Somebody that i used to know

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3 ANOS DEPOIS.

Manias, desejos, vontades, aparência, gostos, amizades, conhecidos, tudo muda. Especialmente quando se tem uma diferença de três anos ai. Algumas coisas duram para sempre, outras tem o seu “para sempre" atrapalhado pela maravilhosa lei da vida: as coisas mudam. Mas mudanças nem sempre é tão ruim, na verdade, eu sempre tive pra mim que as mudanças são de suma importância para qualquer um, e para a ciência a única constante é a mudança porque o ser humano está sempre mudando.
Bom, eu não posso reclamar. Tudo estava diferente e tudo estava melhor, eu tinha uma filha linda e um marido maravilhoso, dinheiro o bastante para uma vida inteira, amigas fiéis e era presidente de uma agência multinacional de acompanhantes, a mais procurada no mundo todo por mulheres e homens que recentemente acabara de comprar um streaper clube luxuoso no centro de Los Angeles onde recebia celebridades e milionários do mundo todo, talvez eu sempre tenha gostado um pouco dessa vida suja, mas minhas strippers eram tratadas como rainhas porque é assim que uma mulher tem que ser tratada. Eu também tinha um casamento que dava inveja a qualquer um, eu era feliz como nunca fui, em um dia eu faria vinte e cinco anos e já tinha conquistado metade das coisas que eu nunca nem imaginei que poderia ter.
Mas que pena que tudo muda.
Mas que pena que nada dura.
E eu, bom, eu só queria que durasse.
-Olha só, eu não entendo como a cada mês nossos lucros aumentam e você não aumenta o meu salário – Lila entrou como um foguete em meu escritório colocando relatórios sobre a minha mesa, e murmurando. Infelizmente, algumas coisas não mudaram.
Revirei os olhos.
-Porque eu não quero. O legal de ser a chefe é esse, os lucros são meu, não seus. – respondi rindo ao vê-la bufar e se jogar na cadeira a minha frente.
-Olha só, Margot, eu sou uma mulher. – ela falou me tirando outro riso
-Jura? Ah! Eu quase não percebi. – falei fingindo surpresa e a irritando mais.
-Engraçadinha haha – ela falou – o que eu estou querendo dizer é que eu como mulher mereço ganhar uma quantia justa, sabe? Ainda mais pelo fato de você ser uma mulher, sonoridade entende?
Eu juntei minhas sobrancelhas. Ela estava tentando me convencer ou acabar com o meu dia?
-Lila eu te pago o suficiente para você dizer que é uma mulher muito rica então, tenta não acabar com a minha sexta feira, ok? – respondi ficando irritada, ela ergueu as mãos em sinal de desistência.
-Ta bom – murmurou – mas olha, eu tenho outra coisa para te pedir.
Revirei os olhos e ela continuou.
-Eu tenho uma prima, o nome dela é Amber, ela é recém formada em secretária executiva e está muito precisando entrar na área.
Eu olhei para ela tentando entender o objetivo daquela conversa.
-Você quer colocar ela aqui? – perguntei 
-Não, mas você disse que Jared está procurando uma assistente pessoal para arrumar a bagunça dele. – ela falou pretensiosa e alegre o que a deixava totalmente esquisita já que estava sempre mal humorada e soltando venenos.
-Desde quando você quer ajudar alguém além de si mesma? – perguntei rindo o que a fez escurecer o rosto irritada comigo, de certa forma, eu era a única pessoa no mundo que ela não conseguia irritar com seus ataques.
-Estou tentando fazer algo bom aqui, cunhadinha – exceto quando ela me chamava assim.
Olhei para ela e fechei o rosto.
-Se sua prima quer uma chance, mande ela entregar currículos. Ou eu estou com cara de RH? – esbravejei, com apenas uma piada ela conseguiu fazer meu humor descer alguns degraus e acabar com minha manhã de sexta. 
-Ai Mag, qual é. – choramingou – Jared faz tudo o que você quer.
Duas batidas na porta interromperam as lamúrias dela e Jared entrou com Hannah, que veio correndo me abraçar. Ela era meu raio de luz quando meus dias estavam chatos (como aquela manhã) era só vê-la que tudo melhorava.
Era linda, tinha cabelos castanhos escuro como de Jared e olhos grandes azuis, eram a cópia perfeita um do outro.
-Dá tchau pra tia Lila, Hannah, fala que a mamãe vai ir tomar café com você e o papai. – falei e ela não se dando por vencida virou-se para ele
-A sua mulher quer te apresentar uma concorrente para a vaga de assistente pessoal. – Ela disse deixando-o confuso. – o nome dela é Amber e ela é muito esperta e capaz.
O que? Por que ela estava tão empenhada assim em arrumar aquela vaga de emprego para a sua prima que em dez anos de amizade, nunca havia mencionado antes?
Jared me olhou confuso e levemente irritado, ele nunca me escondeu sua aversão por Lila.
-Ok, Lila. Eu vou falar com ele, agora deixe meu marido em paz e eu também.
Ela sorriu e finalmente saiu rebolando em seu salto, colocando sua bunda para fora do meu escritório.
-O que aconteceu aqui? – ele perguntou visivelmente confuso. Eu virei os olhos novamente.
-Lila tem uma prima que quer se candidatar a vaga de assistente pessoal sua, posso mandar ela aparecer na empresa para falar com o RH? – perguntei tediosa.
-Não – ele respondeu e eu interiormente lamentei pensando na ideia de ter que implorar para ele ou ter que aguentar as insistentes tentativas de Lila de me fazer convence-lo – você vai entrevistar, se você gostar dela, ela fica.
Eu não entendi muito bem o propósito daquilo.
-Por que? – perguntei
-Porque eu confio em você – ele disse sorrindo e se aproximando erguendo meu queixo com o polegar para me beijar. Hmmm, e que beijo bom.
Nós tomamos café juntos, pedi para que Lila informasse a Amber para comparecer no meu escritório depois do almoço, era o único tempo que eu teria para ela naquele dia, já que as meninas haviam preparado uma festa pré aniversário de vinte e cinco anos no The Joker Club e a única razão pela qual eu escolhi esse nome foi porque para mim era uma piada, fui uma stripper e agora chefio clubes e outras garotas, a vida não poderia ser uma bela piadista? Bom, de qualquer forma eu não poderia faltar por nada ou Lila arrancaria meus olhos com as próprias unhas, em suas palavras.
-Sra. Leto, a Srta. Heard já chegou – Jane, minha secretaria anunciou.
-Peça para ela entrar – pedi e assim ela fez, ouvi duas batidinhas na porta e em seguida um voz doce e meiga soou.
-Com licença, Sra. Leto. Eu sou a Amber, Amber Heard. – levantei os olhos para a menina (ou mulher) a minha frente e meus olhos saltaram, uau, eu estava esperando uma menina de vinte e três anos magrinha, e pequena, tímida atrás de seus pares de óculos arredondados mas me surpreendi com uma mulher de corpo curvilíneo, aproximadamente do meu tamanho, um vestido que fazia suas curvas parecessem mais sexy e os seios ficarem bem escondidos, já que ele tinha mangas longas, o vestido em si era social como deveria ser, não era curto e não havia decotes mas o belo corpo de Amber o deixava sexy em seu corpo. O cabelo, tão loiro quanto o meu descia da raiz até as pontas em sua cintura em longos e loiros cachos ondulados, os olhos azuis e feições finas... Eu poderia dizer que Amber era uma copia perfeita de mim, éramos incrivelmente parecidas. A figura de uma mulher linda parada a minha frente me tirou um sorriso.
-Uau, tem certeza que não quer trabalhar pra mim? Posso pagar melhor que meu marido – falei rindo, a fazendo sorrir também e relaxando os ombros de sua tensão – você é muito bonita.
-Obrigada – ela agradeceu tímida colocando uma mecha do cabelo para trás.
-Sente-se... E não precisa ficar nervosa, eu só estou fazendo um favor para o Jared. – falei rapidamente assim que ela se sentou, e então dei início a entrevista. Comecei por perguntas básicas como idade, com quem morava, por que queria trabalhar com ele e o que ela estava buscando profissionalmente na vida dela, e ao longo da entrevista ela foi se mostrando uma pessoa impecável. Apesar de ter vinte e três anos, ela era inteligente demais, e tinha grandes ambições. Em pouco tempo de conversa ela me mostrou não ser apenas um rostinho e corpo bonitos, mas uma mulher de conteúdo e vontade de crescer e a experiência com Jared a ajudaria muito.
-Bom, Amber, se depender de mim você está contratada. – falei ao final de nossa conversa – mas eu procuro não me envolver na empresa do meu marido, então eu vou conversar com ele e ver o que ele pensa, quem da o júri final é ele.
Ela alargou os lábios em um sorriso bonito.
-Mesmo assim eu agradeço a oportunidade. – disse – eu posso garantir que o Sr. Leto não se arrependerá se me contratar.
Uau, e ela era confiante. Acho que me identifiquei muito com ela, a beleza, juventude, ambições  confianças, ela transpirava vida pelos poros e aquilo também me chamou a atenção.
-Bom eu vou passar o recado a ele – falei rindo e me levantando e ela fez o mesmo – aguarde o nosso retorno.
Apertei sua mão e ela, contente saiu do meu escritório ao mesmo tempo em que Marina entrou.
-Uau, eu acabei de ver um clone seu saindo daqui ou foi a maconha que eu fumei hoje cedo com a Lizzy fazendo efeito? – disse ela estreitando os olhos.
Eu dei risada. Ao menos eu não era a única a me achar parecida com uma mulher tão bonita, isso tirava um pouco o meu convencimento, só um pouquinho.
-Não, infelizmente vocês continuam usando maconha ruim porque aquela ali era a Amber, eu entrevistei ela para a vaga de assistente pessoal do Jared. Você sabia que ela é prima da Lila? – perguntei ainda intrigada com aquilo.
-Espera, Lila tem família? – ela perguntou rindo.
-Pois é, isso me pegou de surpresa – respondi enquanto ela se sentava na cadeira a minha frente e eu acabava minhas últimas anotações daquele dia.
-E o que você achou dela? – quis saber.
-Ah, honestamente ela me surpreendeu. É inteligente, confiante, ativa, e paciente tendo em vista que Jared é um chato e fresco, isso é uma grande virtude. – respondi. – Acredito que ela não daria problemas a ele.
-Bom, isso é bom. Mas... e para você? – ela perguntou, ergui ao olhos sem entender de início o que ela estava querendo dizer.
-Como assim? – perguntei rapidamente. 
-Bom ela é muito bonita, Margot. – disse ela dando ênfase no elogio e então eu consegui captar sua linha de raciocínio entendendo o que ela se referia. Mas qual é, uma mulher não pode tentar arrumar um emprego sem que as pessoas duvidem da moral dela? E dele? Eu tinha que duvidar da moral dele?
Claro que não! Ele era meu marido, me amava e me respeitava. O que Jared e eu tínhamos era algo especial e intenso, não era qualquer loira que tiraria ele de mim assim. Não mesmo.
-Marina eu confio nele, se eu não confiar, qual o propósito de nosso casamento? – eu disse quebrando aquela dúvida que pairou no ar por alguns instantes.
Ela sorriu.
-Você tem razão, vocês se amam e isso é nítido mas se ele te machucar eu juro que arranco os olhos dele com minhas unhas.
-Isso é exatamente o que Lila diz. – falei rindo e ela me acompanhou na risada.
Finalmente no final do dia, eu dirigi até o edifício de Jared para irmos para a casa juntos. Eu passaria no edifício, depois nós seguiríamos para a escolinha de Hannah para buscá-la. Apesar de sermos ocupados demais com nossos serviços, e posições, fazíamos o impossível para dar a Hannah uma família que a fizesse se sentir feliz como uma criança deveria ser, e não dois pais ocupados demais para ela. E também fazíamos isso por nós dois, para não nos acostumamos ficar longe um do outro por muito tempo.
-Cris, Jared ainda está aí? – perguntei a recepcionista
- Ah, oi Margot – ela respondeu simpática – está sim, e está sozinho.
-Obrigado – respondi na mesma simpatia e adentrei o escritório grande e luxuoso. A mesa de centro estava com alguns papéis empilhado e um buquê de rosas.
-Jared? – chamei fechando a porta atrás de mim e assim que ela se fechou por completo ele apareceu do nada me agarrando e me erguendo em seu colo, soltei um gritinho assustado mas logo ele foi substituído por um sorriso, entrelacei as pernas em sua cintura e meus braços em volta de seu pescoço
-Eu estava esperando pela Ms. – ele disse com um tom de voz sexy.
-Eu também estava esperando por você, Mr. J – respondi sensualmente e então nossos lábios se tocaram em um beijo lento e suave, molhado e sexy, lentamente ele traçou uma linha dos meus lábios até meu pescoço com a ponta da língua me fazendo arrepiar ao sentir ele em pontos tão sensíveis.
-Que bom que chegou cedo, você não sabe o quanto eu quero te comer agora. – ele falou com a voz rouca e ansiosa.
-Ah por favor. – pedi de olhos fechados sentindo minha intimidade se contrair ao pensar nele, com um movimento leve de sua cintura seu membro encostou em minha intimidade já totalmente molhada, seu pau duro e grande já me queria. Bom, e eu queria todo dentro de mim.
Eu não percebi quando andamos para perto da mesa, mas ele me deitou na mesa de centro de sua sala e abriu minhas pernas, tomando totalmente o controle da situação. Sua mão forte desceu pela minha coxa até encontrar a barra da saia que já tinha subido consideravelmente pelo meu corpo e quando encontrou minha bunda ele a apertou com força, se inclinado sobre mim, entre minhas pernas para me beijar novamente. Com agilidade abriu os botões de minha camisa, encontrando meus seios cobertos por um sutiã preto de rendas, o que o deixava com muito mais tesão pelo meu corpo. O sorriso safado que estampou seu rosto me comprovou isso.
Mas então ele o puxou para baixo revelando meus seios, os botões rosas e duros dizendo a ele que eu estava morrendo de tesão foram abocanhados por ele e sua mão. Ele deu leves mordidas em meus seios que resultaram em uma dorzinha no ponto alto de minha intimidade, se contorcendo de vontade dele.
Soltei um gemido leve e engasgado, então sua mão desceu até minha intimidade e por cima da calcinha também de renda ele me acariciou.
-Hmmm – ele deu um leve gemido e empurrando a calcinha para o lado passou os dedos entre meus lábios inchados e ansiosos, encontrando rapidamente a fenda entre eles na qual ele introduziu o indicador com facilidade, eu estava tão molhada que não foi preciso muita força. Depois retirou o dedo e levou até sua própria boca sugando em uma só vez – tão molhada, tão doce... tão gostosa. – ele disse sentindo meu gosto em seu dedos. Mordi o lábio inferior e não disse nada ansiosa para que ele voltasse seus dedos até lá novamente. E foi o que ele fez, desceu sua mão entre minha intimidade, dessa vez por dentro da minha calcinha que só atrapalhava o seu toque em mim, e passou todos os dedos adorando me ver tão molhada. Felizmente, me fazendo parar de sofrer seus dois dedos voltaram a serem introduzidos em mim me roubando gemidos que aumentavam conforme ele aumentava a velocidade.
Que dedos, que homem! Seus dedos me invadiam enquanto ele me via gemer cada vez mais alto.
-Sabe porquê a gente nunca vai se separar? – ele disse com a voz rouca roçando a ponta do nariz em meu rosto – porque só eu te faço gemer assim, só eu te deixo molhada assim. Você é minha, Margot, minha. – ele falava enquanto me fodia com apenas dois dedos. Dois dedos e ele me fazia gemer dessa forma.
Sua voz rouca próximo ao meu ouvido também resultava em sensações maravilhosas pelo meu corpo. Então ele se inclinou dessa vez entre as minhas pernas, e eu estremeci quando senti sua língua fria tocar minha intimidade no ponto mais alto. Ele lambeu o ponto pulsante enquanto seus dedos ainda estavam em mim, então toda sua língua e seu trabalho se concentrou ali. Ele sabia muito bem onde colocar sua língua. A ponta dela subia e descia sobre meu clitóris e depois ele fazia movimentos circulares lentos para voltar as lambida rápidas que me fazia vibrar, seus dedos continuavam dentro de mim só para intensificar os gemidos que eu tinha certeza que estavam altos o bastante. Mais alguns segundos e então eu finalmente explodi em um orgasmo que me tirou de órbitas por alguns instantes. Mordi o lábio com força sentindo aquela sensação percorrer por todo o meu corpo, mas ele não satisfeito lambeu minha virilha por onde meu próprio prazer escorria, e ele trazia de volta para a minha intimidade. Sem que eu me recuperasse, ele me penetrou com força. Óh, céus! Eu nunca iria me acostumar com aquele pau grande e gostoso entrando em mim com tanta força e brutalidade que me tirava gritos, ele meteu com força, como eu gostava, sem gentilezas, e foi metendo cada vez mais forte e mais fundo, eu podia sentir as pontadas no colo do útero. Forte, grande, gostoso.
-Me fode – eu falei entre o gemidos e atendendo a minha súplica ele aumentou a velocidade das estocadas. Respirando fundo ele parou, me virou de bruços e ergueu minha saia até minhas costas.
Slap!
Foi o barulho do tapa que ecoou na sala, um tapa forte que ele me deu, no mesmo local onde ele acertara o tapa, acariciou por mais alguns segundos antes de me dar outro, e depois outro, do outro lado. Seus dedos então entrelaçaram os fios dourados de meu cabelo e ele puxou minha cabeça para trás, um arrepio vibrante, gelado e furioso passou pela minha coluna quando sua outra mão se fechou em volta de meu pescoço e ele mordeu o lóbulo da minha orelha, o ar quente que saiu de sua boca ao sorrir me fez estremecer mais. Com um breve momento, o espaço entre nós desapareceu e eu senti a ponta de sua ereção em vigor tocar minha intimidade, e novamente minha b*oceta se contrair de tesão querendo mais dele. Eu queria ele, duro, quente, pulsando em mim.
Ele beijou minha nuca me arrepiando novamente, e eu soltei um choramingo quando ele apertou mais sua mão em volta ao meu pescoço.
-Que som delicioso – ronronou Jared no meu ouvido pressionando mais seu pau sobre minha intimidade molhada. – adoro quando você solta esses gemidinhos provando que é minha.
Céus e infernos, eu não conseguia falar tamanho era a excitação dele roçando a cabeça de seus pênis na entrada da minha vagina molhada clamando para que ele preenchesse-me com seu pau. E ele sabia disso, sabia o quanto eu o queria em mim mas como gostava de me ver submissa a ele nesses momentos me provocava e me fazia subir ao céu e descer até o inferno em poucos segundos.
Então, para me provocar mais ainda introduziu levemente a cabeça grande e inchada de seu pênis na minha entrada, e a tirou, colocou novamente e a retirou.
-Ah, Mr. J. Não seja tão malvado assim comigo. – eu disse em uma voz manhosa soltando leves gemidos. Eu estava de olhos fechados mas sabia que ele estava sorrindo.
-Não até você me pedir docinho... – falou provocando-me ainda. Era difícil pensar com clareza quando o pênis dele roçava em minha intimidade enquanto sua mão que já deixava meu pescoço brincava com o bico de meus seios duros por ele.
-Pedir? – falei manhosa novamente.
-É... – ele sussurrou em meu ouvido aproximando seus lábios com força em meu rosto – peça por mim, Margot... peça pra eu foder você do jeito que você gosta.
Meus lábios se esticaram em um sorriso largo.
-Me fode, Mr. J. Com força, com vontade, me come. – eu pedi em uma voz sexy e manhosa que trouxe suas mãos até meus ombros descendo levemente pelas minhas costas até minha cintura, onde ele a segurou bem. E sem que eu previsse, ele me penetrou com tanta força que só não fui para frente pois ele me segurava pelas cinturas. E foi assim, estocada atrás de estocada, forte, profunda, intensas estocadas que eu agradecia mentalmente por ele estar me segurando.
E em pouco minutos ele chegou em seu orgasmo, explodindo dentro de mim com força, e enquanto gozava continuava me penetrando levemente dando mais continuidade ao seu prazer. Ele abraçou meu corpo e ergueu meu tronco junto ao seu peito, pude sentir seu peito subindo e descendo nas minhas costas.
-Você é tão gostosa que eu podia passar a noite toda te comendo – ele sussurrou em meu ouvido.
-Que bom que dormimos na mesma cama então. – respondi sorrindo, o fazendo imaginar as coisas que poderíamos fazer durante a noite toda.
Depois da nossa rapidinha, não tão rapidinha assim, nós fomos buscar Hannah e seguimos para casa. No caminho aproveitei para lhe contar sobre Amber e nossa conversa e por fim ele aceitou conhecê-la só para me deixar contente. Por volta das oito e meia eu já estava arrumada para ir até a festa das meninas no meu clube.
Coloquei um vestido preto, colado ao corpo o que o deixava mais curvilíneo, botas thigh high heels porque eu simplesmente adorava como elas me deixavam mais sexy e poderosa. Nada de economizar na maquiagem, batom vermelho e olhos esfumados para destacar as íris azuis, meu cabelo longo que descia até a cintura estava um mistura de liso e ondulado, bagunçado de forma sexy.
-Desse jeito eu vou te jogar na mesa da sala e te comer ali. – Jared disse entrando no quarto. Sorri para ele pelo reflexo do espelho.
-Não seja tão fominha – respondi trocando o batom.
-O que eu posso fazer se minha mulher é gostosa? – disse me agarrando por trás e beijando meu pescoço – e extremamente cheirosa.
Eu me virei para ele e coloquei a mão sobre seu peito.
-Tem certeza de que não quer vir comigo? – perguntei fazendo um beicinho para tentar convence-lo.
-Não, vá se divertir com suas amigas. Amanhã seremos só eu e você. – ele falou me acariciando – você merece se divertir, Mag.
-Ok, né! O que eu posso fazer se você insiste que eu vá. – falei balançando os ombros e revirando os olhos e ele deu risada, tentei passar por ele mas segurou-me pelo pulso.
-Revirei os olhos novamente para mim e você vai ter dificuldades para andar amanhã, docinho.
Ele disse em uma ameaça doce e sexy. Mordi o lábio inferior e me aproximei novamente.
-Seria um prazer... – sussurrei com meus lábios próximo ao dele, mas uma distância consideravelmente dolorosa. Nos íamos nos beijar mas Cara entrou no quarto atrapalhando-nos.
-Dá para vocês se comerem depois? Estamos te esperando Margot. – ela disse entrando no quarto e pegando-me pelo pulso, incrível como mesmo magra como era, tinha uma força. Dei tchau para Jared entre risos e Cara me puxando, um beijo em minha filha e entrei no carro de Marina.
-Lila já ligou umas mil vezes atrás de você. – Marina disse.
-Eu estava me arrumando – me desculpei. Ela acelerou o carro e em menos de quarenta minutos estávamos jogando a chave do Aston Martin para o manobrista e entrando na boate.
Ela era linda, grande, luxuosa. Espelhada, e dourado para toda a parte, lustres enormes banhados a ouro enfeitavam o teto, e mesas separadas estrategicamente sobre o local com garotas semi nuas dançando, e a melhor parte: o palco. O palco ficava de frente para as mesas vips e conceituadas do local, era como uma vitrine de loja. Grande, com uma barreira de vidro que iam do palco até o teto permitindo que vissem mas não tocassem nas garotas que dançavam ali nas duas barras, uma em cada ponta e uma corrente no centro, as mais especiais garotas tinham acesso ali apenas. Fora do palco de vidro, duas cúpulas como se fossem pilares também mantinha uma garota em cada uma delas dançando em uma barra para atrair mais e mais clientes.
Eu comprei o local caindo aos pedaços de um idiota viciado. Era o que eu pretendia fazer em toda Los Angeles, São Francisco, Chicago, Beverly Hills, e todas as cidades que adoram meninas semi nuas em barras.
-Finalmente você chegou – Lila apareceu na minha frente claramente muito irritada. – Eu achei que não viria.
-Eu estou aqui – respondi debochando de sua raiva.
-Ótimo, porque eu tenho um presente para você. – ela falou com um sorriso maldoso nos lábios.
Normalmente, eu confiava muito nas minhas intuições e sensações, e naquele momento o que eu estava sentindo não era nada bom, como se algo muito, muito ruim estivesse prestes a acontecer. – e você vai amar!
E por que eu tinha a sensação de que com certeza eu não iria amar?
Mas antes que eu pudesse responder alguma coisa ela segurou minha mão e me puxou por dentro os corpos das pessoas que estavam dançando e me guiou até o fundo do clube. Subimos uma escada e passamos por detrás do palco de vidro, pelo corredor escuro que dava acesso aos camarins, depois subimos outra escada que dava acesso ao meu escritório. Ela parou e suspirou. Prometa que não vai surtar. – ela disse mas não me esperou responder e abriu a porta me puxando para dentro, me empurrou com tanta força dentro de meu próprio escritório que quase caí.
-Caralho Lila, você tá louca? – perguntei me virando para ela irritada. Tudo tinha seus limites, mas ela sorriu e seus olhos brilharam. 
-Atrás de você – ela disse e eu me virei.
Óh céus!

A acompanhante (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora