Home Sweet Home

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"E todos querem saber como eu me senti ao ouvir você gritar Meu nome, coloquei você nas profundezas assim como os buracos que você deixou em mim, eles sabem que você anda como se fosse um Deus, mas eu te tornei fraca"

-Deixa eu ver se entendi bem, você quer que eu ajude Jared a entregar vinte mil dólares em uma rua escura para um desconhecida? – Nina perguntou.
-É simples, apenas entregue o dinheiro – falei e ela suspirou
-Tá, tudo bem eu ajudo ele! – ele falou.
-Informe ao Jared que já está tudo combinado. – falei me sentindo cheia de satisfação por tudo estar dando certo, pelo menos até ali. Mas Nina tinha os ombros tenso.
-As meninas que você vai ajudar fugir, certo? E o que elas vão fazer em seguida, Margot? Você já pensou nisso?
-Estou planejando essa parte. – falei – Angelina está me ajudando.
Ele suspirou.
-E você confia nela? – ela perguntou rindo.
-Eu não – arqueei a sobrancelha – mas ela confia em mim
-E ela deve confiar? – sorri de lado.
-É claro que não!
Ela deu risada e balançou a cabeça.
-Só não faça nada que vá te prejudicar no tribunal – pediu.
Depois da visita de Nina voltei para a minha cela, estava silenciosa porém Kristen estava aparentemente nervosa. O motivo do silencio era obvio: naquela noite Lauren iria fazer um pequeno esforço.
-As seis e ponto morena. – Marta passou em frente a cela e disse dando uma risadinha que a fez revirar os olhos.
-Acho que vou vomitar – ela reclamou assim que Marta saiu.
-Se você quiser, eu corto os dedos dela assim ela só vai poder usar a língua. – Kristen brincou segurando o canivete.
Jennifer e eu demos risada.
-Fica quieta, Kristen, seria nojento do mesmo jeito.
-Pense nos milhões que você vai ter depois que sair daqui, Lauren. – Jennifer disse tentando anima-la porém não deu muito certo, ela se encolheu mais na cama.
-Maria la madre de Díos maldice el dia en que conocí Angelina Jolie! – ela falou em espanhol.
-Y bendecir el día en que conoció Margot Robbie – respondi também em espanhol a fazendo rir. Minutos depois passou outra carcereira entregando nossos livros diários que recebíamos para ler, eram livros velhos doados que ninguém queria ler.
-Tem um especial em nome de Margot – ela falou um tanto baixo, nós quatro rapidamente olhamos para ela estreitando nossos olhos e com um pulo levantei da cama, ela me estendeu um pequeno livro da capa rosa que falava sobre estética, alguma coisa assim, deu uma piscada e continuou empurrando seu carrinho levando o livro para outras presidiarias. Virei-me para as meninas curiosas.
Abri o livro e me deparei com todas as páginas coladas umas nas outras e um corte retangular no centro com um envelope e assim que abri o envelope não pude deixar de sorrir, vinte mil em notas de cem.
-Puta merda, você e o “Mr. J” São podres de ricos mesmo – Kristen falou aproximando-se de mim. Lauren revirou os olhos, ela sabia que ela que faria o papel de entregar o dinheiro e se entregar junto a ele.
-Uhum – ouvimos um pigarreio e nos viramos, era a carcereira que já estava ali esperando Lauren disfarçadamente. Ela olhou para o dinheiro na minha mão e sorriu.
Eu me aproximei da cela e separei o dinheiro, guardando dez mil em meu sutiã o que a fez me olhar indignada.
-Combinado era vinte mil! – falou entredentes para ninguém ouvir.
-Sim, mas eu não confio em você, terá os outros dez assim que as meninas caírem fora daqui.
Ela bufou.
-Esse não foi o acordo! – insistiu.
-É o meu acordo. – falei.
-Tudo bem! – desistiu relaxando os ombros – mas a Lauren não quero pela metade.
E ela sorriu para a garota que se escondia na beliche encostada a parede. Ficamos todas olhando para ela até que ela finalmente se levantou sem animo algum e caminhou até a cela. Me olhou com as sobrancelhas juntas como se me perguntasse se realmente tinha que passar por aquilo, infelizmente sim foi o que eu respondi sem nem precisar falar alguma coisa.
Infelizmente, nós mulheres temos que sempre pagar algum preço caro demais para conseguir o que queremos e isso na maioria das vezes envolve transar com algum cara ou uma mulher idiota. Assim que Lauren saiu nós três ficamos deitadas quietas, apreensivas, nervosas, tensas e muito ansiosas. Era uma tortura ficar esperando e esperando e esperando e nada acontecendo, nenhum sinal delas. Até que uma hora e meia depois finalmente elas apareceram, Lauren entrou na cela como se nada tivesse acontecido e Marta estava radiante de felicidade, eu conhecia esse tipo de felicidade e era nojenta.
-Hoje, vai haver um falso incêndio e vocês poderão fugir. – ela falou baixo – apenas aguardem meu sinal, Angelina ficará sabendo.
Ela falou e saiu rapidamente, nos três ficamos olhando para Lauren que estava sentada na cama mexendo na unha com um sorriso, um sorriso e ela nunca sorria.
-Você gostou? – perguntou Kristen?
Ela balançou o ombro
-Até que ela não é tão ruim assim. – falou – já fiz com piores.
Kristen abriu a boca e depois fechou, levantando-se da cama nervosa. Aquilo já estava me irritando.
-Pelo amor de Deus, Lauren – ela gritou.
-Ai Kristen, me deixa em paz – resmungou Lauren me irritando.
-Que merda ta acontecendo aqui? – falei alto e as duas olharam para mim e depois baixaram os olhares juntas. – eu perguntei que merda esta acontecendo aqui! – repeti ainda firme.
-Kristen está com ciúmes, Margot, porque ela gosta da Lauren. – falou Jennifer – cresçam meninas, isso aqui vai muito além do relacionamentozinho de vocês.
Revirei os olhos. Ainda tinha que lidar com isso?
-Chega, vocês vão sair daqui hoje preciso que estejam concentradas então qualquer merda que interfira nisso eu quero que vocês esqueçam, pelo menos essa noite. Eu não estou nem aí para o draminha de vocês, eu tenho um marido e dois filhos em casa que eu não vejo por semanas então... Esqueçam essa merda! – falei e elas ficaram caladas.
Mais ou menos faltando trinta minutos para as onze horas da noite ouvimos um alarme de incêndio e nós quatro nos entreolhamos, sabíamos que era chegada a hora. As meninas rapidamente ficaram animadas, eu sabia que estavam felizes e esperançosas em finalmente sair dali, eu queria ir com elas mas não podia passar a minha vida como uma fugitiva.
No nosso pavilhão as detentas de todas as celas começaram a ficar alarmadas se questionando o que poderia estar acontecendo.
-Vocês tem vinte minutos assim que eu abrir essa cela – Marta apareceu do nada com uma chave em mãos, as três concordaram ansiosas e ela abriu a cela – Andem suas idiotas! Estamos evacuando esse pavilhão! – ela gritou disfarçando bem a voz e nós quatro começamos a sair da cela em fila enquanto ela gritava dando ordens e outras celas eram esvaziadas por outras carcereiras que faziam o mesmo, avistamos Angelina em um grupo de presas andando de cabeça baixa, mas ela rapidamente levantou o rosto para mim e lançou-me um sorriso, permaneci seria, logo todas as presas estavam andando em fila para poder sairmos daquele pavilhão que aparentemente estava pegando fogo, fomos deixando umas presas andando a nossa frente quanto mais próximos ficávamos do "corredor" até que Angelina se juntou a nós.
-Todas elas estão de olho na gente – ela falou baixo para mim e olhou para as carcereiras.
Pensei rápido.
-Eu vou distrair elas – falei respirando fundo, ela me olhou.
-Como vamos fazer isso? – perguntou Kristen baixo atrás da gente.
-Só mantenham Amber viva, ela é meu passaporte para fora daqui, é tudo o que vou pedir para vocês. – falei rapidamente. Angelina me olhou e abriu um pouco o lábio inferior.
-Eu cuido disso – falou mas alguma coisa nos olhos dela me fez duvidar das palavras mas eu não tive mais tempo e empurrei a mulher que estava na minha frente com força, ela tropeçou e acabou acertando na mulher a frente.
-Você tá maluca? – ela virou pra mim furiosa.
-Anda logo, você acha que isso aqui é matadouro sua vaca? – falei peitando ela.
-Do que você me chamou?
-Você é surda? – falei.
-Hey, fica calma ai novata. – a mulher da frente que tinha sido atingida falou colocando a mão no meu peito.
-Tira sua mão imunda de mim. – falei, ela ficou irritada com o que eu disse.
-Fique calma, garota. – falou novamente eu não queria brigar, senti até empatia por aquela mulher calma mas eu realmente precisava fazer aquilo então peguei o braço dela e rapidamente torci o que fez a outra vir para cima de mim, e mais outras duas, eu não tinha como me defender de quatro mulheres extremamente forte levei alguns socos e puxões de cabelo antes das carcereiras conseguirem chegar até nós e começarem tentar apartar a briga mas quando eu olhei em volta, as meninas tinham sumido, todas elas já tinham desaparecido daquela prisão.
Após a evacuação e o incêndio ser controlado eu fiquei na solitária durante um dia todinho por ter puxado briga com as meninas, e assim que eu saí pude ouvir pelos corredores o único assunto do momento “das presas” que meteram o pé dali e como eu não podia ficar ocupando uma cela sozinha fui transferida para outra onde claramente não fui muito bem recebida pelas minhas “colegas” por ter puxado briga no meio de uma evacuação.
Mas era tudo questão de tempo, logo eu sairia dali.
Um dia depois tudo aconteceu rapidamente, eu recebi a visita de Nina que estava empolgada com meu primeiro julgamento que aconteceria dentro de uma semana.

Era horrível ficar ali com os olhares da família de Léo sobre mim, era nítido como todos eles queriam a minha cabeça em uma bandeja, enquanto do outro lado minhas amigas e amigos, minha família estavam esperançosos mas eu estava tentando manter a calma diante de todo aquele cenário.
O Juiz começou com as testemunhas, as irmãs de Léo falaram um pouco sobre como era o nosso relacionamento: muito conturbado. Minhas amigas não puderam dizer como era meu relacionamento com ele pois nunca nos viram antes, até que chegou a minha vez de falar.
-Srta. Robbie – disse o advogado da família de Léo – você ficou junto com Leonardo durante dois anos?
-Proximamente. – respondi.
-Por que decidiram terminar? – ele perguntou, e eu me perguntei internamente aonde aquilo nos levaria, olhei para Jared que estava sentado ao lado de Marina, ansioso.
-Eu estava decidida a voltar com meu ex-marido. – falei rapidamente. Ele deu uma risadinha.
-E como Leonardo reagiu a essa noticia? – perguntou. Eu mordi o lábio inferior.
-Bom, ele não gostou, ele queria que ficássemos juntos.
-E então ele te agrediu... – falou mais como um firmamento do que como uma pergunta.
-Sim... – respondi olhando para ele que estava contente com alguma coisa.
-E você perdeu um filho, teve um aborto espontâneo por conta dessa agressão. – ele não perguntou mas afirmou. – A senhora teve um colapso após saber da morte de um filho que desconhecia e passou dias confinada dentro do próprio quarto segundo informações que recebi, não seria possível que de tanto ódio que sentiu pelo homem que matou o seu filho não tenha feito a senhora tê-lo assassinado?
Eu abri minha boca para dizer alguma coisa mas nada veio a minha cabeça e ele simplesmente continuou, não me dando a chance de processar algo para falar.
-Você disse ver uma mulher que ninguém mais viu, claro que alguém que você também odiava por ter sido amante do seu ex marido, não seria coincidência? Talvez a mente da senhorita esteja lhe pregando peças, não consegue mais discernir o que é real ou o que é fantasia.
Ele falou chegando perto olhando fundo em meus olhos.
-Protesto! – Nina falou alto – Estamos em um tribunal e não em um ambiente psiquiátrico, o senhor não é médico não pode tentar diagnosticar a mente da minha cliente, Sr. – ela falou com tom de deboche, ele a fuzilou com o olhar.
-Protesto aceito, não estamos aqui para seus shows advogado Loyal, seja objetivo. – falou o juiz.
-Estou apenas supondo o que os fatos nos mostram, Margot Robbie diz que viu uma pessoa que ninguém mais viu, encontraram-na com a faca no peito do homem que matou o seu precioso filho e entrou semanas antes com processo para a retirada da guarda do filho mais novo, Nathaniel, no qual ele cuidou desde o nascimento.
Aquela última frase com certeza veio da cabecinha da mãe de Leonardo. Revirei os olhos.
-Aliás, a Srta. Tem muita facilidade para se meter em confusões, seu histórico é uma ficha linda de uma criminosa. Stripper, impulsiva, briguenta, já esteve na prisão antes, e é filha de um dos criminosos mais procurados do país, e agora há boatos de que está envolvida na fuga de quatro presas uma delas Angelina Jolie, que você a conhecia muito bem. – ele falou tudo em alto e bom som simplesmente para que todos os promotores ali tivesse a imagem de uma mulher maluca e assassina da minha pessoa, era a única forma dele conseguir me acusar.
-Protesto! – disse Nina claramente irritada – Nós estamos tratando de um caso aqui, o que a minha cliente fez da vida pessoal dela não tem interesse a esse tribunal.
-Protesto aceito Sra. Dobrev, quero ouvir a testemunha. – falou o Juiz, ao me levantar quase não sentia as minhas pernas de tanto que elas tremiam, me sentei novamente ao lado de Nina e respirei fundo, nem água conseguia beber.
-Ele é um idiota mas é medíocre, o jogo dele é esse, trazer a tona a imagem ruim da pessoa. Mas agora é a minha vez de brilhar, e vou pisar nele com meu salto quinze. – ela falou dando um sorrisinho de lado e se levantando.
-Sr.... – ela leu a ficha – Brycwer, certo? – falou – o senhor era um dos seguranças da festa naquela noite, certo?
-Sim.
-O senhor disse a policia que viu minha cliente com uma faca atravessada no peito de Leonardo... estou certa? – perguntou ela fazendo um biquinho charmoso e juntando as sobrancelhas.
-Sim, está. – então ela se aproximou mais dele – mas antes de presenciar isso, o senhor informou a policia que primeiro você e seu colega viram uma mulher correr pedindo ajuda, isso também é verdade? – ela quis saber.
-Exatamente, ela gritou dizendo que precisava de ajuda porque havia uma mulher com uma faca e imediatamente corremos atrás dela. – ele falou um pouco rápido demais.
Ela bateu com a caneta na ponta dos lábios e depois o mordeu.
-O sr. Poderia me descrever a roupa daquela moça que pediu ajuda?
Ele franziu o cenho tentando se lembrar.
-Estava escuro... mas ela vestia um vestido curto, salto altos, e uma espécie de tiara na cabeça... o que era comum porque era um casamento. Mas a roupa dela tinha brilho, porque no escuro foi o que me fez enxergar ela. – ele falou tranquilo, Nina balançou a cabeça e deu um sorrisinho.
-Ok, voltando para a mulher pedindo socorro, onde ela estava quando você e seu colega chegaram ao local e viram minha cliente com a faca no peito do homem?
Ele ficou quieto e pareceu vasculhar a cabeça tentando lembrar.
-Ela não estava lá. – disse fraco
-Nenhum sinal dela? Ela devia estar, se ela estava pedindo por ajuda, ela deveria estar lá! – Nina disse – você viu a Margot enfiar a faca no peito daquele homem? Você presenciou o ato?
Ela se aproximou mais ficando mais intimidadora.
-N-não. – ele gaguejou.
-E onde estava a mulher desesperada? – ela repetiu mais firme e mais alto. Ele tentou pensar.
-Ela não estava mais lá. – ele respondeu.
-Agora o senhor pode me descrever a roupa que a minha cliente usava naquele dia? – ela falou.
Ele vasculhou novamente a sua cabeça.
-Uma tiara brilhante, um vestido cintilante... e saltos alto. – ele falou e conforme foi pensando foi abaixando o tom da voz.
-Muito parecido com uma mulher desesperada precisando de socorro, você não acha? Finalizei, Meritíssimo.
E todo o tribunal ficou em silencio por alguns instantes enquanto Nina sentava-se em meu lado novamente.
-Se Cara não tivesse tão afim de você, eu mesma te dava um beijo. – falei para ela que ficou vermelha ao ouvir o nome da minha cunhada, mas olhou-me para mim novamente.
-Você é muito sexy, mas eu superei você e te troquei por aquela loira maluca e gostosa, mas me contento com os dez mil que você paga por mês.
E rimos, a promotoria pediu um momento no julgamento dizendo que precisavam avaliar o caso com mais precisão e levou duas horas inteiras para aquela maldita avaliação.
-Eu preciso ir ao banheiro. – falei para Nina.
-Ok. – ela respondeu, eu me levantei e fui escoltada por duas policiais até o banheiro feminino, depois que saí dei de cara com Jared que rapidamente veio para um abraço.
-Ela não pode falar com ninguém durante o julgamento – a policial disse.
-Eu não preciso falar. – falei beijando-o e enchendo a minha alma de vida.
-Você vai ficar bem, meu amor. – ele falou e então eu voltei para o auditório e finalmente o juiz e os promotores apareceram.
-O Júri tomou uma decisão levada em conta a tudo o que ouvimos de todas as testemunhas e da réu, não há provas que possam comprovar e criminalizar Margot Robbie, a faca usada naquele dia passou pela perícia criminal e naquele mesmo dia foi comprada por alguém que não está aqui hoje, mas que entrará no caso, para quem conhece Amber Heard terá que dizer a ela que eu ficarei muito feliz em poder falar com ela – ele deu uma risadinha sendo irônico – Margot Robbie, você não é permitida a sair da Califórnia durante todo o processo, e se eu ouvir seu nome em alguma confusão você volta imediatamente para aquela cela, mas por hora, esperará o final do julgamento em casa junto com sua família.
Eu só pude virar para Nina com os olhos arregalados assim que ele bateu aquele martelo, comecei a tremer na mesma hora e a abracei muito forte. A família de Léo ficou indignada mas a minha estava em estado de puro êxtase, Jared desceu aquelas escadas como um foguete em direção a mim rapidamente me abraçando e me beijando novamente com muita força, não aguentei segurar minha lágrimas, eu não podia acreditar que finalmente iria voltar para casa.
-Eu te falei, Mag, tudo ia dar certo! – ele falou me abraçando novamente.
Dali eu fui diretamente para casa, depois de assinar umas papeladas e trocar de roupa e em casa, com a minha família tudo que eu queria era agarrar e abraçar meus filhos com tanta mas tanta força. Nate estava enorme, ele havia crescido tanto e Hannah, meu Deus, como ela estava cada vez mais linda. Fiquei sentada brincando com eles metade da noite, até eu ter que dar atenção para o meu marido que estava com tanta saudade.
Colocamos as crianças para dormir juntos e depois fomos para o nosso quarto.
-Finalmente a nossa lua de mel. – ele disse acariciando o meu rosto.
-Eu estou tão feliz por ser a Sra. Leto novamente e dessa vez livre. – respondi, ele sorriu e segurou minha mão colocando o anel de casamento que havia guardado.
-Eu quero ser seu para sempre. – falou.
-Eu também. – respondi beijando-o e rapidamente fomos para cama com tanto amor, tesão, saudades, fogo, só paramos quando toda energia já tinha se esvaído do nosso corpo.
Após ele pegar no sono me levantei para ficar um pouco na minha hidro, como eu estava sentindo falta daquilo fiquei ali proximamente trinta minutos até meu telefone tocar com um numero desconhecido.
-Alo?
-Margot? – eu reconheceria aquele sotaque.
-Lauren? Aonde vocês estão? – perguntei.
-É melhor você não saber mas é um saco aguentar Angelina, só estou te ligando porque fiquei sabendo do julgamento e estou muito feliz por você, garota. – falou feliz – e achamos a Amber graças a Angelina, nós vamos pegar essa vadia.

A acompanhante (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora