Never let me go

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“Eu acho que eu sei como isso pode terminar, nós temos uma plateia nos chamando de loucos. Mas nós ignoramos essas opiniões de ódio, nós não somos como eles. Ficamos amigos da loucura ultimamente. E todos vem com cicatrizes, mas você pode ama-los até que elas sumam. Eu te disse que eu não era perfeita e você me disse o mesmo.”

Eu tinha certeza que eu seria a mulher mais bela aquela noite. Estava vestida com um longo vestido vermelho sangue, de veludo de mangas cumpridas, na borda da clavícula e dos ombros havia pedras de diamantes, ele era justo nas coxas mas ia ficando mais solto no resto de minhas pernas. Deixei o cabelo solto meio enrolado, meio liso e uma maquiagem maravilhosa.
Diamantes no pulso e um salto preto com detalhes dourados.
-Vamos? – Mark apareceu ao meu lado vestindo seu melhor Smoking.
Enquanto íamos para o baile em uma limusine eu estava pedindo aos céus para que eu não passasse mal na festa, seria um vexame.
Logo chegamos no local, havia um grande tapete vermelho no qual atravessamos e entramos no salão, Marina, Lizzy e Lila também estavam ali como acompanhantes e outras garotas também.
Olhei para Marina que estava esplendida e pisquei, ela sorriu de volta.
O baile começou oficialmente uma hora depois, conversávamos, tomávamos champanhe, tudo maravilhoso e eu estava conseguindo passar por aquilo.
-Srta. Robbie, você é muito bonita. – Um amigo de Mark me elogiou.
-Muito obrigada! – Eu respondi.
E foi assim por algumas horas, conversas banais mas ao menos engraçadas, danças e muito champanhe. Saí de dentro do local para respirar um pouco pois estava me sentindo um pouco zonza, até que Lizzy e Marina apareceram correndo.
-Você já está se escondendo? – disse Lizzy.
-Só vim tomar um ar. – respondi calmamente.
Marina revirou os olhos.
-Ela está se escondendo – falou para Lizzy.
-Meninas, só vim tomar um ar! Está quente lá dentro. – continuei me defendendo. – Por que eu estaria fugindo?
Elas se entreolharam.
-Inocente. – zombou Lizzy.
-A gente conta ou deixa ela ver com os próprios olhos? – falou Marina rindo.
Lizzy bateu a ponta do dedo nos lábios.
-Deixamos ela ver e tiramos foto da cara de surpresa dela.
Ela arqueou a sobrancelha e Marina riu, depois as duas olharam para mim.
-Vocês são duas vadias, sabem disso, não é? Contem!
-Jared Leto está ai!
Abri a boca e arregalei os olhos.
-Viu? Disse que tínhamos que tirar uma foto dessa cara. – e riram novamente.
Mas eu não ri, não estava preparada para ver ele aquela noite, não depois de fugir daquela maneira de sua empresa, senti o coração apertar e passei a mão na cabeça.
-Não posso ficar aqui.
-O que? – as duas falaram juntas.
-Você vai ficar sim! – Marina falou – vamos voltar agora lá para dentro.
E ela pegou na minha mão e saiu me puxando de volta para o salão mesmo em meio aos meus protestos, entramos e tivemos que agir normalmente, como mulheres educadas e da classe alta. Olhei para ela com um olhar mortal enquanto ela me lançou um sorriso sapeca, balancei a cabeça e olhei em volta procurando por ele mas não o vi, ótimo. Voltei para junto de Mark e quis ficar ali com ele a noite toda olhando fixamente para um só lugar para não correr o risco de dar de cara com ele.
Anunciaram a dança da noite, os casais iam para o centro do lugar e dançariam valsa ou algo do tipo e agradeci mentalmente o fato de Mark não apreciar a dança para si. Permaneci sentada batendo a ponta dos dedos em meus joelhos, paranoica, pensando que os olhos dele poderiam estar em cima de mim e eu tinha razão.
-A Srta. Aceita uma dança? – ele apareceu vestindo o Smoking preto, barba feita e cabelos soltos. Caramba, como ele estava bonito, levantei os olhos para ele com a boca entreaberta.
Mark olhou para ele um pouco indignado com a audácia mas permaneceu educado diante de seus amigos. Suspirei fundo e bati meus cílios algumas vezes antes de olhar para Mark.
-Vá. – falou quase inaudível. Depois voltei meu olhar para Jared que estava em pé a minha frente com a mão estendida. Segurei ela e caminhei com ele até o centro, juntando-nos a outros casais.
Coloquei minha mão em seu ombro e ele na minha cintura, entrelaçamos a mão direita e eu não queria olhar diretamente em seu olhos mas eles me hipnotizaram.
-Era para isso o Smoking mais cedo? – perguntei, ele sorriu.
-Não disse que viria.
-Eu não sabia que iria vir. – respondi, ele passou os olhos pelos meus lábios e depois sorriu.
-Você fugiu, Margot. – falou, então me rodou e eu voltei rapidamente para seus braços. – não faça mais isso comigo.
O hálito de champanhe me atingiu e eu quis muito beija-lo.
-Eu não ia para médico nenhum. – falei firme – estou bem.
-Se você diz.
Sorri para ele e aproximei mais nossos corpos, encostei minha cabeça sobre seu peito e fechei os olhos sentindo-o tão próximo a mim. Caramba, ele me tinha por inteira. E eu o tinha.
Eu tinha alguém que desperta emoções em mim que eu mesma não lembrava que tinha. Alguém que me irrita e me deixa boba ao mesmo tempo, alguém que faz meu mundo desmoronar só para me mostrar um mais bonito, que tira meus pés do chão só para que eu possa apreciar o céu mais de perto, que me faz ser teimosa e obediente, que me faz ficar nervosa e depois me mata de tesão, que me tem, que me faz melhor, que me faz criança e me faz mulher.
Que me acaricia e me arranha (e eu adoro). Que me aperta forte só para sussurrar coisas gostosas no meu ouvido, que tem o toque que me arrepia por inteira, beija gostoso, abraça gostoso, é gostoso e faz gostoso. Que faz o que eu nem estava esperando, e que não faz o que eu estava esperando. Surpreende. Ri das minhas piadas idiotas, e se preocupa com meu choro. Me dá colo, carinho e proteção. Colore meus momentos pretos e brancos, e que me leva para a lua toda vez que a terra parece chata demais. É sério, mas tiro dele boas gargalhadas. Dança, canta, toca, contagia, conquista e sorri. Traz consigo o paraíso em seus olhos azuis.
Se chateia, ignora, provoca, se cansa, machuca, mas depois liga e manda mensagens.
Me chama de Ms, me chama de cachorra, me chama de sua, me chama de amor. E realmente me ama. Ele tem tudo aquilo que eu amo, tudo aquilo que odeio, tudo aquilo que eu quero, tudo aquilo que eu preciso.
A música parou e eu olhei para ele, levantando meus olhos. Ele sorriu e acariciou meu rosto com as palmas das mãos.
-Me perdoa, Jar. Não quero bagunçar com sua cabeça.
-Eu te perdoaria um milhão de vezes, porque eu não vou me perdoar se eu perder você.
Sorri abaixando a cabeça, eu não podia mais lutar contra aquilo. Eu não podia mais tentar fugir disso, tarde demais para mim, eu era tão prisioneira daquele sentimento mais do que da minha luxuria. Engoli em seco e sorri para ele.
Eu não gostava de brigar com ele pois quando precisava de colo, era o dele que eu queria.
-Eu preciso de ar, Jared. – falei soltando sua mão e andando em direção a saída novamente.
Por que eu insistia em fugir? Era tão difícil raciocinar perto dele. Coloquei a mão no peito apertando os olhos tentando controlar minha respiração e meus pensamentos, o coração havia subido para a minha garganta me sufocando. Me encostei na parede e olhei para o céu.
-Hey... – Marina apareceu.
-Marina sem piadas por favor. – falei, e uma lágrima escorreu. – eu to perdida aqui. Eu... eu o amo, mas não sei se posso abandonar tudo para estar com ele.
Ela secou minha lágrima.
-Margot, ele é o homem da sua vida e está escrito na testa de vocês dois. – falou. – o que todo esse dinheiro vai te dar?
Eu olhava fixamente para ela.
-Você nunca esteve tão feliz antes quanto está com ele. Seu sorriso chega a ser irritante – ela riu – mas nunca foi tão belo e tão feliz.
-Ele me traz vida.
-Ele te faz feliz e você merece ser feliz. – insistiu.
-Mas e Angelina... Daniel, o contrato? Mark? Natalie?
-Margot! – me interrompeu – manda todo mundo se foder! Quando foi que você ficou tão covarde?
Olhei fundo nos olhos castanhos.
-A Margot que conheci nunca abriu mão de algo que ela queria muito, vai abrir mão dele?
Mordi o lábio e sorri, ela sorriu de volta.
-Não.
-O que?
-Não. – ela colocou a mão no ouvido.
-Eu não escutei direito.
-Eu disse não! – falei mais alto rindo, ela riu também.
-Então vai atrás dele! Agora! – me incentivou, algo ardeu dentro do meu peito e eu me afastei da parede para ir atrás dele e assim que íamos dar o primeiro passo de volta para o salão ouvimos uma barulheira vindo de lá, nos entreolhamos confusas.
-Vamos ver o que está acontecendo, tem cara de barraco. – ela disse rindo, pegou na minha mão e saiu me puxando novamente. E ela estava certa, era barraco! Uma multidão de pessoas faziam uma volta como se fosse o ensino médio, Marina e eu não conseguíamos enxergar quem eram as pessoas no centro da roda.
-Margot, você tem que ir lá! – Lizzy apareceu segurando meu braço com os olhos arregalados.
-O que? Por que? – perguntei assustada, ela simplesmente balançou a cabeça e jogou o cabelo para trás.
-É o Jared e o Mark! – Falou – eles estão se socando por sua causa.
Minha boca e de Marina fizeram um O perfeito. Sem ouvir mais nada sai abrindo caminho no meio daquelas pessoas e finalmente consegui chegar até eles. Eles já tinham sido separados por dois homens mas ainda assim trocavam ofensas alto o suficiente para todo mundo ouvir. Mark tinha o canto da boca ensanguentado e um corte na testa, enquanto Jared tinha o Smoking rasgado e uma marca roxa um pouco abaixo do olho.
Eufórica, eu não ouvi direito o que eles estavam dizendo mas me coloquei entre eles desesperada.
-O que vocês estão fazendo? – falei olhando para os dois.
Mark suspirou.
-Como ele tem coragem de chegar perto de você na minha frente? – Mark falou alto, Jared riu orgulhoso.
-Porque ela quer estar comigo! – falou – Não seja estupido!
-Isso não é verdade. – Mark contra argumentou e se aproximou de mim, fechei os olhos rapidamente. Que. Merda! – Não é, Margot? Porque se ela quisesse realmente estar com você, ela estaria.
-Ela só tem medo de acabar com esse noivado. – Jared disse, eu não conseguia pensar no que falar.
-Noivado? – Mark perguntou confuso, mas depois entendeu perfeitamente do que ele estava falando e riu. – Você chamou isso de noivado, Margot?
-Mark... – balbuciei.
-Eu achei que ele era só mais um... – arregalei os olhos incrédula que ele tinha dito aquilo, Jared juntou as sobrancelhas confuso.
-Mark! – interrompi antes que ele continuasse com a frase. – Jared não é isso.
Ele passou a mão no rosto.
-Como assim? – perguntou confuso se aproximando mais.
-Eu realmente gosto de estar com ele. – falei forçando minha voz para que ela saísse alta e clara. Ele ergueu as duas sobrancelhas e sua expressão foi de quem tivesse acabado de levar outro soco.
Olhei rapidamente para Jared e depois para Mark. Eu não tinha ideia de como ia fazer aquilo, contar para Mark e Angelina que eu não queria mais ser uma acompanhante, que eu iria abrir mão de tudo para estar com Jared mas aconteceu daquela forma, no meio de todo mundo com uma conversa difícil de se entender, mesmo que eu não quisesse que fosse assim aquele acabou sendo o cenário da minha confissão.
Olhei em volta e procurei por Natalie, seria coincidência ela não estar ali aquela noite? Acabei encontrando o olhar de Marina que dizia para continuar.
Me afastei de Mark e me aproximei de Jared, passei o dedo de leve em seu machucado e balancei a cabeça sorrindo, ele tinha brigado por mim novamente.
Respirei fundo e olhei novamente para Mark.
-Eu amo o Jared – falei pausadamente e soou estranho para os meus próprios ouvidos. As pessoas a nossa volta ficaram perplexa porque conheciam-nos mas Mark era o mais perplexo de todos, estarrecido e eu soube que estava sendo cruel com ele.
Ele balançou a cabeça rapidamente.
-Por que você não me disse isso antes? – perguntou.
-Porque eu estava com medo. – falei.
E ainda estava, porque querendo ou não tínhamos um contrato, eu não sabia o que esperar dele. Ele sempre foi um homem muito gentil, uma pessoa muito compreensiva mas eu realmente não sabia se eu deveria esperar isso dele nesses momentos, e isso me deixava aterrorizada. Não tínhamos um relacionamento amoroso, mas tínhamos um relacionamento. Tínhamos um acordo que eu estava quebrando ali na frente de todo mundo.
Jared envolveu minha cintura com seus braços e Mark olhou com atenção para aquilo, depois limpou o canto da boca e arrumou o Smoking se retirando do salão, meu coração pesou pela sua expressão, ele estava se sentindo humilhado e eu não podia deixar isso acontecer.
-Eu já volto. – falei para Jared dando-o um breve beijo e saí atrás dele, precisava deixar aquilo claro.
O encontrei esperando seu carro.
-Mark? – perguntei com calma, cautelosa.
-Por que eu tenho que pagar para estar com você, mas ele tem você de graça? – perguntou se virando para mim rapidamente, mas sua voz ainda era calma, engoli em seco.
-Eu não sei... eu simplesmente me apaixonei por ele. – falei baixo, ele continuou me olhando mas depois se virou. – eu sei que você está com raiva e...
-Não estou com raiva, quero dizer, um pouco. – falou – você deveria ter me falado isso antes e não tentar esconder essas coisas.
Juntei as sobrancelhas.
-Como assim?
-Temos uma relação profissional, mas eu realmente gosto de você, Mag. E desejo que você encontre uma vida melhor do que essa... – ele apontou para o salão – quando te conheci você era uma menina doce, meiga, tentando se encontrar no meio dessa bagunça e com o tempo criou essa armadura para se proteger das ameaças da vida – riu de si mesmo rapidamente – mas você continua a mulher doce e meiga que conheci, e se você gosta dele, merece ficar com ele mas precisa saber se ele merecesse estar com você.
Eu não estava acreditando no que meus ouvidos estavam ouvindo, eu pensei que ele iria enlouquecer, que iria querer acabar comigo, iria contar para todos o que eu era e o que eu fazia mas ele entendeu! Ele realmente tinha entendido! Pisquei algumas vezes rapidamente e me senti tão alegre por saber que era compreensível que meus olhos se encheram de lágrimas, dei uns passos para a frente e o abracei fortemente, ele retribuiu o abraço me apertando mais forte.
-Mag, vamos acabar com esse contrato e quero somente que você seja feliz.
Sorri para ele, contente.
-Só acho que a pequena Natalie que vai sofrer.
E então meu sorriso foi embora, relaxei os ombros.
-Eu sou uma péssima pessoa, não sou? – falei balançando a cabeça. Ele sorriu novamente.
-Eu diria que ele que é um péssimo noivo, mas o entendo perfeitamente. – riu – as coisas acontecem da forma que tem que acontecer.
-Eu nunca pensei que você entenderia isso, Mark. – falei olhando-o nos olhos – achei que você fosse me odiar.
-Impossível alguém te odiar, Mag. – ele olhou para o carro que acabara de chegar – bom, eu ia te oferecer uma carona para casa mas acho que você já tem companhia.
Com um balanço de cabeça ele apontou para trás de mim, me virei e Jared estava lá com as mãos no bolso esperando por mim. Sorri para ele e depois me virei para Mark de novo.
-Te ligo para sabermos como vai ser as coisas a partir daqui. – falou antes de entrar no carro.
-Mark? Obrigado. – falei ainda com um sorriso no rosto.
Apenas balançou a cabeça e entrou no carro, saindo logo em seguida. Me virei para Jared que ainda me olhava, caminhei até ele e me joguei em seus braços.
-Isso é real? – perguntei porque nem eu mesma estava acreditando, eu realmente tinha decidido ficar com ele.
-Eu realmente espero que sim. – respondeu acariciando meu rosto.
-Posso te pedir para nunca mais me deixar ir? – perguntei fechando os olhos rapidamente, sua boca se formou em um sorriso.
-Não é preciso pedir...
-Eu queria que você entendesse como isso é difícil para mim e por isso tenho que te pedir para nunca me abandonar. – falei baixo me sentindo um pouco dependente sentimentalmente dele, mas as vezes a gente faz escolhas difíceis e aparentemente impossíveis por amor mesmo que a gente não saiba direito se ele é bom ou ruim.
Ele juntou as sobrancelhas e apertou mais seus braços em volta do meu corpo.
-Eu nunca vou te abandonar. – falou olhando fixamente em meus olhos como se fosse uma promessa. Entre seu sorriso doce ele disse – eu amo você.
-Eu amo você. – respondi porque era difícil controlar aquelas palavras, prender elas em minha boca. Eu tinha que dizer para ele o quanto eu o amava, eu tinha que mostrar para ele o quanto eu o amava, o quanto eu queria o amar! E eu não queria mais perder a vontade de doar esse grande amor que tinha dentro do meu coração mesmo sabendo que eu estava o colocando a risco, sendo submetido a provas e um dia poderia até ser rejeitado mas não naquele momento, aquele momento todo o meu sentimento era reciproco e não há coisa melhor nesse mundo do que uma boa reciprocidade e só quem já passou por isso pode concordar comigo. Por anos tive medo do amor, medo das dores que ele pode causar, dos traumas, mas o amor é bom a gente é que não sabe amar direito.
Jared beijou minha testa antes de beijar meus lábios mas depois parou e olhou fundo em meus olhos novamente.
-Ainda não entendi como ele pôde agir tão calmamente diante disso.
-Oh – falei surpresa e sem saber o que dizer aliás não tinha pensando nesse detalhe. Que tipo de noivo simplesmente diria “seja feliz” e iria embora? Ele me pegou de jeito. – podemos falar sobre isso amanhã?
Pedi primeiro porque eu teria um tempo para pensar em uma boa história e segundo porque eu não queria que nada estragasse aquele momento, só queria estar com ele.
-Podemos decidir como as coisas vão ser a partir de hoje, só amanhã? – falei novamente.
-E o que você quer para o agora, Ms? – perguntou com um sorriso bobo.
Mordi o lábio inferior e arrumei a gravata de seu Smoking, depois levantei os olhos para ele.
-Ora, Mr. J. Você sabe exatamente o que eu desejo para o agora.
Nossos olhos brilharam juntamente com nossos sorrisos, ambos com o mesmo pensamento e desejo. Ele me puxou para um beijo mais intenso e depois fomos para o seu carro. Ele me levaria para casa? Não, para as estrelas.

A acompanhante (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora