Without you

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“Eles acham que eu tenho tudo mas eu não tenho nada sem você, todos os meus sonhos e luzes significam nada sem você.”

Ainda acordei meio sonolenta, a minha cabeça estava pesada e assim que me movi um pouco senti um leve incomodo no abdômen. Passei a mão e estava com um grande curativo. Olhei para a janela do quarto e estava de noite e tudo silencioso por ali.
Minha enfermeira entrou no quarto como se tivesse adivinhado que eu havia acordado.
-Boa noite, Margot. – falou gentilmente – você teve um longo dia de sono.
-Essas anestesias sempre acabam comigo – falei.
-Quer que eu chame o Dr. Para falar com você? – ela perguntou checando minhas medicações.
-Pode ser. – falei ainda sonolenta, depois ela saiu e voltou com o Dr. Webber, cirurgião responsável, que me contara que a cirurgia havia sido um sucesso, minha amiga estava no outro quarto descansando e eu deveria ficar de repouso por quase um mês e meio, tanto pelos ponto e tanto para que meu fígado pudesse voltar a se regenerar corretamente, mas eu ainda teria que tomar alguns medicamentos que iria ajudar esse processo. Depois que ele saiu eu voltei a dormir, mas parece que dormi apenas por cinco minutos pois fui acordada pela luz do sol na janela e algumas vozes no meu quarto.
-Acorda, Margot, seus filhos estão aqui para te ver. – era a voz de Marina, alegre e entusiasmada como sempre.  Abri meus olhos e Hannah veio correndo soltando a mão de Jared para poder subir na cama.
-Sem machucar sua mãe, Hannah – ele falou entrando no quarto com Nate no colo.
Abracei Hannah e o cumprimentei com um beijo no rosto, pegando Nate de seu colo e o abraçando.
-Mamãe o que eles fizeram com você? – perguntou Hannah me olhando estranho, eu dei risada.
-A mamãe estava ajudando a Lila – falei – mas estou bem.
Nate logo começou a puxar o fio do meu soro para brincar, mas estava me machucando.
-Jared, pode pega-lo por favor? – falei, e ele rapidamente o pegou.
-Como você está? – ele perguntou.
-Estou bem, parece que um caminhão passou por mim mas me sinto bem – respondi – Nate te deu trabalho?
Ele deu risada.
-Claro que não, nos demos muito bem, não foi? – ele falou e Nate deu uma risada como se tivesse entendido, aquilo era muito pra mim. – Aliás, tem alguém querendo ver você.
Eu estranhei, quem poderia ser? Já pensei que fosse Léo mas pela voz alegre de Jared, com certeza não era. Logo Cara entrou no quarto e correu para me dar um abraço, ah que saudades que eu estava da minha maluquinha!
-Margot, quantas vezes eu vou ter que te encontrar num hospital? – ela perguntou dando risada.
-Dessa vez a culpa não foi minha.
-Quando Jared mencionou a palavra fígado, eu pensei “meu Deus! Ela tá com cirrose, eu falei para aquela cachorra parar de beber!”
Nós duas demos risada mas Jared não gostava nada dessas piadas, mas até que era engraçado. Então ele disse que ia pegar algo para beber e saiu levando meu filho, Hannah ficou sentada na minha cama abraçada a mim.
-E Cara, quase um ano e ela não nos contou que tinha outro filho. – brigou Marina, Cara balançou a cabeça e me deu um tapa na perna
-Como pode isso? – ela falou – falávamos quase toda semana por telefone, você poderia ter mencionado algo como “hey eu tive um filho além disso ele é a cara do seu irmão”.
Ela falou e tom brincalhão mas eu fiquei séria, no momento achei que ela estava jogando alguma indireta mas não, ela simplesmente estava brincando mas meu rosto denunciou tudo.
As duas pararam de rir e olharam para mim, também sérias.
-O que? – perguntaram em uníssono.
-Nada – falei tentando disfarçar. Mas elas me conheciam.
-Margot! – Cara falou insistindo, eu olhei para Hannah que estava atenta a nossa conversa.
-Filha, vai lá dizer para o papai que eu também quero um refrigerante? – pedi, ela balançou a cabeça e com um salto, saiu da cama e correu atrás do pai, quando me dei conta de que ela não poderia ouvir suspirei.
-Margot! Nos fala! Se você não falar eu não vou acreditar. – Marina me deu um tapa, eu revirei os olhos.
-Tudo bem, Nate é filho do Jared! – as duas levaram a mão até a boca com os olhos arregalados.
-E..Ele sabe? Por isso está andando pra cima e para baixo com ele, todo feliz?
Balancei a cabeça.
-Ele não faz a mínima ideia, ele acha que Nate é filho do Léo mas não é! Quando eu fui embora já estava de quase dois meses. Eu não tinha mais esperança alguma com Jared então Léo me propôs ir embora com ele, e me ajudar a esconder esse segredo.
Elas ainda estavam de olhos arregalados.
-Não me olhem assim, me sinto a pessoa mais horrível do mundo.
-Margot, não é como se você tivesse levado o cachorro dele embora, é um filho! – Cara falou.
-Eu sei! Mas ele já havia tirado Hannah de mim, você queria que eu fizesse o que? Esperasse ele tirar Nathaniel de mim também? Eu não ia permitir isso nunca! Por isso eu fui embora, eu não podia deixa-lo tirar meu filho de mim.
-Ele não faria isso. – ela afirmou.
-Estávamos nos odiando, você não ouvia as coisas horríveis que dizíamos um para o outro. O que ele me disse na ultima vez que nos falamos, ou o que eu disse para ele. Eu não podia correr esse risco.
Ela suspirou.
-Tudo bem, eu te entendo. Eu também ficaria com medo mas e agora? – ela falou – você vai deixar ele andando por aí achando que é o filho de outra pessoa? Nate chama ele de papai.
-Porque eu ensinei ele a chamar. – falei.
-Como assim? – Marina quis saber.
-Eu nunca permiti que Léo assumisse a paternidade dele, meu plano era que quando Nate chegasse a uma certa idade talvez ele pudesse decidir se iria ou não conhecer o pai verdadeiro, por isso eu mostrava fotos de Jared para ele todas as noites. E ai você inventou de entrar em trabalho de parto e Jared e eu nos reencontrarmos, teria sido fácil se ele tivesse me odiando ainda, mas não está.
Cara deu risada.
-Duvido que algum dia ele tenha te odiado. – ela falou – enfim, e agora?
-Eu não sei. – falei as duas ficaram me olhando sem acreditar na minha resposta – gente eu não sei, o que posso fazer? Jared vai me odiar quando souber o que eu fiz.
-Talvez ele entenda – Marina falou.
-Talvez não – Cara completou.
Suspirei.
-Que merda! – falei e as duas riram, no segundo seguinte ele entrou o quarto novamente
-Que caras são essas? – perguntou.
-Você sabia que o Nate é a sua cara? – falou Marina, eu olhei para ela incrédula e disfarçadamente apertei seu pulso. Esperava isso de Cara.
Jared pareceu ficar meio sem graça.
-Claro que não, ele é a cara da Margot.
-Falando nisso Jared, ele dormiu bem essa noite? – perguntei para trocar de assunto.
-Como uma pedra. – respondeu rindo – até achei que não acordaria mais.
-Estranho, normalmente eu sou a única que consegue fazer ele dormir e você conseguiu! – falei surpresa com aquilo e ele se mostrou orgulhoso de si mesmo.
-Que estranho, por que será? – falou Cara irônica.
-Realmente muito estranho – Marina completou irônica também. Aquelas duas ainda iam me matar. Revirei os olhos sem saber ao certo o que eu poderia dizer em relação aquilo, felizmente a enfermeira apareceu dizendo que as crianças não podiam ficar mais porque era horário de visita então Marina e Cara as levaram, Marina disse que era a hora de aprender a ser mãe, e que o pequeno Henry teria ótimas companhias com os primos dele. Jared quis ficar mais um pouco comigo, conversamos bastante sobre coisas aleatórias e ele me contou sobre sua nova namorada, Rachel. Ele parecia gostar dela e ela parecia fazer ele bem, mas não tocávamos em nenhum momento sobre assuntos do passado. No dia seguinte eu fui liberada para ir para casa, porém tinha um pequeno problema: eu não tinha uma casa. As duas opções eram ficar no meu antigo escritório no clube ou voltar para o apartamento de Lizzy e nenhuma dessas opções me pareceu conveniente, eu tinha um quarto em um hotel mas precisava de uma casa. Foi quando Jared teve a brilhante ideia de me oferecer abrigo, eu neguei obviamente seria idiotice voltar para aquela mansão mas no final todos me convenceram a ir e Maggie teria seu próprio quarto, ela e Nelly se deram muito bem mas Nate que realmente conquistou todo mundo. De tarde quase todos iam ao meu quarto me fazer companhia, especialmente em finais de semana. Lizzy  já sabia da minha volta e foi me visitar também, e pelo final da tarde ela foi embora me deixando sozinha, Maggie trouxe Nate para ficar comigo no meu quarto mas logo adormeceu eu fiquei lendo um livro até Jared aparecer no meu quarto com uma torta de limão.
-Eu não acredito – falei assim que ele adentrou o quarto com um sorrisão no rosto.
-Ontem você disse que estava com vontade – falou me entregando e me cumprimentando com um beijo no rosto. – Dormindo nem parece que é ligado nos duzentos e vinte – disse referindo-se a Nate que dormia tranquilamente ao meu lado, eu dei risada.
-Ele me lembra a Hannah – falei comendo um pedaço da minha torta – hmm, está maravilhosa. – falei com a boca cheia, ele sentou-se ao meu lado dando risada.
-Agradeça a dona Constance, pois ela que fez – ele falou.
-E quando ela vai vim me ver? – perguntei – estou com saudades.
-Quando você quiser que ela venha, ela fica as vezes com a Hannah mas pode vim te ver quando quiser. – falou rapidamente, então o lado direito do meu abdômen começou a doer e eu reclamei um pouquinho, Jared se ajeitou na cama e me abraçou, deitei a cabeça em seu peito e subitamente minha dor foi melhorado enquanto conversávamos tranquilamente.
-Sabe do que eu estava lembrando ontem? – ele falou
-Hm?
-Da última vez que fomos para praia e você correu feliz da vida em direção ao mar, mas não viu o buraco e caiu com a cara no chão e bunda pra cima na frente de todo mundo – ele mal terminou de falar e já estava chorando de dar risada, eu fiquei brava com ele mas não pude deixar de rir também porque aquilo realmente havia sido engraçado e talvez foi o maior mico da minha vida.
-Como você é cruel – falei dando um tapa nele – dá para esquecer aquele dia? – falei nervosa mas rindo, ele continuou rindo também.
-Não consigo, você ficou muito engraçada estirada no chão – ainda gargalhava.
-E você fingiu que não me conhecia! – falei indignada caindo na risada também – eu precisando de você e você fingindo que não me conhecia e todo mundo olhando para minha cara.
-Do que você está reclamando? Depois de levantar saiu correndo atrás de mim me chamando e dizendo que éramos casados – ele riu e eu também sincronizados, mas fomos parando de rir olhando um para o outro. “Erámos casados” como aquilo soava triste.
-Tivemos muitos momentos felizes, não tivemos? – falei olhando para ele, ele sorriu sem mostrar os dentes.
-Tivemos, Mag. – ele acariciou o meu rosto com as costas da mão, eu fechei os olhos rapidamente sentindo-o tocar-me, meu corpo todo se arrepiou. Abri os olhos e inevitavelmente me inclinei um pouco para frente, ele também não ficou parado e quando íamos nos beijar, quando finalmente eu ia fazer o que eu estava querendo ah dias, fomos pego de surpresa.
-Boa tarde, Margot! – Léo apareceu na porta do meu quarto e soltou um pigarreio. Olhei para ele, não surpresa, não assustada, mas decepcionada comigo mesma. Jared ficou estático por alguns minutos, mas se recompôs. Ele deu um sorriso irônico e balançou a cabeça. Quem tinha o deixado entrar assim?
-Acho que preciso ir. – falou mas meu interior gritava por um “fica” que eu não fui capaz de pronunciar – fica bem, mais tarde eu volto para ver como você está.
-Claro – falei sem conseguir olhar diretamente para ele. Ele se levantou da cama mas eu segurei sua mão – por favor, volte mesmo.
Léo riu nervoso mas eu não me importei, Jared sorriu e inclinando-se beijou o topo da minha cabeça.
-Sempre que você quiser. – falou e caminhou até Léo.
-Sr. Leto, é um prazer revê-lo – Léo falou mas eu podia ver o quanto estava irritado, não o culpo. Eu era uma grande idiota.
-Não tanto – Jared falou – não precisa manter a classe na minha frente, nós dois sabemos que temos interesses em comum e isso meio que nos torna rivais.
Ele tinha mesmo que piorar a situação? Bati com a mão na minha testa.
Léo deu um meio sorriso.
-Ah já ia me esquecendo – Jared falou virando-se e voltando perto da cama dessa vez para dar um beijo em Nate, ele acreditava que Léo era o pai dele e acreditava que isso o deixaria mais furioso. Ele adorava provocar. Fiz um careta para ele e ele piscou me fazendo rir, depois saiu do quarto deixando para trás um clima estranho, péssimo.
Léo estava em pé e encarando com as mãos na cintura.
-O que foi? – perguntei.
-O que foi? O que foi? – ele repetiu duas vezes indignado – Eu ligo para cá para falar com você e sua empregada me atende dizendo que você está acamada, que passou por uma cirurgia, eu fico louco de preocupação e chego aqui e além de descobrir onde você está “hospedada"  te vejo nos braços do seu ex marido e você me pergunta o que foi? – ele disparou.
Nate se remexeu do meu lado.
-Fala mais baixo ou vai acordar ele – falei o que o deixou mais irritado.
-Ele ainda vem aqui e faz piadas, como você consegue fazer esse tipo de coisa Margot?
-Não foi intencional, eu não te contei para não te preocupar e Lila precisava de um fígado e eu doei o meu para ela. Estou bem! E Jared tem me ajudado nesses dias, além de poder ficar perto de Hannah sempre que eu quiser.
-Ele está usando sua filha para se reaproximar de você. – falou alto.
-Pois ele é muito inteligente. – respondi – para de ciúmes, Leonardo! Não é como se eu estivesse transando com ele de novo.
Nate acordou com os gritos dele e começou a chorar. Respirei fundo para não falar mais nada, peguei meu filho no colo e comecei a balança-lo afim de acalma-lo.
-Mas teria se eu não tivesse chegado aqui antes. – ele continuou ignorando a choradeira de Nate. Maggie que já estava acostumada com minhas brigas rotineiras com Léo durante o último ano veio correndo e pegou Nate.
-Dá mamadeira para ele, por favor – pedi enquanto Léo ainda falava e falava. Então Maggie saiu com ele deixando apenas nós dois no quarto.
-Depois de tudo que eu fiz por você, Margot. – ele falou eu olhei para ele sem querer acreditar no que meus ouvidos tinham escutado.
-O que? – falei – Eu me mudei com você para Londres, mas em momento algum eu dependi de você para alguma coisa! Eu tenho minha empresa, minha casa, meu carro, eu dependo de mim exclusivamente, a única coisa que você fez foi ficar comigo e não tente fazer com que isso pareça um ato de caridade, você quis ficar porque acreditava gostar de mim.
-Eu cuidei do Nate todo esse tempo! – ele gritou de volta.
-Você não é o pai do Nate! – falei o mais baixo possível socando a cama já sentindo o sangue ferver – não é! Jared é, e eu não vou tirar isso dele por muito tempo.
Ele ficou parado me olhando estático e irritado.
-Eu nunca pedi para que você assumisse isso, eu nunca precisei de você para cuidar do meu filho. E agora com o pai dele presente, não vou precisar mesmo. – falei tentando manter minha voz baixa mas era quase impossível, não me liguei naquela hora que qualquer um podia ouvir-nos.
Ele balançou a cabeça.
-É só ver ele que você muda a cabeça, Margot. – ele falou.
-Pelo amor de Deus, Léo. Nosso último ano foi marcado de discussões e discussões das quais você sempre enfiava ele no meio da conversa. Você ficou diferente comigo desde o dia que Nate nasceu. Você quer que eu reaja como?
-Você ainda o ama? – ele falou eu travei na hora olhando para ele, fiquei calada durante uns dois minutos – responde Margot.
-Vai embora. – falei – vai embora.
Ele travou a mandíbula.
-Me responde. – falou rapidamente se aproximando. Meus olhos se encheram de lágrimas e eu não pude mais encara-lo. – Responde Margot! – gritou.
-Eu amo! – gritei de volta – eu achei que tinha esquecido ele mas no mesmo minuto em que eu o vi novamente eu soube que ainda o amava com todo o meu coração.
Ele virou com raiva derrubou um abajur que ficava sobre a penteadeira, eu me sentia horrível fazendo aquilo com ele mas eu tinha que ser sincera. Meu coração batia por Jared Leto.
Ele apenas me olhou furioso como se fosse voar para cima de mim, abaixei meu rosto na palma das minhas mãos e desatei a chorar, durante os dez minutos seguintes até Marina aparecer novamente no meu quarto, assim que me viu chorando correu para me abraçar e Jared estava junto dela, ele e Léo trocaram olhares.
-Eu acho que está na hora de você ir – ele disse sério. Léo o encarou erguendo o queixo de forma arrogante.
-Você é patético – comentou tentando provoca-lo mas Jared estava além daquilo.
-Eu vou cuidar dela, não se preocupe – respondeu com um sorrisinho no rosto e antes de sair Léo me olhou furioso, Jared saiu junto com ele com certeza para se certificar de que ele realmente iria embora.
-O que foi? – perguntou Marina que continuou ali comigo. Olhei para ela com os olhos inchados.
-É o Léo... acho que terminamos. – ela juntou as sobrancelhas e fez cara de pena – mas eu não to triste por causa disso.
-Então o que? – perguntou.
-É o Jared. – falei
-Vocês brigaram? – ela quis saber preocupada.
-Não... é complicado Mary, eu não sei o que fazer. Me diz o que fazer.
-Mas eu não entendo... você ama o Léo?
-Eu amo! – respondi ainda confusa.
-E ama o Jared? – continuou.
-Sim! – falei mais convicta ainda.
-Agora quem não entende nada sou eu! – ela falou um tanto confusa e desesperada.
-Mary, meu amor pelo Léo é como a estação, o tempo vai mudar. Meu amor pelo Jared é como uma rocha, pode passar anos, pode passar tudo mas eu ainda vou ama-lo cada vez mais, com mais e mais força. Eu posso amar Léo, mas minha alma pertence ao Jared e mesmo depois de todas as coisas que fizemos um contra o outro eu ainda só consigo pensar em beija-lo e abraça-lo e nunca deixa-lo ir. É como se eu fosse Jared! Como se ele tivesse em mim como uma doença, como se eu tivesse infectada por ele. Eu o amo, Marina, com todo meu coração, com toda minha alma. Mas eu tenho medo, medo de nunca mais sermos o que uma vez fomos uma vez eu escondi um filho dele e quando ele souber disso vai me odiar para sempre e eu não sei se eu aguento isso.
Ela suspirou e quando eu terminei de falar estava em lágrimas novamente, ela simplesmente veio e me abraçou.

A acompanhante (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora