhos brilhantes. Brilhantes até demais.
-Você foi ver ela? – perguntei. Ele sorriu e retirou seu celular de seu bolso contente.
-Olhe. – e logo me estendeu o aparelho sem que seu sorriso se diminuísse, nem por centímetros. Ele estava extasiado de felicidade.
-Ah meu Deus! – as palavras vieram seguidas de lágrimas, lágrimas de felicidade. Jared havia tirado algumas fotos de Hannah, Deus, ela era realmente pequenininha. A pele ainda estava enrugada e avermelhada, havia tubos conectados a ela mas mesmo assim, ela era a criança mais linda que meus olhos já viram.
E olhando aquelas fotografias, meu coração pesou. Ela não tinha nem 24 horas de vida e já tinha que lutar para sobreviver, não era isso que eu queria para ela. Eu não queria que ela fosse como eu, que desde nova teve que lutar para permanecer viva.
-Eu devia ter protegido ela. – eu falei olhando para Jared – ela deveria estar segura comigo.
Ele então rapidamente tomou o celular de minha mão e me abraçou, meu rosto encontrou seu peito quente, em um consolo eterno. Sua mão pesava sobre minha cabeça por trás dela, enquanto ele tentava tomar toda minha dor para si.
-Shh... Você a protegeu. – ele sussurrou – Você cuidou muito bem dela.
E ao ouvir essas palavras tudo que eu conseguia fazer era chorar como uma criança, eu estava feliz que ela estivesse viva mas odiava que o mundo já fosse tão injusto com ela. Ergui meus olhos em busca dos lábios que soltava sussurros calorosos e consoladores em meu ouvido, e rapidamente os encontrei a minha espera. Levemente abertos e molhados como se estivessem esperando por aquilo ah tempos mas antes de finalmente calar minhas lágrimas e me perder em seus beijos, levantei meus olhos para ir de encontro com os dele... apesar de azuis, como os meus, não eram exatamente iguais. Sua íris azul havia uma espécie de vibração calorosa e alegria, ele era um homem completo agora, ele era rico, muito rico, tinha uma filha e a mulher que amava estava em seus braços, ah, aqueles olhos azuis estavam tão diferentes do dia em os vi pela primeira vez... sedentos, perdidos, uma raiva que atravessava qualquer ser humano mas quando encontravam-se aos meus, enchiam de uma espécie de perdição e amor. Eu era a porra da perdição de Jared Leto.
Eu não me sentia nem um pouco mal ao deduzir isso. Ele era a minha perdição, e minha casa. Quando as pessoas souberam que eu abri mão de tudo por ele, elas me perguntaram “por que?”, mas não há razões para explicar isso para pessoas quem tem um lar, eles não tem ideia de como é procurar segurança em outras pessoas, ter um lugar aonde eu poderia descansar minha cabeça.
Eu sempre fui uma garota incomum, minha mãe me disse uma vez (uma das poucas coisas que lembro dela ter me dito) que eu tinha um alma de camaleão, sem uma bússola de moral apontando para um ponto fixo, ou apontando para o norte. Apenas uma indecisão interior, tão ampla, ondulante e profunda como o oceano. E talvez todas as coisas que aconteceram-me, trouxeram-me aqui, aos braços dele, que ao contrário de mim era calmaria.
Mamãe estava certa. Jared Leto era o meu norte que por anos eu havia perdido, confusa e indecisa no meio de um furacão de acontecimentos que dizimaram meus sonhos e espalhara-os como estrelas no céu escuro da noite, aos quais eu faziam pedidos todas as noites novamente, meus sonhos brilhantes e fragmentados.
Desviei nossos olhares daquela linha imaginária que nos prendia e apaixonadamente o beijei. O beijei como se pudesse agradece-lo por ter me encontrado, me amado, me feito sua. Por ter buscado em algum lugar da minha alma escura e perversa, a garota boa e doce que um dia fora obrigada a ser silenciada pela mulher maligna e egoísta que eu deixara tomar as rédeas da minha vida. A única forma de sobreviver em meios ao terror que eu já vivera, ele não era meu salvador, com certeza não. Mas Jared Leto era sem dúvidas a razão pela qual eu vi valer a pena deixar todas as minhas armaduras ruírem para deixar a garotinha perdida finalmente saciar o que sempre quis desde que era uma criança: ser amada.
Ah malditos olhos azuis, malditos lábios, maldito Jared Leto! Que me fazia desmanchar-se em seus braços fortes e grandes, totalmente masculinos. Eu o amava como se tudo dependesse daquele amor, daquela entrega.
Sem que eu conseguisse me mexer da cintura para baixo, Jared deitou-se comigo na pequenina cama. E mesmo que ele fosse grande, coubemos perfeitamente. Eu caberia perfeitamente em seus braços em qualquer lugar. Ele beijou o topo da minha cabeça, mas não antes se beijar meus olhos molhados pelas lágrimas que escorriam, tomando toda a minha dor para si. Escondi meu rosto em seu peito forte, e me deixei ser envolvida pelo seu perfume forte e doce ao mesmo tempo, me sentindo protegida com seus braços fortes ao meu redor, e sem que nem eu mesma percebesse, caí em um sono. Talvez fosse o melhor descanso que tive em semanas.
Eu sonhava com o oceano, eu podia ouvir as ondas do mar e quase sentir o gosto do sal que provinha dele sobre minha pele, meus lábios e até em meus cabelos.
-Jared... – eu gritei a procura dele naquele deserto, onde só havia eu e o mar. Onde ele estava? Ela havia me deixado! Me deixado. Ele não podia me deixar, não agora, não agora que tínhamos uma filha e... desesperada eu corri por uma longa e aparentemente infinita estrada de areia desértica, e a cada passo que eu dava o mar tornava-se mais inalcançável. Mas eu não queria o mar, queria... queria o azuis dos olhos dele. Queria ele, ele não podia me deixar! Não podia me abandonar sozinha com Hannah.
Areia, areia, areia, era tudo o que eu via quando o mar já havia sumido atrás de mim. Eu parei, rodando em meus calcanhares.
-Jared! – gritei – Hannah – gritei novamente. Eu não podia acreditar que eles haviam me abandonado.
-Calma, srta. Robbie! Calma. – eu ouvi a voz distante e preocupada dizer e em seguidas pressões sobre meus braços que queriam desesperadamente me imobilizar. – Alguém chame a Dra.
Eu me debatia contra aquelas mãos pequeninas mas fortes que queriam me manter presa naquele lugar de solidão e tristeza onde de uma hora para outra, o céu tornara-se escuro e cinzento. Luzes de trovoadas tomaram conta e toda a areia sobre meus pés descalços começaram a subir conforme o vento forte assoprava.
-Margot! – ouvi uma segunda voz me chamar, mais firme, mais rígida.
O mar voltara, dessa vez agitado e violento vindo em minha direção.
-O que está acontecendo? – a voz dele... a voz dele invadiu aquele cenário caótico e então a tempestade... a tempestade estava se dissipando e o mar voltando ao seu limite. – Mag, Mag!
Eu bati meus olhos algumas vezes antes de abri-los. Mas assim que o vi, me abraçando e me chamando, meus olhos saltaram e agarrei seu pescoço em um abraço tão forte que quase o estrangulei.
-Estou aqui. – ele dizia acariciando minha cabeça sem se importar se estar sendo estrangulado pelos meus braços finos.
-Nunca me deixe – eu implorei lembrando da sensação que sentira no sonho... pesadelo. Todos que eu amei, todos que deveriam me amar, me abandonaram. Todos. Ele não, eu não aguentaria tamanha dor de ser deixada por ele. De ser abandonada por ele. – nunca me deixe sozinha. – implorei novamente em lágrimas e todo o meu corpo foi contido pelo seu em volta de mim. Apesar dos tapas, socos e arranhões que eu o acertei enquanto me assustava em meu pesadelo, ele continuou tentando afastar meus demônios e me abraçar com força para lembrar-me que o meu lugar era dentro de seus braços.
Meu corpo foi aos poucos relaxando, fui novamente entrando na realidade em que estava. Ele me segurava em seus braços e eu me sentia em casa. Engraçado como antes eu não conseguia decidir se ele poderia sim ou não me amar daquela forma, mas ele apareceu e me tirou do chão desde o começo, Jared estava me aceitando com tudo.
Ele fez cair toda a minha máscara ruim. Agora ele teria que lidar com a garota que se escondeu por tanto tempo, com seus traumas e medos, suas inseguranças e também com sua coragem e força, sexualidade e malícia.
-Eu espero que você me segure assim toda vez que eu cair. – eu falei próximo ao seu ouvido ainda o apertando com força e sentindo nossos corações baterem em sincronia. – o mundo está desmoronando sobre mim... tudo que eu fiz. E eu não consigo encontrar uma forma de ser amada. – continuei falando.
-Eu nunca vou querer te deixar, e eu não posso te ver sangrando e não querer curar cada ferida sua. – ele falou também em meu ouvido com sua voz rouca e extremamente sexy – eu as abri, não foi? Então deixe-me cura-las, Margot. Deixe-me cura-la com meu amor. Cada medo, cada dor.
Eu apertei meus olhos sentindo o baque de suas palavras me baterem com força.
-Eu nunca me abri assim, nunca amei assim até você.
-Isso prova o quanto fomos feitos um para o outro. – ele disse com um sorriso lindo que eu tinha certeza que fazia minhas íris azuis brilharem.
Ele selou nossos lábios em um beijo rápido mas maravilhoso, que eu queria pelo resto da minha vida.
Naquela noite eu já estava novamente sentindo minhas pernas, o que era maravilhoso. E também já estava me alimentando bem, mas assim que recuperei meus membros inferiores após a anestesia implorei para que me levassem até minha filha. Em uma cadeira de rodas, fui empurrada pela enfermeira até o andar da neonatal onde Hannah estava, havia outros bebês ali. Alguns mais frágeis do que ela, outros tão pequeninos que eu podia dizer que mal tinham seus órgãos desenvolvidos, Hannah estava saudável, todos os órgãos formados corretamente, ela era apenas pequenina e precisava de mais algumas vitaminas e quilinhos antes de ser liberada do hospital, pois ainda estava desenvolvendo seu sistema imunológico mas minha filha estava fora de riscos.
-Você pode toca-la – o Doutor muito simpático disse abrindo a incubadora e a retirando de lá com cautela. Ela estava presa a algumas maquinas pois ainda não respirava direito, algumas injeções das quais recebia vitamina e tubos que a alimentava. E nos braços do dr. Karev ela parecia menor ainda, talvez por ele ser um homem forte mas ela parecia tão frágil.
-Pode pega-la, amor. – Jared disse e foi então que eu notei que estava paralisada enquanto o Dr. Me estendia minha filha. Senti cada musculo do meu corpo duro.
-A-acho melhor não. – falei mordendo o lábio inferior em seguida. Deus, eu queria tanto segura-la mas se eu a machucasse? Se a ferisse? Ela era tão pequenininha que eu poderia deixa-la cair e nem notar. Sua pele parecia tão frágil às minhas unhas grandes e afiadas.
-Sabe... ah estudos de alguns pacientes como no caso dela, que após o contato com a mãe, eles melhoraram consideravelmente. – o Dr. Disse aninhando-a em seus braços. – ela é mais forte do que você pensa. Não vai machuca-la, muito pelo contrário, vai ajuda-la. Os bebês ficam muito estressados quando estão sozinhos com estranhos. – ele concluiu e disse como se tivesse lido meus pensamentos. Oh céus... eu não queria machuca-la mas ela era tão linda. E se o que o dr. Disse fora verdade então ao menos eu poderia ajuda-la.
Com os braços trêmulos eu estendi minhas mãos para segura-la, e com calma ele a depositou sobre o meu colo. O medo atravessava meu peito, medo de tudo, quando olhei para ela até tive medo da nossa primeira briga na adolescência
E ao mesmo tempo em que o medo fazia-me se sentir incapaz, a felicidade e êxtase em ter Hannah em meus braços foram maior do que qualquer coisa.
Eu fui liberada na semana seguinte, mas Hannah teve que permanecer internada por mais dois meses. Dois longos meses, que eu passara sentada em uma poltrona ao seu lado na neonatal, eu já estava tão familiarizada com as pessoas ali que rapidamente fiz amizades. Eu não me alimentava bem, não dormia bem, com os dias fui cada vez mais emagrecendo e ganhando olheiras e depois de algumas semanas eu mal podia acreditar que um dia eu já fui a mulher mais cobiçada e desejada. Mas do que isso importava? Eu não podia ficar longe dela, não podia deixa-la sozinha. Quem estava a frente da agência era Marina, eu não tinha cabeça e muito menos paciência para tomar decisões profissionais e Jared, ah pobre Jared. O coitado do meu homem tinha que se preocupar com a filha, a mulher e a empresa. Ah dias eu não dormia em casa mas fazia questão que ele dormisse, alguém tinha que permanecer bem. E apesar disso, Hannah estava ganhando peso, onde antes se via as pequenas costelas, já podia-se ver uma barriguinha mais saliente de bebês, aquelas gordinhas e rosada que a gente tem vontade de morder. Os dedinhos outrora finos, já estavam gordinhos, e os olhos! As os olhinhos finalmente abertos eram azuis, e eu sabia que com os dias iriam clarear mais, o cabelinho ralo escuro, ela não precisava mais de tubos, apenas vitaminas.
E foi com três quilos e duzentas gramas, no final do segundo mês, que ela ganhou alta. Que nós ganhamos alta. Liguei e gritei para Jared que finalmente nossa filha estava bem para ir embora e em menos de vinte minutos ele estava no hospital para nos buscar.
Assim que chegamos na mansão, fomos recebidos com uma festa com direito a doces e balões. E todos queriam pega-la, mas eu não queria tirar minha filha de meus braços, não depois de tanto tempo em que ela ficou na incubadora como um bichinho assustado. E a primeira noite em nossa casa, depois de tê-la posto para dormir eu ainda estava ansiosa. Não sabia mais como era dormir sem ela, sentia que no meio da noite qualquer coisa poderia acontecer e mesmo que Jared tivesse redobrado a segurança, colocado uma câmera em seu quarto e fechado as janelas e portas, eu ainda estava apavorada.
-E se ela sentir minha falta? – murmurei para ele.
-Ela precisa aprender a dormir sozinha, Margot. E você também – ele disse firme se deitando ao meu lado – o quarto dela é ao lado do nosso, qualquer coisa nós vamos conseguir ouvir.
Eu mordi meu lábio apreensiva, mesmo que eu soubesse que estava bem, eu não me sentia bem.
Ele, percebendo isso, aproximou-se devagar e segurou meu braço puxando-me para um abraço seguido de um beijo.
-Ela está bem, você cuidou dela. Agora me deixa cuidar de você, hum? – ele disse baixo, segurando meu queixo com a ponta de seu dedo, levantei meus olhos para ele e sorri. Ah, meu homem, meu Jared, minha paixão. Ele tem sido tão paciente, tão compreensível, ele merecia mais. – está tudo bem agora, Margot. – disse e depois de muito tempo eu concordei com aquelas palavras. Estava tudo bem.
Com delicadeza, seus dedos deslizaram de sobre minha face, passando pela minha clavícula chegando ao meu ombro, aonde ele abaixou a alça de minha camisola que silenciosamente caiu sobre o chão, revelando-lhe meus seios fartos e já notavelmente excitados, eu estava usando apenas uma calcinha de algodão.
Ele me puxou bruscamente para um novo beijo, dessa vez mais intenso, do qual nós dois nos entregamos até cairmos sobre a cama, minhas pernas estavam uma de cada lado de seu corpo enquanto ele se debruçava sobre mim, beijando todo meu pescoço, ombros... voltando aos meus lábios sedentos por mais daquele beijo, sua mão sempre tão ágil e nada delicada encontrou meus seios dos quais ele apertou me fazendo soltar um gemido baixo em seu ouvido, o que o fez soltar um sorriso que só me fez molhar mais minha intimidade que ao sentir seu sexo rígido pressionando-a por cima da calcinha e de sua roupa, se contorceu-se mais de pura excitação e desejo.
-Muita roupa – falei abafada pelos seus beijos distribuídos por todo o meu corpo.
Ele sorriu e rapidamente retirou a camisa social, então notei que todo estresse que esteve passando foi descontado em horas a fio de treinos pois seu corpo estava maravilhoso, os braços fortes e musculosos, as veias saltando por conta da excitação, óh céus, ele era minha perdição.
-Não precisa ficar olhando apenas, eu sou todo seu. – ele disse com um sorriso safado entre os lábios. O filho da mãe sabia que minha calcinha já era só de olhar para aquele corpo.
No minuto seguinte ele estava nu, e voltou a se debruçar sobre mim devorando meus lábios e me fazendo soltar gemidos manhosos. Sua mão que estava apertando meio seio ligeiramente desceu pelo meu ventre por de baixo do pano da calcinha e encontrou o ponto pulsante entre minhas pernas, onde já estava clamando por ele. Seus dedos deslizaram com facilidade pelos meus lábios molhados e ele sorriu gostando da forma de como eu era tão dele, logo seu dedo me fez soltar um gemido um pouco mais alto quando foi introduzido em mim, ele enfiou um, depois dois e sem dó começou a dar estocadas ritimizando com meus gemidos que estavam ficando cada vez mais altos.
-Está tão gostosa gemendo desse jeito só com meus dedos – ele falou em meu ouvido com aquela voz grossa e extremamente sexy que eu jurava pelos deuses, que era o meu inferno. Eu não conseguia responder, porque seus dedos causavam em mim sensações maravilhosas que me fazia querer que ele fosse cada vez mais longe com aquilo.
E parecendo saber do que eu queria, soltou-me na cama e puxou minha calcinha a jogando em qualquer lugar do quarto, virou-me de bruços e empinou minha bunda para ter uma visão melhor da minha intimidade que estava em chamas por ele.
Ele passou novamente os dedos por entre meus lábios me roubando gemidos manhosos, e novamente seus dedos voltaram a me fuder, mas senti minhas pernas tremerem quando sua língua encontrou o ponto pulsante, ele sabia exatamente onde deveria ir para me excitar. Seus dedos e sua língua brincavam comigo, roubando-me gemidos altos dos quais eu não conseguia controlar. Eu não queria controlar porque puta que pariu, ele estava me fodendo com os dedos e com a língua e aquilo estava externamente gostoso.
Mas então ele parou e eu choraminguei um pouquinho, recebi um belo de um tapa na bunda por isso. Depois suas mãos percorreram pelas minhas costas, e alguns beijos foram distribuídos ali, junto com mordidas nem tão leves enquanto ele se posicionava atrás de mim. Minha intimidade pulsou ao sentir seu pau rígido, duro, atrás de mim e ele percebeu o quanto eu já queria aquilo pois encostou a cabeça grande e rosada de seu pau na minha b*oceta e só para me provocar a mexeu um pouco para cima e um pouco para baixo, por dentre os meus lábios. Eu gemia só de pensar nele me comendo logo, e quando eu menos esperava ele enfiou em mim primeiramente devagar por conta do tempo em que ficamos sem fazer sexo, mas logo as estocadas foram ficando mais fortes e mais rápidas... estocada, estocada, estocada.
Seu pau saia e entrava em mim de uma forma fudidamente deliciosa.
Meus gemidos saíam altos e manhosos, e ele me comia como se eu fosse a porra da garota mais gostosa do mundo. Eu não queria que ele parasse, queria mais fundo, mais forte... tapas foram adicionados junto a suas estocadas o que fazia minha b*oceta e se contorcer querendo muito mais.
Com apenas um braço, ele ergueu meu tronco encostando nossos corpos, ele chupou meu pescoço e depois mordeu meu ombro enquanto continuava me fodendo.
-Caralho Margot... você tem que gemer assim pra mim? – ele disse apertando mais meu corpo, como se estivesse bravo mas na verdade estava se segurando para não acabar aquilo tão cedo. Eu sorri, soltando mais gemidos pois senti o êxtase subir pelo meu ventre, tomando conta do meu corpo e minhas pernas fraquejarem... aí estava, logo mordi meu lábio tão forte sentindo o prazer do orgasmo percorrer por todo o meu corpo, e ele me debruçou novamente sobre a cama me vendo tão fraca de prazer e prolongou meu orgasmo com suas estocadas e também agora em busca do seu o que não demorou muito pois logo o senti explodir-se dentro de mim e suas mãos apertarem o meu corpo ao sentir o prazer também percorrer o seu.
Ele deitou sobre mim e beijou meu ombro. Estávamos tão suados e mal tínhamos começado.
Durante a noite marcamos todo o nosso quarto, na penteadeira, no chão, no banheiro, Hannah não nos deixava dormir então perdemos totalmente o sono e foi muito, muito produtivo.
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A acompanhante (CONCLUÍDA)
Romance(+18) "Margot era uma acompanhante de luxo, mas não qualquer acompanhante. Era a garota mais requisitada e mais cara da agência. Após ter sido deixada pela mãe aos quinze anos para trabalhar como striper em uma boate qualquer na Califórnia e na busc...