Sad Girl

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“Sua garota ao seu lado, me deixa triste.”

Acabei acordando um pouco mais tarde do que todos na casa, quando fui até a cozinha todos já estavam tomando café. Os cumprimentei e me sentei a mesa, com um pouco de dor de cabeça.
-Ainda bem que acordou Margot, agora podemos finalmente contar a vocês. – Natalie disse animada, a voz aguda dela entrou na minha cabeça como se estivesse perfurando meu crânio. Estava cortando uma fruta e olhando para o prato, sem dar muita atenção para ela, parecia que ela e Jared haviam se resolvido – Jared e eu vamos marcar o casamento para mês que vem!
Ela disse animada, e todos ao redor comemoraram. A fruta escapou da minha mão e eu acabei cortando meu dedo sem querer.
-Ai! – falei reclamando então todos viraram a atenção para mim, levantei a cabeça tentando não olhar para ele mas sabia que os olhos dele estavam sobre mim. – sou desastrada – disse pegando um guardanapo e enrolando no dedo.
Eu não deveria estar chocada, aliás, desde o início eu sabia que ele se casaria, mas acho que meu coração descongelado começou a criar falsas expectativas que eu teria que destruir.
-Mag, quero que seja minha madrinha – eu arregalei os olhos olhando para ela. Meus lábios tremeram para soltar o obvio “não” mas ela abriu a boca antes que eu pudesse dizer.
-Ah por favor, por favor, por favor – implorou, todos estavam olhando para mim com caras feias, esperando a minha resposta. Por que não? Aliás, seria divertido ficar perto dele nesses momentos.
-Claro. – respondi, Jared abriu a boca rapidamente como se fosse dizer algo, olhou diretamente para mim, apenas sorri de lado para provoca-lo pois era notório o quanto ele desaprovava aquela decisão, Elena também abriu a boca irritada, mas não disse nada, aliás, não podia dizer nada sem estragar o casamento dos dois, bom Natalie ficou falando sobre o casamento todo o café da manhã, o que estava tornando aquele dia horrível. Assim que todos acabamos o café fomos arrumar nossas coisas para poder voltar para casa. Jared me parou no corredor segurando meu braço.
-Por que você aceitou?
-Vai ser divertido. – falei dando de ombros, tentei me soltar mas não consegui.
-Eu vi como você reagiu... você sabe que pode acabar com isso, não sabe? – disse olhando em meus olhos, abri a boca juntando as sobrancelhas.
-Eu não quero acabar com nada! Você deve se casar com ela.
Ele pareceu um pouco irritado e magoado com a minha resposta, não consegui decifrar direito, mas sua expressão era de quem não podia acreditar no que eu estava dizendo.
-Eu te disse para não se apaixonar por mim. – continuei.
-Não estou. – falou com os lábios tremendo.
-Que ótimo!
-Está acontecendo alguma coisa aqui? – Jared e eu congelamos, olhamos para Natalie juntos, Jared soltou o meu braço levemente e eu dei um passo para trás.
-Eu estava apenas parabenizando-o – falei sorrindo, mas ela olhava para nós dois um pouco assustada, como se sua mente estivesse gritando dizendo a verdade mas ela não podia acreditar.
Não queria acreditar. – Vou arrumar minhas coisas para irmos.
Saí dali e entrei no meu quarto com meu coração disparado, não por causa de Natalie mas por causa dele. Eu não ia me deixar ser vencida por esses sentimentos, essa atração. Vamos lá, Margot, você é melhor do que isso, todos sabemos que o amor não passa de uma ilusão boba, porque eu sei que tudo o que o amor faz com a gente é queimar, quebrar e se acabar. E eu não passaria por isso, de novo não.
Estava terminando de fechar minha mala quando a porta foi aberta.
-O que você quer? – perguntei de costas achando que era ele.
-Acho que ainda vamos nos ver muito – disse Elena, respirei fundo e revirei os olhos em seguida me voltando para ela.
-É uma pena. Não posso imaginar castigo maior para mim. – falei, ela sorriu de lado.
-Para mim vai se divertido ver você acompanhar Natalie se preparando para casar com o homem que você ama.
Ri balançando a cabeça.
-Eu não o amo! Só estou me divertindo... Agora saia daqui pois preciso terminar de arrumar minhas coisas.
Ela colocou a mão na cintura e se aproximou, logo levou uma mão até meu queixo e o apertou.
-Você não me engana – balançou minha cabeça devagar olhando em meus olhos – você é uma versão minha mais nova, esse corte no seu dedo não é desastre é raiva, é ciúmes! Não quer admitir para si mesma, mas você já se apaixonou por ele.
Senti a raiva subir pelo corpo, quem ela pensava que era para falar aquilo para mim? Peguei seu punho retirando sua mão do meu rosto e a empurrei.
-Não coloca sua mão nojenta em mim – disse com nojo – não estou apaixonada por ele. Se estivesse tiraria ele da sua filha em um piscar de olhos.
Ela riu novamente estralando os dedos das mãos, me olhou como se eu estivesse contando a mentira do século.
-O que aconteceu com você para ter tanto medo do amor?
Abri minha boca e arregalei meus olhos, ela estava indo longe demais falando coisas como se me conhecesse, como se pudesse me decifrar. Peguei em seu punho e a puxei para fora do meu quarto.
-Fique longe de mim! – disse ameaçadora, ela ainda estava rindo e eu só queria esfregar a cara dela no chão.
-Vou me divertir muito com você vendo-o se casando enquanto você vai passar o resto da sua vida sozinha. É o que você merece.
Cerrei os dentes e fechei o punho acertando-a no nariz, ela tombou a cabeça para trás e ia caindo.
-Cala a boca! – gritei – sua vaca velha e nojenta! Fique longe de mim!
E fechei a porta com força, me encostei nela respirando rapidamente, levei minha mão até meu peito e senti meu coração disparado. As palavras dela me deixaram sem folego, irritada. Passei minha mão na cabeça jogando todo o meu cabelo para trás. Eu não ficaria sozinha, não mesmo. Ele iria se casar e eu iria ainda me divertir muito, quem quer se casar e deixar toda a diversão de lado? Quem quer viver uma vida chata? Era o que eu pensava, era o que eu dizia para mim mesma, mas por mais que eu pensasse dessa forma meu subconsciente me acusava de tamanha hipocrisia. Peguei minha mala e desci as escadas.
-Estamos prontos? – perguntei.
-Sim. – disse Natalie – vou me despedir da minha mãe, ela está lá em cima.
E subiu as escadas correndo, Shannon, Constance e Jared estavam me olhando, com certeza minha alteração de humor era notória. Só queria sair dali logo e ir para minha casa.
Assim que Natalie voltou finalmente entramos no carro e voltamos para Los Angeles, Jared deixou Natalie primeiro em casa e depois foi me deixar em meu apartamento, foi um caminho silencioso, eu não queria ouvir a voz dele, ou falar com ele mas ao mesmo tempo queria.
-O que aconteceu entre você e Elena? – ele perguntou parando o carro na porta do meu prédio. Passei a mão na cabeça respirando fundo.
-Ela acha que me conhece – respondi – velha idiota. O que você tem? – falei, pois ele estava tenso, dando vários suspiros ao longo do caminho como se estivesse com seus pensamentos longes. Queria de uma vez entender o que estava acontecendo ali.
-Acho que não deveríamos mais nos ver. – ele falou rapidamente como se tivesse medo de desistir da fala no meio da frase, abri a boca olhando para ele. Não! É claro que não. Apertou mais a mão no volante e não quis virar o rosto para mim nem por um segundo.
-Não vai acontecer. – falei – não pode simplesmente dizer isso para mim.
Ele suspirou.
-Nós estamos nos divertindo – me aproximei dele, eu não queria parar de ver ele, era bom estar com ele, bom conversar, brincar, rir, e claro, o sexo também era ótimo. Não entendi o porquê dele querer parar com aquilo. – é por causa do seu casamento?
-Não é isso... É que... – respirou fundo novamente – não posso mais fazer isso. – e finalmente virou seu rosto para mim, seus olhos estavam tristes. Coloquei minha mão no seu rosto.
-Então o que é? Você se apaixonou por ela? – zombei, ele não riu, apenas cerrou os olhos e apertou minha mão retirando-a de seu rosto como se estivesse ofendido. Me aproximei mais dele e fiz um biquinho.
-Não pode simplesmente me dar tchau depois desse final de semana.
Seus olhos fitaram os meus lábios por alguns segundos subindo rapidamente para meus olhos. Eu não podia acreditar que tinha me tornado a fraqueza dele.
-O problema é que você só quer me ver, fazer sexo, quer que conheça cada parte do seu corpo, beije cada parte do seu corpo, desfrute de você inteiramente para depois ir, simplesmente ir embora.
Enquanto ele falava não pude evitar um sorriso maldoso em meus lábios.
-Que modo frio de descrever uma coisa tão quente. – Coloquei uma mão em sua perna e a apertei. – Não seja malvado comigo, você ainda nem se casou. Podemos nos divertir até lá, depois eu te deixo ser livre...
Terminei a frase sussurrando, ele ainda fitava meus lábios que estavam próximos dele.
-Não sei se devemos.
Quase revirei os olhos na frente dele, mas não faria isso. Me afastei dele abrindo a porta.
-Então tchau, Mr. J. Foi muito divertido! – Quando ia colocar um pé para fora ele me puxou e me beijou fortemente, retribui o beijo colocando as duas mãos em sua face. Fomos perdendo o ar e parando de nos beijar.
-Por que não pode me amar? – ele perguntou. Tinha mesmo que acabar com o clima?
-Não posso fazer planos de amor com ninguém, hoje estou aqui e amanhã posso não estar. Não tenho o costume de ficar.
Falei divertida, ele simplesmente balançou a cabeça, sério. Soltei minha mão e olhou diretamente para frente.
-Quando vou ver você de novo? – ele disse sério. Era como se ele fosse um viciado, um viciado que não queria ser dependente mas precisava das drogas. Ele queria ser capaz de dizer não, ele queria ser capaz de resistir mas não conseguia. Eu tinha virado o seu maior vicio.
-Eu te ligo! – coloquei minha mão em seu rosto novamente beijando sua bochecha. Desci do carro, peguei minha mala no porta malas e fui para o meu apartamento. Lizzy não estava em casa, então peguei meu celular que continha algumas ligações perdidas de Daniel e Angelina. Eu tinha dito para eles que daria uma resposta na semana seguinte, e já era a semana seguinte mas não consegui pensar muito bem nesse contrato com as mãos de Jared em volta da minha cintura. Então deixei meu celular de lado e fui até o meu quarto, cheirei uma boa quantidade de coca e me joguei em cima da cama.

No dia seguinte Natalie me ligou querendo que eu fosse urgentemente no apartamento dela, não havia nada de interessante para fazer então depois da academia fui ver o que era tão importante.
Bati na porta da cobertura.
-MAG! – gritou abrindo a porta e me puxando para dentro com força. – Essas são Lilian e Lara, minhas irmãs mais velhas e minhas madrinhas, assim como você.
Olhei para as garotas sentadas no sofá, as três pareciam ser idênticas, algumas coisas diferentes mas notavelmente dava para se saber que eram irmãs. Lilian se levantou e me abraçou, percebi que o jeito espontâneo já era de família.
-Ficamos tão felizes em saber que Nat encontrou uma amiga para ajudá-la a se encaixar nesse mundo milionário.
-É um prazer – fingi um meio sorriso, olhei para os lados para ver se ele estava por ali, mas parecia estar só nós na casa.
-Nós vamos resolver algumas coisas sobre a preparação do casamento hoje... – Disse Natalie – Jared foi até a igreja marcar a data.
-E você não quis ir com ele? – perguntei. Achei que era uma coisa que os noivos faziam juntos.
-Ah querer eu quis, mas as minhas irmãs chegaram de viagem e eu tive que ficar com elas.
-Então já que você chegou, vamos. – disse Lara um pouco apreensiva. Estava me xingando mentalmente por ter aceitado aquilo, podia estar em casa comendo ou dormindo mas estava ali acompanhando o preparativo de um casamento de fachada.
Elas estavam carregando uma lista de coisas que precisavam ser resolvidas, fomos conversar com especialistas nesses tipos de eventos o que eu achei totalmente desnecessário. Por que contratar alguém para preparar e decidir todas as coisas em um dos dias mais importantes da sua vida? Deve ser legal decidir e preparar da sua maneira, assim que disse isso para Natalie ela concordou, e resolveu que iria decidir as coisas por ela mesma, com nossos conselhos é claro.
Passamos o dia andando para lá e para cá mas no fim da tarde não tínhamos decidido nada, como era difícil aquela coisa toda então voltei para casa.
Naquela semana Jared e eu nos falamos apenas por mensagens, ele estava em Nova York a negócios e acompanhei quatro clientes na mesma semana, foi uma das mais exaustivas, finalmente sexta feira havia chegado e eu estava agradecendo ao céus por não ter nenhum compromisso naquele dia, até que recebi uma ligação.
Olhei para a tela do telefone meio receosa de anteder, mas fiz.
-Mark? – atendi surpresa.
-Oi, Margot. – ele falou calmamente soltando a fumaça de seu charuto.
-Você me ligando? Sempre liga para Daniel ou Angelina primeiro – falei e ele sorriu.
-Quer me acompanhar em algum lugar hoje? – falou ignorando o que eu havia dito, sua voz parecia um pouco insegura, diferente do que costumava ser como se estivesse com medo de falar comigo.
-Hm... Não é um daqueles jantares entediantes, é? – falei, ele riu novamente, conhecia o meu desgosto pelos jantares de negócios. – porque estou entediada e queria me divertir.
-Não, estava pensando em um lugar mais animado.
Pensei alguns segundos, por que não? Não tinha nada melhor para fazer.
-Ok, passe aqui as dez! – falei desligando o telefone.
Pelas nove e meia eu já estava pronta, usava um vestido preto justo curto, um salto marrom e uma jaqueta de couro. Foi um pouco estranho falar com ele depois da nossa briga, mas não tocamos no assunto, ele parecia não querer tocar e nem ao menos se lembrar daquela noite, então fomos falando de coisas aleatórias durante todo o percurso.
Acabamos em uma balada bem movimentada e conhecida em Los Angeles, Natalie queria que eu passasse a noite com ela e as irmãs mas dispensei dizendo aonde iria. Fazia tempo que eu não ia a uma balada, desde a noite que fui com Natalie e as meninas. Ah, que noite!
Assim que entramos fomos para a área vip, ele logo encontrou alguns amigos no local e começaram a conversar, um de seus “amigos” ficava o tempo todo olhando para minhas pernas, e jogando indiretas que eu ignorava. A noite estava um porre, até as outras garotas estavam entediadas.
-Por que está com esse bico? – ele me perguntou colocando a mão na minha perna.
-Estou entediada. – disse.
-Vá se divertir.
-Pensei que você iria dançar comigo e não ficar falando bobagens com seus amigos.
Ele riu com o charuto entre os dentes, e então voltou a me ignorar e a falar com seus amigos, me levantei com raiva e fui para a pista de dança, comecei a mover meu corpo ao som da música, algum pop antigo. Dancei umas duas músicas antes de olhar em volta do salão e encontrar com aquele par de olhos em cima de mim, meus lábios rapidamente se formaram em um sorriso alegre e provocante, puxei uma menina que estava perto de mim para dançar com ela. Assim que a música acabou pisquei para ele e voltei para perto de Mark.
-Está menos entediada? – quis saber.
-Ainda estou sã, vou pegar uma bebida.
Saí da ala vip e fui até o bar da boate, me inclinei sobre o balcão para chamar o Barman que atendia outra garota.
-Você não deveria sair com uma roupa dessas! – ouvi ele dizer, sorri sem me virar para ele.
-Ah é? E por que não?
Então senti Jared atrás de mim, nossos corpos se tocando. Seu pênis roçou na minha bunda empinada, puta merda, ele estava duro. Minha buceta piscou querendo-o.
-Porque olha o que você faz comigo. – ele sussurrou em meu ouvido colocando sua mão em minha cintura. A voz rouca me deixou molhada no mesmo instante, me virei para olha-lo.
-Deveria se controlar mais, Mr. J. Aliás, Natalie e as irmãs estão aqui – falei olhando em volta, seus lábios se curvaram em um sorriso safado. Seus olhos fitaram meus lábios, para provoca-lo ainda mais mordi o lábio inferior e passei a ponta da língua nos dentes da frente. Ele umedeceu os lábios, com os olhos acompanhando cada movimento que minha língua fazia. Estar perto dele deixava o local mais quente, minha intimidade clamava por ter ele dentro dela.
-Acho que vamos ter que resolver isso. – disse puxando-o pela camiseta social até um corredor dentro da boate. O corredor era escuro e só existia ali para levar até a saída de emergência. 
O joguei contra a parede e ataquei seus lábios. Com pressa ele me puxou mais contra o seu corpo pedindo passagem entre meus dentes com sua língua, sua mão foi até atrás da minha cabeça puxando meu cabelo fazendo minha cabeça tombar para trás começando a beijar meu pescoço, deu um chupão forte, arfei.
Dessa vez eu ataquei seu pescoço, beijando e descendo mais. Abri sua camiseta ainda beijando seu corpo perfeito, fui abrindo até chegar ao cinto de sua calça, o retirei rapidamente jogando-o para o lado. Antes de abrir o zíper da calça social, olhei para cima e sorri para ele que me olhava ansioso. Passei a mão em cima do seu pau duro por cima do pano me inclinei para frente e lambi. Olhei para ele novamente que tombou a cabeça para trás arfando ao meu toque e seu sexo.
Abri o zíper, por fim, abaixando a calça dele junto com a cueca boxer, apreciei um pouco a vista, talvez fosse o pau mais gostoso que eu já havia visto. Comecei a masturba-lo e logo o coloquei na boca por completo, depois lambi toda a extensão do seu membro parando na cabeça que chupei com vontade. Lambi a cabeça e voltei colocá-lo por completo em minha boca, o chupei até ele me puxar novamente para cima. Atacou meus lábios dessa vez com mais brutalidade. Virou-me e me jogou contra a outra parede do corredor, colocou as duas mãos em minha cintura e me empinou. Desceu sua mão até minha intimidade e sorriu ainda mais excitado.
-Sem calcinha de novo... você me deixa louco. – disse.
-Não se usa calcinha em um vestido caro desses – falei respirando forte. Ele sorriu e separou minhas pernas com a própria, ergueu meu vestido até a altura da minha cintura e então enfiou dois dedos em mim, gemi alto mas mordi o próprio braço para não chamar atenção
Se abaixou atrás de mim e visualizou bem minha intimidade.
-Caralho você está encharcada – falou excitado
-Você me deixa assim só com sua voz... Ah meu deus! – falei terminando a frase em um gemido intenso, Jared enfiara a língua entre minhas pernas. Sua língua me causava sensações maravilhosas, me empinava mais dando-o a chance de chegar até meu clitóris o que ele fez rapidamente. Assim que sua língua encontrou meu clitóris, senti os espasmos mas não queria chegar ao ápice ainda. Então ele começou a dar várias estocadas em mim com a língua, meu deus e que língua! Lambeu toda minha intimidade, senti toda minha vagina se contorcer e minhas pernas bambearem.
-Jar... eu vou – para me provocar mais ele voltou ao meu clitóris, o que me fez se desmanchar em sua boca. Se levantou e segurou-me pela cintura, o que eu agradeci mentalmente pois havia perdido toda força nas pernas.
-Adoro seu gosto – falou com a voz rouca em meu ouvido, mordeu o lóbulo da minha orelha. E sem esperar que eu me recuperasse logo me penetrou fortemente, mas tampou minha boca com sua mão para que o gemido saísse abafado, revirei os olhos com o prazer que sentia. Continuou com as estocadas, me fodendo fortemente.
-Ah meu deus – falei gemendo quando ele tirou sua mão de minha boca. Recebi um tapa muito forte em minha bunda que quase me fez gritar.
-Te machuquei? – perguntou preocupado.
-Não. Continua. – falei arfando. Ele sorriu.
-Claro que não. Você gosta de apanhar enquanto eu te fodo, não é?
Enquanto falava dava estocadas mais fortes me fazendo gemer como louca.
-Não é? – disse puxando meu cabelo, tombei a cabeça para trás e fechei os olhos o sentindo dentro de mim.
-É. – foi a única coisa que consegui pronunciar, então ele soltou meu cabelo e sua mão foi para o meu pescoço, deu mais um tapa forte e então gemeu. Sua mão se contraia em pescoço enquanto ele gozava em mim, ficamos ali alguns longos minutos com ele atrás de mim, nossos peitos desciam e subiam juntos.
Então ele se recompôs e escorregou para fora de mim, ergueu sua calça e pegou seu cinto, arrumando-se novamente. Me virei para ele e me encostei na parede ainda respirando fortemente, abaixei meu vestido. Ele me olhou e sorriu, não pude deixar de sorrir também.
Colocou sua mão em meu rosto e me acariciou com o polegar.
-Estava com saudades, Ms.
Peguei sua mão e beijei as pontas de seus dedos.
-Tenho que confessar que também senti saudades Mr. J.
Nossos olhos se encontraram, o puxei para um beijo mais delicado. Deus, como era bom aqueles lábios, melhor do que qualquer outro que eu já havia provado.
-Eu preciso voltar – parei de beija-lo. Ele apenas fez uma expressão um tanto decepcionado.
-Eu não entendo como pode voltar para ele. – falou segurando minha mão.
-Você não precisa entender – soltei sua mão e levei a minha até seu rosto, que parecia ter sido esculpido por anjos de tão belo. Cada traço, cada detalhe, mesmo algumas rugas que já apareciam o deixava mais belo. Sorri um pouco sem graça.
-Bom, é melhor você ir antes que eu rasgue sua roupa e te coma de novo – disse soando mais safado do que nunca.
-Acho que não seria uma má ideia – ergui as sobrancelhas.
-Você é realmente o próprio Satã! – disse com um sorriso de lado, o beijei rapidamente e saí daquele corredor escuro, olhei em volta para ver se Mark não estava por perto e felizmente ele ainda estava na área vip fumando charuto e conversando. Me sentei ao seu lado arrumando meu cabelo.
-Onde você estava? – indagou.
-No banheiro. – dei de ombros.
-Por trinta minutos? – trinta minutos? Jared e eu ficamos juntos trinta minutos? Aquilo era uma surpresa até para mim mesma. Abri e fechei a boca rapidamente.
-A fila estava grande – disse. Ele ergueu as duas sobrancelhas mas não disse mais nada em seguida, voltou sua atenção para a conversa que por incrível que pareça ainda estava rolando, corri meu olhar pelo salão e senti minhas bochechas queimarem ao ver Jared dançando com Natalie, ainda bem que ela não havia me visto ou iria correr em minha direção e eu não estava muito a fim de conversar com ela. Já a aturei a semana toda falando sobre casamento e Jared.
Deus, Margot! Se controle. Você teve o que queria dele – eu dizia para mim mesma, mas por alguma razão eu me sentia incomodada ao vê-la tão próxima dele. Ele olhou para mim e riu, com certeza da minha expressão, notei que estava olhando para eles com as sobrancelhas juntas e cara fechada, e ai ele puxou Natalie para um beijo, um beijo quente e intenso. Foi como se ele tivesse me dado um tapa na cara. Ora! Mas por que eu estava tão incomodada com aquilo? Não sei. Mas não ia ficar ali aguentando as provocações dele, me inclinei para o lado e deitei minha cabeça no peito de Mark que pareceu surpreso com minha atitude.
-Você está bem, Mag? – perguntou.
-Sim. – respondi, o olhar e a postura de Jared mudara.
Dessa vez eu sorri para ele, levantando a cabeça um pouco e beijando Mark com minha mão pousada em seu peito. Jared deveria saber que as tentativas dele de me provocar não iriam me atingir tão facilmente, Aliás, eu não o pertencia. Eu não pertencia a ninguém.
-Vou voltar para a pista de dança – avisei a ele me levantando, fui para um local distante de Mark onde ele não tinha que ficar me vigiando o tempo todo. Me envolvi no meio da multidão de corpos que dançavam loucamente no ritmo da música, e estava ficando bêbada quando Jared apareceu novamente.
-Não precisa ficar atrás de mim o tempo todo – falei enrolado ainda dançando.
-Por que você gosta de me provocar? – falou pegando em meu braço e me puxando para perto de si, mexi a cabeça para o lado jogando o cabelo que caia sobre meu rosto.
-O que eu fiz? – me fiz de desentendida.
-Parece uma adolescente mimada.
-E você um velhote chato!
-Um velhote que te faz gemer melhor do que qualquer um.
-E essa adolescente aqui te deixa todo duro apenas com um vestido. – falei aproximando nossos lábios, quando estava bêbada ele ficava mais atraente – Acha que só porque me come eu não vou estar com outros caras? Acha que sou sua? Acha que pode me conquistar?
-Sei que sim.
-Quanta orgulho. – ri, ele colocou a mão na minha cintura e olhou fundo em meus olhos.
-Você vai ser minha, Margot Robbie!
-Hm... isso eu vou pagar para ver – zombei.
-Isso é um desafio? – ele juntou as sobrancelhas
-Gosta de desafios, Mr. J?
Seus lábios se transformaram em um meio-sorriso e os meus lábios seguiram, dando-lhe a outra metade. Fazíamos um ao outro sorrir, provocando-nos com joguinhos sujos e manipuladores.
-São minhas obsessões, Ms. E você acaba de se tornar uma delas.

A acompanhante (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora