Call it what you want

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“Todas as minhas flores voltaram a crescer como espinhos, Janelas encharcadas após a tempestade ele fez uma fogueira apenas para me aquecer. Todas as rainhas do drama fazendo jogadas, todos os bobos da corte vestidos como reis. Eles são nada quando olho para ele

-Está tudo bem com você? – Lizzy entrou no escritório assim que Léo saiu.
-Está sim – respondi – só um pouco preocupada.
-Bom, eu não acho que ele seja capaz de fazer alguma coisa. – ela falou, olhei para a cara dela sem entender direito. – O andar todo ouviu vocês gritando. – explicou.
Ótimo. Agora todas as meninas sabiam sobre minha vida pessoal, suspirei me jogando sobre a minha cadeira.
-Eu não posso confiar nele, ele pode tentar fazer alguma coisa para que isso não tenha fim.
-Bom, se ele tentar alguma coisa a gente dá um jeito nisso mas quer saber? Você fez certo. Vocês dois não combinavam em nada, todo mundo sabia que você o usava como uma válvula de escape.
Ela disse rápido e estava mais do que certa, apenas assenti com um leve balanço de cabeça.
-As coisas vão melhorar, Mag. – falou amigavelmente, então meu telefone tocou interrompendo-a, era Nelly.
-Sim? – atendi.
-É melhor você vir aqui em casa rápido, Sra. – ela falou um pouco atordoado já me preocupando. Teria dado tempo de Léo ter feito alguma coisa em relação ao meu filho? Eu não sei, mas com um desespero e o coração batendo acelerado eu disse um “já estou indo” e sai em disparada até a mansão.
Quando cheguei Maggie estava sentada no sofá chorando e machucada, Nate também chorava. Ninguém conseguia faze-lo se acalmar.
O peguei no colo rapidamente, ele tinha a cabeça ralada.
-O que aconteceu? – perguntei desesperada para Maggie que ao erguer a cabeça para mim pude ver que também estava machucada, porém não só o rosto mas os joelhos ralados também.
-Margot, eles apareceram do nada. – ela falou soluçando – eu só tive tempo de me jogar na calçada junto com Nate.
Ela falava atordoada, me deixando atordoada também. Do que ela estava falando? Balançava Nate que ainda chorava provavelmente por conta do machucado.
-Hey, fica calmo, mamãe está aqui. – tentava acalma-lo mas era difícil.
Olhei para Nelly que também estava nervosa.
-Nelly, pode pegar Nate por favor e tentar acalma-lo? – pedi, ela assentiu pegando-o o levando para a cozinha. Me aproximei de Maggie e segurei sua mão.
-Me conta o que aconteceu. – pedi, finalmente ela suspirou fundo.
-Eu estava na praça com Nate como sempre fazemos, estávamos brincando. Então decidi que já era a hora de voltar para casa para dar a ele um pouco de leite, e assim que fui atravessar a rua um carro se jogou para cima de nós dois. Por instinto eu me joguei na calçada com ele em meu colo, mas mesmo assim nos machucando.
-Um carro? – perguntei ficando mais desesperada ainda.
-Sim – respondeu – ele se jogou para cima de nós, Margot e depois fugiu sem ao menos prestar socorro.
Eu fiquei calada encarando-a sem ter coragem de dizer a ela o que eu estava pensando. Eu não podia assustar a menina. Mas não era normal toda essa perseguição de carros em cima de nós. Eu tinha que resolver isso, eu tinha que saber quem estava por trás disso e o que queriam.
-Tudo bem, tudo bem, Maggie. Graças a Deus vocês estão bem. - falei – vá tomar um banho e se deitar um pouco e tente ficar calma, não se preocupe com Nate, eu mesma vou cuidar dele.
Ela forçou um sorriso.
-Tudo bem, sra. – respondeu se levantando e subindo para o seu quarto, eu suspirei levando a mão a testa e pensando em como aquilo era o só o começo de algo que estava para acontecer.
-Está bem? – perguntou Nelly voltando com Nate que já estava mais calminho.
-Alguém tentou mata-la, junto com meu filho – respondi – estou pensando no que fazer.
Ela me olhou espantada quando Shannon atravessou a porta rindo de alguma coisa, de regata e shorts e de correr mas logo que me viu parou de rir. Falei para ele o que tinha acontecido: tentaram matar meu filho e Maggie!
-Qual é, Margot? É claro que foi um acidente. – Shannon respondeu, eu olhei para ele incrédula. Será que era tão difícil assim de acreditarem na gente?
-Não foi um acidente, o carro se jogou para cima deles. – indaguei levantando um pouco a voz. Era inacreditável.
-Margot, provavelmente foi algum idiota inconsequente. Ninguém teria motivos para passar por cima de uma menina com um bebê no colo.
Então me dei conta de que Shannon não tinha ideia do que estava falando, ele cresceu em um mundo diferente do meu. Ele nunca teve inimigos que o ameaçou de morte, sequestrou sua filha, ou até mesmo participou do assassinato de um homem. Não namorou nenhuma traficante, ou assaltante de banco. Ele era um rapaz que cresceu em uma rua nobre da Califórnia. Ele não tinha ideia de como as pessoas eram ruins quando decidiam ser.
Mas aquilo não significava que ele podia agir como se eu e Maggie estivéssemos loucas.
-Eu sei que não foi nenhum acidente, Shannon – respondi saindo dali e indo até a cozinha, e logo liguei para Jared.
-Onde você está? – perguntei irritada.
-Trabalhando? – falou irônico e sarcástico
Eu revirei os olhos.
-Quero que pegue minha filha e venha agora para casa com ela! – falei autoritária, tudo aquilo estava me causando um espanto enorme.
-Margot, o que está acontecendo? – falou sem entender absolutamente nada.
-Jared, traga a minha filha para mim, agora! Entendeu? – respondi sem ter tempo para mais explicações, ele percebendo o quanto eu estava alterada não ficou procurando mais explicações.
-Tudo bem, ela está na escola mas vou ligar para Cara e pedir...
-Não! – o interrompi – você tem que ir busca-la, ela só vai estar segura com você.
-Margot, o que está acontecendo? Está tudo bem? – perguntou já ficando preocupado.
-Jared, agora! – falei apresando-o mais ainda, quanto tempo mais longe dela eu ficava mas eu pensava que algo poderia acontecer. Trinta minutos após Nate ter adormecido ele chegou com ela, a agarrei em um abraço. Fiquei tão feliz e tão tranquila ao saber que ela estava bem.
Jared olhou para Shannon que balançou a cabeça e seguiram para a cozinha.
-Você está bem? – perguntei a ela acariciando-a
-Estou mamãe. – respondeu também sem entender nada, eu sei que estava agindo como uma louca mas não podia colocar a segurança deles em risco. – Por que o papai foi me buscar?
Ela quis saber.
-Ora, para você ficar aqui comigo. – falei.
-Ah, mas eu estava brincando com minhas amigas. – falou fazendo um bico, eu dei risada e a puxei para o meu colo.
-E se eu te dizer que comprei um presente para você? – falei, realmente havia comprado, ela brilhou os olhos.
-Cadê? – disse alegre e entusiasmada.
-Está com Nelly, vai lá no quarto dela.
E ela deu um pulo saindo correndo atrás do quarto de Nelly. Elas se davam muito bem e eu estava mais tranquila sabendo que meus filhos estavam seguros comigo.
Então fui até a cozinha pois sabia que Shannon estava falando para Jared que eu estava totalmente louca. Assim que entrei os dois se viraram para mim.
-Eu não estou louca – falei para Jared.
-Eu não disse que está. – respondeu.
-Eu quero contratar seguranças para os meus filhos, onde eles forem, desde a porta de casa até a escola, no parque, ou em qualquer lugar, eu quero dois seguranças com eles! – afirmei, os dois ficaram me olhando sérios.
-Margot, isso não é necessário. – Jared disse se aproximando – não tem porque colocarmos duas pessoas atrás de duas crianças o tempo todo.
-Não tem porquê? – falei indignada. – Olha o que aconteceu e você me diz que não tem por que?
Ele molhou os lábios e se aproximou mais.
-Foi um acidente, Mag.
-Não foi um acidente! Semana passada você disse que foi um acidente, e agora outro carro aparece ferindo ela e meu filho? Você acha isso alguma coincidência? Eu quero seguranças! Porque eu te juro, Jared, que se alguém tocar nos meus filhos eu mato... de novo.
Ele suspirou.
-Tudo bem, Mag, a gente contrata seguranças. – falou não por estar de acordo de que alguém estava tentando nos ferir, mas porque ele não queria me contrariar. Mas isso não importa, eu queria meus filhos protegidos.
Eu parei um pouco para pensar em uma coisa...
-Espera... – falei e logo em seguida saí até o quarto de Maggie, os dois me seguiram bati na porta e entrei, ela estava deitada lendo um livro. – Maggie, como era o carro? Você se lembra?
Ela franziu a sobrancelha tentando pensar.
-Ah... foi tão rápido, com o susto... eu não consigo lembrar. – sentei-me ao seu lado na cama.
-Tente – pedi – é muito importante.
-Margot... – Shannon tentou me interromper acreditando ser crueldade o que eu estava fazendo mas não me importei.
-Shiu! – falei ele balançou a cabeça – tente, a cor, ou o modelo, qualquer coisa.
Ela franziu novamente pensando.
-Ele era prata... eu não conheço muito sobre carros mas sei que era um modelo novo.
-Prata? – falei ficando mais apavorada ainda – com os vidros muito escuros?
-Sim! – ela falou com mais certeza ainda – eu sei porque tentei ver quem estava no volante vindo para cima da gente mas não consegui.
Que droga! Eu sabia, sabia que era um dos carros que havia me fechado na semana anterior. Virei para Jared que possuía um semblante um tanto sério e preocupado.
-Tudo bem, Margot, se isso te acalma a gente vai contratar seguranças. – falou segurando minha mão e me fazendo levantar. – agora vamos deixar ela descansar, quero falar com você.
Eu senti mais aliviada com ele concordando comigo, depois de ter escutado ela, ele não me olhava mais como se eu tivesse agindo como uma louca preocupada. Fomos até meu quarto onde Nate ainda dormia tranquilamente. Ele acariciou meu rosto.
-Você precisa se acalmar. – falou suavemente me fazendo sorrir.
-Eu sei... mas me apavora o fato de saber que eles estão correndo perigo. – respondi.
-Nada vai acontecer com eles, ou com você, eu não vou permitir. – respondeu acariciando minha bochecha foi ai que lembrei de lhe falar sobre Léo. Com o que tinha acontecido eu tinha perdido totalmente o meu foco com meu dilema com Léo.
-Eu... terminei com Léo. – falei olhando para ele que abriu um sorriso instantaneamente – por favor me diz que fiz a coisa certa.
Ele guardou silencio por alguns segundos, me deixando apreensiva sem saber direito o que pensar. Então subitamente ele me agarrou num abraço que me fez dar risada.
E me deu um beijo longo.
-Você fez a coisa certa! – respondeu.
-Então...Então juntos oficialmente? – perguntei contendo um outro sorriso, ele me agarrou novamente me girando no ar.
-É claro que estamos.
Acabamos acordando Nate com nossa gargalhada. Naquela noite Jared teve a ideia de pedirmos pizza, e assistir desenho junto com as crianças, parecia algo simples mas não tem palavras que descrevam o quanto é bom estar a noite ao lado das pessoas mais importante da sua vida. Assim que as crianças dormiram colocamo-las na cama e depois fomos dormir, ai que eu me dei conta de uma coisa.
-Não sei se vou me sentir bem dormindo na antiga cama... – falei assim que entrei no nosso antigo quarto que permanecia exatamente o mesmo desde quando fui embora. Até mesmo a cama.
Ele me olhou um tanto curioso e confuso.
-O que quer dizer?
-É que aconteceu tanta coisa...
Ele ficou me olhando sério.
-O que foi? – então rapidamente ele me pegou no colo e me jogou na cama caindo por cima de mim, dando risada.
-Eu mantenho essa cama pelas nossas lembranças, e é como se o seu perfume tivesse ficado aqui.
-Claro, meus perfumes são caros e muito bem feitos, impregnam em qualquer lugar. – respondi brincando o fazendo dar risada.
-Você é muito engraçadinha – respondeu e começou me fazer cocegas pelo corpo. Então não demorou muito para seus lábios encontrarem o meu, e logo depois de expulsar toda desconfiança de Jared ter tido outras mulheres ali, nós nos entregamos um ao outro novamente. Com mais carinho, amor, tesão, e com muito mais fogo. Ele era capaz de me fazer sentir como nenhum homem jamais fez, e eu já estive com muitos. Na manhã seguinte acordei primeiro do que ele, vestindo apenas uma camisola desci até o quarto onde as crianças estavam, Nate já havia acordado e decido da cama onde havia dormindo com Hannah, precisamos urgentemente comprar um berço para ele ali.
-Você é muito espertinho – falei, ele já havia engatinhado até os brinquedos dela e feito uma bagunça enquanto ela ainda permanecia no decimo sono. O peguei no colo e fui até a cozinha com ele, colocando-o na cadeirinha que eu havia levado alguns dias antes para a mansão. Preparei um ótimo café da manhã para Jared e Hannah que pareceram acordar juntos, na mesma hora.
-Waffles! – ela falou correndo para a mesa com o cabelo bagunçado.
-Bom dia para você também, mocinha – falei, ela deu risada.
-Bom dia, mamãe. – respondeu, Jared caminhou até mim e segurando minha cintura me puxou para um beijo
-Bom dia, Ms. – falou sorrindo.
-Bom dia, Mr. J. – respondi com um sorrindo maior ainda. – Tentei fazer um bom café da manhã vegetariano para você mas não coloco a mão nisso ah anos.
Ele olhou para a panqueca vegetariana cuja qual peguei a receita da internet e riu.
-Deve estar ótimo – falou já se sentando, sentei-me do outro lado para poder dar uma papinha para Nate comer, e assim foi nossa manhã, calma e agradável.
Pelas dez ele saiu indo direto para a empresa, eu preferi não ir para a agencia e ficar ali com as crianças, minha filha não iria para a escola enquanto não houvesse segurança e era exatamente o que eu estava fazendo, procurando bons seguranças quando Nina, entrou na sala seguida de uma das empregadas que a apresentou.
-O que está fazendo aqui? – perguntei surpresa, ela tinha os cabelos curtos um tanto esvoaçados e olhos preocupantes.
-Eu fui até a agência e me disseram que você estava aqui. – ela falou – Precisamos conversar, Margot.
O tom da sua voz era extremamente sério e preocupante. Olhei para as crianças que brincava no tapete da sala e assistiam desenho, pelo tom da voz de Nina, com certeza não seria uma conversa agradável a elas.
-Vem aqui. – falei levantando do sofá e seguindo até a sala de jantar. – O que aconteceu?
-Já livrei você de muita encrenca, Margot, mas uma briga internacional? Essa vai ser difícil. – falou rapidamente, pisquei balançando a cabeça sem entender o que ela estava querendo dizer.
Então ela abriu sua bolsa e retirou um documento e deu-me em minhas mãos, era o mesmo documento de quando Jared pedia a guarda de Hannah mas dessa vez, vinha de Léo.
-O que é isso? – falei mas eu sabia o que era, porém precisava que ela confirmasse. Confirmasse que ele havia perdido o juízo.
-Léo entrou na justiça requerendo a guarda de Nate, como Nate é legalmente um cidadão inglês e não tem “pai” – ela fez aspas com os dedos – Léo está alegando que ele é o pai que você sempre se recusou a colocar o nome, e está tentando fugir com o filho dele para a América.
Ela falou sério mas eu quis rir, eu quis muito dar risada por que aquilo realmente só podia ser piada. E uma piada péssima, daquelas que a gente que pegar alguém em especifico e acabar matando. Eu não acreditei a princípio mas Nina continuava séria.
-A coisa é séria, Margot. – falou – a justiça inglesa já entrou com pedido de guarda da criança, no momento o que eu posso fazer a princípio é usar as leis americanas para te proteger.
-Ele não pode fazer isso! Nate nem é filho dele, não é! Um teste de paternidade não provaria isso?
Ela me olhou e pareceu pensar um pouco.
-Pode, mas ele pode ainda assim alegar que mesmo que não seja o pai biologicamente, foi ele até hoje que “sustentou” Nate.
-Isso é ridículo. – falei sentindo o sangue subir para a cabeça, minhas mãos tremiam de ódio que eu estava sentindo. Léo estava usando a mesma coisa que Jared para me atingir.
Ela se aproximou.
-Margot, nós vamos dar um jeito nisso mas a briga vai ser feia. – disse tentando me acalmar mas era impossível.
-O que eu vou fazer agora? Sentar aqui e aguardar? Esperar? – estava ficando desesperada. Estava vendo a hora de fugir com meus filhos para uma ilha desértica afastada do mundo para ninguém nunca mais tira-los de mim.
-Tem uma saída. Mas não entra nessa sua cabeça dura! – falou um tanto durona.
-Qual? – perguntei.
-Jared precisava saber que é o pai. – respondeu – se ele souber que é o pai de Nate e colocar o nome no filho, não vai ter mais nada que Léo possa fazer.
Me senti encurralada, presa numa encruzilhada.
-Se eu contar eu perco o Jared.
-E se não contar pode perder seu filho. – falou rapidamente.
-Não, vamos fazer tudo o que pudermos. Isso ficará de último plano. – falei amedrontada com o fato dele me odiar novamente. Ela balançou a cabeça descordando da minha decisão.
-Qualquer coisa que fizermos só vai empurrar o problema com a barriga, Léo é um homem influente, esperto, que tem muito dinheiro, o único homem, Margot, que você conhece que é mais influente, esperto e muito mais rico é o Jared, que é o verdadeiro pai! É matemática simples, Margot, você coloca o nome dele em seu filho, ele assume a paternidade e nenhuma lei, inglesa ou americana, pode arrancar seu filho de vocês.
Ela disparou me olhando firme. Eu queria sair correndo para não ter que lidar com aquilo. Qualquer caminho que eu seguisse eu iria sair perdendo alguém, mas eu não podia acima de tudo perder Nate. Mas era muito pedir para que pela primeira vez na minha vida eu pudesse ter minha família comigo? Sem problemas?
Cara entrou na sala de jantar falando alto como sempre.
-Sua filha estava quase quebrando a sua televisão, só para deixar claro. – ela falou – e o seu filho estava puxando o rabo do cachorro, deixando o bichinho traumatizado. Eu tenho a impressão que você e meu irmão colocaram dois monstrinhos no mundo.
Ela disparou rindo, eu tentei rir também para disfarçar o pavor que eu estava sentindo.
-Oi, desaparecida! Estou te mandando mensagens ah horas. – finalmente ela notou a presença de Nina ali caminhando até ela para um beijo.
-Oi, gatinha, eu tive que resolver um problemão que a Margot arrumou pra mim. – ela respondeu
Cara colocou a mão na cintura curiosa me encarando mas eu não conseguia nem falar sobre aquilo.
-Léo quer a guarda de Nate – Nina disse rápido deixando Cara perplexa, se eu não estivesse tão irritada com meus problemas teria logo repreendido Nina por ter falado mas então saí dali e fui até a cozinha para ligar para Léo, porém ele não atendia de jeito nenhum. Babaca!
-Eu vou sair, cuida deles para mim por favor? – anunciei voltando até a sala de estar, Cara assentiu com a cabeça e as duas ficaram lá conversando. Não fiquei muito tempo pensando nisso e logo peguei meu carro, ia dirigindo até o hotel em que Léo estava quando notei um carro vermelho me seguindo, bom ou eu estava louca mesmo ou havia carros demais me seguindo, e era a hora de descobrir isso. Acelerei mais meu carro, tudo bem que eu estava com um Aston porém se meu seguidor quisesse realmente me pegar, tinha que colocar o carro para correr. E eu tinha certeza, não estava louca, estava sendo seguida. Até que levei meu seguidor anônimo até uma rua deserta entrando em seguida em um beco. Parei o carro, e acho que ele não esperava por isso. No beco, desci do Aston e fiquei esperando que descessem do carro ou eu juro que eu mesmo iria tirar ele dali de dentro. Levou uns três minutos até que a porta se abriu, e eu sempre estava certa

A acompanhante (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora