kind Outta luck

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"Eu nasci má, e então eu conheci você e você me fez boa por um tempo mas meu lado sombrio é real, eu fiz o que tinha que ser feito"



-Você tem certeza de que não quer ir para casa? - Jared indagou pela milésima vez, e pela milésima vez eu respondi.


-Não quero! Quero me divertir, e você poderia se divertir comigo... - puxei a frente de sua camisa e sorri, muito sugestiva. Não aguentando minhas provocações ele sorriu também me pegando pela cintura com facilidade e me erguendo, cruzei minhas pernas em volta da sua cintura e ele me encostou na parede, rapidamente e ansiosamente procurei pelos seus lábios deliciosos.


-Hmmm, você podia me levar para a cama de novo - falei entre gemidos.


-Vamos voltar para o clube, e se você se comportar em casa vai ter sua recompensa.


Ele falou parecendo um pai prometendo um doce a uma criança.


-Você sabe que eu não me vou me comportar, não é? - falei ainda sorrindo.


-Ora, então acho que isso é digno de um belo castigo. - ele sussurrou, e sua mão direita acertou minha coxa com um tapa e em seguida ele apertou o local me deixando maluca.


Nós voltamos para o clube, Jared encontrou um de seus amigos e ficou conversando na área vip como sempre fazia, rodeado por milionários tomando bebida cara, e apesar das melhores garotas ficarem ali, eu era sua atração. Me envolvi em uma dança com algumas meninas que estavam ali enquanto ele me assistia um pouco de longe.


Depois de algum tempo dançando ele veio até mim.


-Eu vou lá fora por um instante, Paul quer se gabar da lamborghini que acabou de comprar. - ele disse segurando meu rosto com as mãos em formato de concha - eu já volto, minha palhacinha.


E me beijou saindo em seguida, continuei dançando e me divertindo. Eu não estava mais tão bêbada e nervosa com ele, o efeito da bebida tinha diminuído juntamente com minha raiva. Eu sei que as coisas estavam estranhas mas eu acreditava nele, ele nunca havia mentido pra mim antes então quando ele me dizia que foi um mal entendido, é porque foi. Meu problema maior era aceitar que Amber continuasse trabalhando com ele após a tentativa dela de beijar ele. Beijar ele! Quem ela pensa que é para tentar ao menos tocar nele? Eu sei que ele é irresistível, com aqueles olhos azuis, o cabelo castanho e o corpo maravilhosamente definido, a voz rouca e a posição de CEO dava a ele um ar muito mais superior, mas isso para outras! Ele era meu, eu não ficava olhando de longe suspirando por ele, ele era meu, só meu e eu o tinha quando eu queria.


-Hey sua avoada. - Bradley pareceu estalando os dedos na minha frente, saí de meu transe e olhei para ele ainda irritada. Ele estava magoado, irritado, mas tentava esconder isso de mim.


-O que foi? - perguntei. Ele retorceu os lábios em um sorriso, mas não um sorriso alegre e sim um que ele fazia quando ele achava que eu estava fazendo alguma coisa errada, ou quando ele achava que eu estava sendo burra. - fala!


-Como você pode dar pra ele depois dele ter beijado a Amber? - ele questionou como se fosse a porra de alguma coisa na minha vida. Estreitei meus olhos depois de bater meus cílios algumas vezes.


-O que? - foi o que saiu da minha boca.


-Margot eu te disse que ele te usa da maneira que ele quer. - ele falou calmamente tentando recompensar o que disse antes. Bradley já estava me tirando do sério.


-Sabe porquê Bradley? Você realmente quer saber? - me virei totalmente para ele - Porque eu acredito nele! Então todas as vezes que ele quiser me foder daquela forma eu vou abrir as pernas para ele, vou deixar ele me chupar e me fazer gozar da forma que só ele sabe fazer! Você quer uma justificava pra isso? Porque eu sou a mulher dele! - falei parecendo óbvia - eu me casei com ele, tenho uma filha linda com ele, então toda vez que ele quiser me comer, eu vou dar para ele simplesmente porque eu adoro quando ele me fode, porque é ele quem eu amo.

A acompanhante (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora