I did something bad (part 2)

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“Você costumava me amar, você costuma me abraçar mas não estava tudo certo, não estava tudo bem”

-Oi amor, como estão as coisas em Toronto? – eu liguei para ele pela décima vez, com a voz trêmula.
-Oi, amor. Um saco, se você estivesse aqui seria melhor. – ele respondeu animado e fazendo charme – minha mãe sequestrou Hannah e me deixou sozinho.
-Eu sabia que era um plano maligno dela para ficar com Hannah – disse e ele deu risada. Bom, parecia que as coisas estavam bem por enquanto, talvez Gary estivesse blefando, mas eu não podia arriscar assim então assim que desliguei digitei o numero da empresa.
-Alguma correspondência para Jared? – perguntei para Cristina.
-Nada incomum, Sra. – respondeu com a voz tediosa.
Bom, eu estava trabalhando o dobrado para evitar que aquelas fotos chegassem até ele antes que eu mesma confessasse meu pecado. Soltasse o peso de ar que estava em meus pulmões e novamente desliguei o telefone me jogando em minha cadeira levando os dedos as têmporas, toda aquela preocupação fazia minha cabeça querer explodir e falando em dor de cabeça, Lila entrou em minha sala.
-Está tudo bem? – ela perguntou mas queria saber sobre Jared e as fotos.
-Por enquanto – respondi – sabe aquela calmaria antes da tempestade? É isso que estou sentindo.
Falei, ela se sentou a minha frente.
-Você não pode contar para o Jared! Dê a Gary a quantia que ele quiser e enterra isso – ela aconselhou, mas eu achava aquilo um erro.
-Não posso. Não posso mentir ou esconder algo assim dele e também toda vez que aquele desgraçado precisar de dinheiro irá vir me subornar. – respondi. Ela pensou um pouco no que eu disse.
-Você tem razão – concordou – mas Lizzy não pode saber que ele voltou. E Marina...
-O que tem eu? – Mary entrou na sala nos assustando, ela estava afastada desde o dia que gritei com ela no clube. Meus olhos e de Lila saltaram dando a ela indícios de coisas erradas.
Ela levou a mão na cintura desconfiada.
-Fale! –disse para mim eu não sabia se deveria porque ela iria me dar um sermão mas ela era minha melhor amiga.
Pedi para Lila nos deixar a sós e ela saiu, nos dando privacidade.
-Eu fiz uma coisa ruim – falei como se estivesse confessando um pecado ela ficou quieta esperando que eu dissesse e diante dela reuni coragem para falar – eu beijei Bradley.
Falei rápido vendo seus olhos ficaram maiores e o queixo caindo.
-Margot...
-Eu sei, eu sei! Foi uma idiotice! – resmunguei antes que ela falasse – e o pior que Gary tem fotos e está me subornando.
Ela se aproximou
-Gary, o cara que vocês trabalhavam? – perguntou.
-Aquele desgraçado!
Marina era minha melhor amiga, ela me corrigia e gritava comigo quando eu fazia alguma coisa errada, mas ela sempre permanecia do meu lado para que tudo fosse consertado. Eu me joguei na cadeira e meus olhos encheram de lágrimas, me segurei para não chorar na frente dela.
-Mag, eu não sei o que você sente por Bradley, mas sei o que sente pelo Jared – ela disse segurando minha mão – ele merece saber o que aconteceu, e quando você contar a ele tenha em mente que esse seja o único motivo pelo qual você está sendo honesta.
Eu abri os olhos encontrando os dela.
-E Gary, não é normal Margot que ele tenha aparecido assim, que Bradley tenha aparecido, eu sei que ele é seu amigo mas eu não confio nele. – disse com firmeza – então tome cuidado, minha amiga isso tudo não pode ser somente uma coincidência.
Em seguida ela me abraçou como se estivesse me ajudando a recolher meus pedacinhos. Bom, ela tinha razão, essas coisas não podiam ser meras coincidências então tentei entrar em contato com Gary mas foi inútil, ele parecia ter sumido do mapa então dois dias depois Jared voltou para casa com Hannah, estávamos bem, ele estava bem e feliz e eu quase não conseguia olhar na cara dele, passei o dia todinho tentando encontrar o momento certo, a forma certa de falar mas eu estava com tanto medo. E se ele me deixasse? E se ele me abandonasse? Como eu aguentaria isso?
Então, no dia seguinte levamos Hannah para escola e passamos no edifício para ele pegar alguns papéis que haviam pendências. Ele pegou a pilha de papeis em cima da mesa e começou a verificar.
-São tantos papéis, chatice, chatice, besteira – ele murmurava pra si mesmo enquanto mexia nos papeis, eu olhei para a Janela, o céu na Califórnia estava nublado, me aproximei e senti o vento bater em minha pele. Concordei que aquele era o momento perfeito para falar a verdade. Me virei para ele, ele tinha parado de falar e estava lendo algum documento em sua mão.
-Jar... nós precisamos conversar – falei reunindo coragem o suficiente mas ele mantinha os olhos no papel em sua mão
-É, eu concordo! Aliás eu acho que isso é seu – ele estendeu pra mim e não era um documento que ele estava vendo, eram as fotos, as malditas fotos! Um trovão fez barulho como se eu mesma tivesse dado um grito, bati os olhos nas fotos e depois olhei para ele, imóvel, sem saber o que dizer.
Eu abri a boca mas nenhuma frase foi formulada corretamente.
-Você não quer conversar? – disse um tanto sarcástico. Minhas bochechas queimavam e instantaneamente meus olhos lacrimejaram, pela culpa e por machucar ele. Ele jogou as fotos em cima da mesa com raiva e passou a mão na cabeça jogando o cabelo para trás. – Você não tem nada a dizer?
-Eu não sei exatamente o que dizer, eu ia falar com você antes que essas fotos chegassem. Eu não estava pretendendo te esconder nada. – consegui reencontrar minha capacidade formular frases e pronuncia-las. Ele me olhou ainda sério e ficou assim durante alguns segundos, eu pensei que ele fosse gritar comigo, achei que ele fosse explodir mas não.
-Saia daqui, Margot! – disse baixo eu me aproximei dele, como assim sair? Tínhamos que resolver aquilo.
-Jared não... – tentei tocar nele mas com a mão fechada ele socou a janela ao nosso lado e ela trincou.
-Sai daqui! – voltou a dizer com raiva, eu entendi que ele merecia aquele momento, merecia digerir aquilo, pensar naquilo. Iríamos conversar, somente não era a hora certa para isso.
Balancei a cabeça e mesmo sabendo que não era a hora certa, saí da sala dele humilhada e destroçada pois ele estava visivelmente magoado. Assim que passei pelo corredor para ir até o elevador Amber vinha em minha direção, ela passou do meu lado e riu baixo.
Espera.
Ela riu?
Eu parei no meio do corredor e me virei.
-Você estava rindo? – perguntei para ela que ao ouvir minha voz parou no corredor e se virou para mim. Ela estava rindo de mim? De alguma forma alguma coisa dentro de mim disse que ela sabia o que tinha acontecido.
-Eu n-não – disse com uma voz perdida. Eu me aproximei dela, alguma coisa nela começou me parecer estranho.
Talvez fosse as dúvidas que eu ainda tinha sobre ela e ele.
-Margot – ouvi Jared me chamar e então notei que estava olhando para Amber como se fosse voar em cima dela – Amber, pode deixar esses documentos na minha mesa.
E obediente como uma cadelinha ela saiu e entrou na sala dele.
-Não fique intimidando ela assim – ele a defendeu – por favor, vai para casa.
-Jared... nós precisamos conversar. – respondi me sentindo péssima – eu não quis fazer aquilo...
-Em casa, Margot!
Eu olhei para ele inconformada, mas não estava em uma posição muito boa ali então fui embora para a agencia, eu não conseguia pensar muito bem nos meus afazeres então fiquei criando na minha cabeça todos os cenários entre eu e Jared brigando quando nos víssemos. Eu fui buscar Hannah e em seguida fui para casa no final da noite, eu estava tentando manter o mesmo nível de alegria que ela tinha e assim que cheguei em casa ela correu para a cozinha disparada atrás de Nelly e algo para comer, deixei suas coisas em seu quarto e segui para o meu, com um frio na barriga como se estivesse caminhando para um matadouro.
Jared estava lá, mexendo em seu notebook, trabalhando!
Quando entrei ele apenas ergueu os olhos para mim e depois voltou para a tela do notebook.
-Você não vai falar comigo? – perguntei com a voz baixa, tentando força-la a sair mais alto. Ele suspirou e fechou o notebook.
-Eu só tenho uma pergunta para você – me preparei mentalmente – Você ama ele? Você sente alguma coisa por ele?
Eu o encarei, não precisava pensar naquela resposta, não precisa pensar porque eu sabia muito bem o que dizer.
- Não! – afirmei – quero dizer, Bradley pode significar algo para mim, mas eu não o amo, não como eu amo você.
Ele permaneceu com o olhar frio.
-Então qual foi meu maior erro contra você pra merecer ver a mulher que eu amo, a mãe da minha filha, nos braços de outro?
Ele falava e gradualmente sua voz ia aumentando o tom. Eu me sentei na ponta da cama me sentindo miserável, pois não havia raiva em sua voz mas sim mágoa. Eu tinha partido seu coração.
-Você não fez nada! – afirmei porque a idiota era eu.
Ele se levantou e andou de um lado para o outro, eu não conseguia encara-lo e o clima estava péssimo, eu mal conseguia respirar.
-Então por quê Margot?! – ele gritou – Porra! O que eu fiz ou deixei de fazer? E pior, eu amo você pra caralho! Eu não estava esperando que você decepcionasse assim.
Ele disse e foi então que senti meu coração se quebrar dentro de mim. Eu me virei para ele e me odiei, ele estava chorando. Não alto, soluçando, mas os olhos vermelhos e as lagrimas escorridas pela bochecha me mataram.
-Jar... – sussurrei sem saber o que dizer. Eu não queria nenhuma justificativa só queria que ele tentasse entender que o problema não era ele – eu... eu achei que você estivesse me traindo e...
-O que? – ele se aproximou em passos firmes indignado e descrente que eu pudesse dizer ou pensar uma coisa daquelas. – Você acha que eu sou o que? Te trair? Pensei que já tivéssemos falado sobre isso! Caralho, Margot eu amo você. Mas você prefere dar ouvidos a seus amigos... sempre foi assim, não é? Eu estou com você ah quase quatro anos, tenho colado minha vida aos teus pés e é isso que você pensa de mim?
Ele disparou acabando mais comigo, de uma forma dilacerante. Mordi o lábio inferior porque eu não sabia o que falar, eu não tinha o que falar, apenas lagrimas escorreram pelos meus olhos. Ele respirou fundo novamente também tentando se recompor porque estava se sentindo horrível.
-Eu vou sair um pouco para espairecer, ta? Eu preciso pensar um pouco. – eu segurei sua mão e implorei com os olhos para ele permanecer e ele quase cedeu, mas seu ego ferido tinha mais créditos do que eu naquela noite. Então ele saiu me deixando péssima.
E já eram quase três da manhã e nada dele, eu estava começando a ficar preocupada mas não queria perturbar ele, deixei que todos meus demônios me perturbassem sozinha. E mesmo que toda aquela confusão tinha acontecido por causa de uma desconfiança boba, a desconfiança permanecia ali. Onde ele estava? Por que estava tanto tempo longe? Que idiota! Eu tinha-o ferido e ainda estava culpando-o.
Meu celular vibrou e achei que fosse ele mas na verdade eram as meninas me chamando para ir até o clube pois tinha algo importante para dizer, e deveria ser já que era três horas da manhã. Mesmo sem vontade, dirigi até o The Joker e logo as encontrei.
-Mag, Mag, Mag – Marina disparou para cima de mim como um foguete alegre e irritante – conhecemos um idiota que está vendendo um comércio, um bar na verdade em Beverlly Hills, ele está desesperado para vender e eu achei que se a gente comprar conseguiríamos fazer dele um novo clube, o que acha?
Ela falava tão rápido que estava difícil de processar alguma coisa ainda mais com toda aquela barulheira.
-Só não entendi o porquê de eu estar aqui as 3 da manhã – respondi.
-Então o cara estava fechando negócio com outro idiota mas consegui convencer ele a conversar com você, e sabe nada melhor do que uma conversa entre um bêbado e uma mulher.
Ela sorriu maliciosa, eu não pude evitar e sorri também. Ok, vamos lá para novos investimentos.
Nós rodeamos o homem que estava atolado em dividas e no final comprei o clube por apenas dez mil dólares. O que era dez mil dólares pra quem gastava quinze em luxo em uma semana? O cara devia estar realmente desesperado. De qualquer forma, as meninas estavam comemorando pois significava mais dinheiro para nosso bolso, e também mais trabalho. Mas eu me fechei em minha nuvem de tristeza e culpa e fiquei pelo bar tomando whisky e me lamentando, sentindo pena de mim mesma como uma fracassada e imaginando onde ele estava. Onde ele estava?

JARED:

Eu estava despedaçado, nunca tinha me sentido assim antes. Nem mesmo quando descobri que Angelina me traía com homens ricos, eu me senti assim. Meu corpo todo doía só de pensar nela beijando aquele desgraçado, e imaginar se aconteceu algo mais acabava mais ainda comigo. Não era ego masculino, não era nenhuma dessas porras, mas eu amo essa mulher como se não pudesse respirar sem ela, e se ela pensasse em me deixar por aquele idiota? Não, Margot não seria louca de fazer isso comigo. Por que você fez isso, Margot? Eu não estava com raiva, mas estava magoado, frustrado, eu não sei muito bem definir isso e muito menos lidar com isso já que deixar ela eu também não conseguia.
Eu estava em um clube com Shannon e Ian, que tinha chamado Amber ele estava louco por ela, tentando de alguma forma conseguir algo, meio obcecado mas ela não estava muito afim e deixava isso bem claro, ele que não queria dar o braço a torcer. Aproveitei o embalo da saideira deles e também fui para tentar espairecer e nessa de espairecer acabei bebendo mais do que devia, eu sabia que estava muito alterado já quando comecei a enxergar duas pessoas ao invés de uma, rir das idiotices deles mas quando eles mencionavam Margot logo eu ficava deprimido e Amber percebeu, sentou-se ao meu lado no sofá da sala vip.
-Você está tão tristinho – ela disse e sua voz demorou um pouco para se formar na minha cabeça, ela puxou a garrafa de minha mão – uau, acabou com uma garrafa de vodca pura sozinho. – e deu risada, ela tinha um sorriso bonito.
-Estou me divertindo – falei meio embolado a fazendo sorrir novamente.
-A gente podia se divertir juntos – ela disse muito sugestiva colocando uma de suas mãos em minha perna, que só fui capaz de perceber quando ela a apertou com força. Eu dei risada.
-Ah Amber você deveria dizer ao Ian – disse e ela revirou os olhos.
-Não to afim do seu amigo e já deixei bem claro – falou firme – estou interessada em algo melhor.
E lá estava seu olhar sugestivo.
-Você sabe que eu sou casado – falei mas meus ouvidos estranhavam minha voz, como se ela estivesse distante e eu quase não podia controlar o que saia da minha boca. Então ela ergueu as sobrancelhas, e depois fez um biquinho.
-Eu sei, a Margot! – disse com desdém. – ela é tão maravilhosa, queria eu ser assim.
Disse se fazendo de triste.
-Não diga isso, você é linda – respondi a fazendo sorrir novamente. Por que eu não conseguia controlar minha boca? – a diferença é que a Margot é confiante, ela sabe que é linda. Você é tímida.
-Oh, você acha que eu sou tímida, Sr. Leto? – ela perguntou se inclinando, eu sentia meu corpo todo mole sobre o sofá de couro. – eu posso te mostrar que não sou tão tímida assim...
E ela se aproximou demais. Eu não posso negar que gostei um pouco da visão que tive dela se inclinado e o decote do vestido ficou em campo aberto para a minha visão turva, ela era bonita sexy, e mordeu o lábio inferior, sua mão foi parar em meu rosto mas eu a segurei afastando-a.
-É melhor você parar com isso – falei mas minha voz não soou com tanta convicção, muito pelo contrário, acabou soando convidativa. Ela sorriu novamente e em um rápido movimento de cabeça ela me beijou, seus lábios se encontraram com os meus molhados, e sua língua desesperadamente pedia passagem por entre os meus lábios, e eu ia ceder mas... mas assim que fechei os olhos aquele beijo era tão estranho, aquela boca não era a da Margot. A empurrei com pouca força e virei meu rosto.
-Amber – falei sério me colocando de pé mas como um idiota bêbado eu cai novamente em cima do sofá. Ela riu e passou a mão em meu peito, em seguida lambendo o lóbulo de minha orelha, eu tentei negar mas todo o meu corpo se arrepiou com aquilo e senti meu membro pulsar.
-Veja, Sr. Leto, a sala vip está vazia para a nossa sorte e eu estou tão excitada... – ela disse manhosa em meu ouvido. Mas eu tirei suas mãos de mim novamente porque eu sabia que era errado por mais que meu corpo quisesse.
-Amber, saía daqui! – falei embolorado porque eu não tinha condição de dar um passo sem tropeçar.
-Eu sei o que a Margot fez com você... beijar outro homem, ah que maldade – ela disse e instantaneamente todos aqueles demônios voltaram me trazendo a raiva e a tristeza novamente. Meus olhos lacrimejaram. Por que você fez isso Margot? E enquanto eu pensava naquilo Amber pulou para o meu colo com uma perna de cada lado.
-Hm, você diz que não mas eu sinto que você quer – ela se inclinou e disse em meu ouvido se referindo ao meu pau que estava duro e pulsando dentro da calça e eu me odiava por aquilo. – Você quer, Sr. Leto. Não se preocupe, ninguém nunca vai saber.
Ela falava e rebolava em cima de mim esfregando sua b*oceta no meu pau latejante. Eu tombei minha cabeça para trás e um gemido fraco escapou de meus lábios, porra, era errado para caralho aquilo mas meu corpo estava gostando e foi notório para ela pois ela pegou minhas duas mãos e levou até seus seios, eram um tanto menores dos que o de Margot e eu sei disso porque eu só pegava nos seios da minha mulher durante três anos, o que eu estava fazendo?
Então ela levou uma de minhas mãos até sua virilha e foi subindo, até eu sentir sua intimidade molhada.
-Ta vendo, Sr. Leto? – eu voltou a sussurrar – olha como eu estou.
Ela falava de uma forma manhosa que eu não posso negar, era sexy pra caramba.
-Garotas tímidas não andam por ai sem calcinha – ela tornou a falar. Eu não conseguia me mover muito, nem pensar direito, eu só sabia que meu pau queria foder ela mas minha cabeça estava a milhão, e meu corpo estava fraco. Eu me sentia um inútil! Pra que fui beber tanto?
Ela deslizou para baixo, entre minhas pernas e se ajoelhou a minha frente abrindo meu zíper e retirando meu cinto, sua mão fina apertou meu pau e eu soltei um gemido baixo, logo com experiência ela tirou meu pau pra fora e seus lábios pequenos e finos ficou em volta dele. Ela me chupava como uma perfeita vadia, o colocava quase por inteiro na boca, lambia toda extremidade e chupava a cabeça como se fosse a coisa mais gostosa do mundo. Ela lambia tudo e depois lambia os lábios deixando aquela cena mais sexy, ela era sexy demais.
Ela sabia o que estava fazendo e eu estava perdido.
Depois de me lamber, ela sentou novamente em meu colo rebolando, deslizando sua b*oceta molhada sobre meu pau que pulsava de forma louca querendo foder ela.
-Sr. Leto, me come vai – ela gemeu – me fode, eu tô tão molhada por você...
E chupou meu pescoço, eu não estava mais aguentado então segurei em sua cintura e ela sentou em meu pau e eu o senti preenchendo-a, Amber agarrou meu pescoço e começou a quicar em meu pau de forma louca e rápida, minha mão desceu de sua cintura para sua bunda que subia e descia de forma rápida e frenética, porra, estava muito gostoso, meu pau entrando e saindo de sua b*oceta novinha e apertada, em poucos minutos eu gozei soltando um gemido que ela adorou.
Depois de recobrarmos nossa respiração, ela tentou me beijar mas eu virei o rosto.
-O que foi? – perguntou confusa.
-Saia de cima de mim, Amber – falei eu não queria trata-la mal mas eu tinha acabado de transar com outra mulher. Eu tinha acabado de trair a mulher que eu amo! Ela escorregou para fora de mim com o olhar perdido. Fechei minha calça mas não pude nem olhar na cara dela, eu estava me sentindo como antes, quando eu só pagava para umas putas sentar no meu pau pra eu gozar.
-Jar... – ela disse, disse da mesma forma que Margot.
-Não me chame assim – respondi ríspido eu estava tão puto comigo mesmo – olha Amber é melhor você ir.
Ela abriu um a boca um tanto indignada, mas sem dizer mais nada e obediente se levantou se retirando. Eu tombei minha cabeça no sofá de novo e levei as duas mãos até o rosto. CARALHO! Que porra que eu fiz? Como eu iria contar aquilo pra Margot?
E eu estava surtando por causa de um beijinho!
Pensando nessas merdas eu dormi ali, bêbado e fodido, fui acordado por Shannon.
-Eai Cara, falei pra pegar leve na vodca pura – ele falou.
-Que horas são? – perguntei conseguindo pensar direito, ao menos o efeito da bebida tinha passado um pouco e eu conseguia raciocinar melhor.
-São três horas agora – ele respondeu – Marina me ligou e me chamou pra ir no The Joker, disse que a Margot está lá. Tá tudo bem com vocês?
Puta.merda!
Na hora que ele tocou no nome da Margot tudo veio a tona como um tsunami. Os flash vieram rapidamente e pareciam um filme em minha cabeça, mas eu sabia que tinha acontecido. Caralho! Filho da puta! Eu trai minha mulher! Eu precisava contar para ela, precisavas pedir perdão, nem que eu me ajoelhasse na sua frente, eu não sei. Eu só tinha que contar mas como eu ia suportar machuca-la daquela maneira?
-Está, está! – respondi – vamos para o clube, preciso vê-la.
Shannon estranhou todo o meu desespero para ir até o the Joker mas por mais que eu confiasse nele, não podia contar o que aconteceu já que ele era o fã número um da Margot. Nós chegamos no clube por volta das quatro horas, e a primeira pessoa que vimos foi Marina.
-Graças a Deus você chegou – ela me recebeu com os braços erguidos. Vendo que Shannon e eu não entendemos nada ela deu continuidade – Sua mulher está chorando, desesperada, uma bêbada desesperada, dizendo que você não pode abandonar ela. É meio humilhante, e ela não é de se humilhar, então Jared, ela está realmente mal.
Meu coração apertou dentro do meu peito. Eu só queria abraça-la mas tinha que contar a verdade.
-Onde ela está? – perguntei e depois fui atrás dela onde Marina disse, no quarto/escritório dela. Eu não bati na porta como de costume e assim que a vi achei que meu coração houvesse parado. Ela estava jogada na cama, usando apenas um vestido preto e saltos, chorava inconsolável, soluçando, como uma criança, chorava alto. Eu não aguentei vê-la daquela forma então adentrei o quarto com pressa e me apoiei atrás dela abraçando seu corpo.
-Hey... shiu, eu to aqui. – sussurrei no ouvido dela, ela se assustou comigo se virando rapidamente e segurando meu rosto, estava notavelmente bêbada e triste.
-Amor, por favor, não me deixe! Você sabe eu te amo demais, eu não posso viver sem você. Foi um erro, por favor, volte. Não foi culpa sua, eu sou uma idiota mas eu preciso tanto de você. Você não pode me deixar!
Ela me deu um soco no peito e voltou a chorar novamente. Era horrível ver minha mulher naquele estado, a fechei novamente dentro de meus braços.
-Está tudo bem... – acariciei seu rosto molhado de lágrimas, minha palhacinha, estava com o rímel escorrendo por debaixo dos olhos e o batom vermelho borrado. Como eu poderia odiar essa mulher? Me inclinei e querendo tomar suas dores para mim beijei suas lágrimas, quem deveria lhe implorar por perdão era eu. Beijei as maças de seu rosto descendo levemente para sua boca, a qual ela me recebeu em um beijo intenso e molhado, ah, que beijo! Que boca! Que mulher! Aquele beijo eu conhecia, conhecia perfeitamente aqueles lábios suaves que me beijavam com fervor. Eu tinha uma certa obsessão por ela, nada psicótico mas ela tinha essa capacidade de me hipnotizar, de fazer qualquer coisa por ela. Eu nunca entendi direito o que é isso que ela tem mas desde a primeira vez que coloquei meus olhos nela, soube que estava perdido. Ela é linda, perfeita, não somente fisicamente, mas exatamente tudo nela me deixava louco. O beijo estava ficando mais quente, e ela me puxando para frente segurando minha camisa aberta até a metade, uma de suas pernas já estava sobre mim e foi impossível não levar minha mão até sua coxa, subi mais minha mão até encontrar sua bunda deliciosa, do qual eu não resisti e apertei.
Ela deitou as costas na cama e eu me deitei sobre ela, beijando-a em pontos sensíveis que eu conhecia perfeitamente, pescoço, orelha, ombros, seios, ela adorava e me mostrava isso com gemidos manhosos que saiam de seus lábios.
-Espera... Espera – falei recobrando um pouco a minha razão – a gente precisa conversar.
Eu não queria atrapalhar aquele momento, não queria interromper aquilo mas eu tinha que contar a verdade para ela antes de qualquer coisa. Ela juntou as sobrancelhas claramente confusa com o que eu estava dizendo.
-Conversar? – falou – não... amanhã! – disse manhosa se apoiando nos cotovelos e beijando meu pescoço – amanhã, por favor, vem eu to com tanta saudades...
Ela disse quase sussurrando.
Eu olhei para ela, porra, seria tão errado mas eu nunca consegui resistir ela e não seria hoje que eu começaria. Soltei um foda-se inaudível e voltei a beija-la com força, com vontade, com desejo, como ela merecia. Minhas mãos foram parar em suas coxas, levantando o vestido preto, que deixava seu corpo mais curvilíneo e delicioso, por baixo descobri uma calcinha preta de renda que me levava a loucura, mas não via a hora de arrancar aquele pequeno pedaço de pano dali. Beijei seu pescoço enquanto seu perfume doce entrava em minhas narinas, ela ainda gemia manhosa, de olhos fechados totalmente entregue e rendida a mim... Ah minha Margot! Minha doce Margot, como eu poderia perder você? Como eu poderia viver sem esse perfume, esse corpo, essa voz? Eu estava quase cogitando a ideia de não contar nada a ela, como um perfeito covarde, mas não podia pensar naquilo enquanto ela estava em meus braços porque com certeza eu faria a escolha errada.
Levei minha mão dentro de sua calcinha preta, ela estava molhada, doce e molhada. Passei dois dedos por entre seus lábios pequenos e ela gemeu abrindo as pernas, me dando livre acesso a fenda entre eles que logo encontrei e sem demora coloquei meus dedos lá, ela gemeu rouca e depois mordeu o lábio inferior, ela simplesmente adorava quando eu fodia ela com meus dedos, tanto que ela mesmo remexeu os quadris e rebolou com meus dedos dentro dela. Caralho, ela é tão gostosa que meu pau estava apertado dentro da calça, então fiz questão de logo me livrar dela e ficar em cima de Margot, que cruzou suas pernas em volta da minha cintura e rebolou esfregando-se em meu pau.
Sem aguentar mais, retirei sua calcinha e ela abriu as pernas me dando total acesso a sua b*oceta doce e molhada, a penetrei com força sentindo prazer em todo o meu corpo, ela gemeu alto e rouca, querendo mais, e foi o que eu te dei, fazendo movimentos únicos de vai e vem cada vez mais forte e mais rápido enquanto ela gemia e cravava as unhas em meus braços, gemendo alto. Meu pau entrava e saía dela rápido e com força, eu podia ter comido inúmeras mulheres, eu podia ter acabado de comer a Amber, mas a Margot, como aquela mulher é gostosa, deliciosa, não sei explicar, talvez seja porque eu a ame como um obcecado mas ela era única.
Sem aguentar mais prolongar o orgasmo, ele veio rápido e forte fazendo-me estremecer. Eu gozei soltando um gemido rouco próximo ao seu pescoço que a fez sorrir, mas permanecia de olhos fechados.
Saí de cima dela e ela virou para o lado como se fosse dormir.
-Mag... – a chamei mas ela realmente tinha caído no sono. Eu olhei em volta e havia duas garrafas de vodca e uma de tequila, as três estavam vazias. Ela tinha ingerido aquilo sozinha e com certeza muito mais, tudo porque achou que eu a tinha abandonado. O que seria quando eu contasse a verdade para ela? Ela é tão forte e ao mesmo tempo tão frágil, corre para se esconder atrás das bebidas e eu temo que ela tenha uma recaída sobre as drogas, fuck! Eu não podia fazer isso com ela. Suspirei fundo, tinha que levar ela para casa.
-Vamos, Mag, acorda. – a chamei mas ela murmurou algo e continuou dormindo e ela era tão linda. Bom, eu com certeza iria perder aquela briga então arrumei seu vestido e a peguei em meu braços que rapidamente ela reconheceu pois enrolou seus braços em volta do meu pescoço e deitou a cabeça em meu peito. Passei por entre as pessoas que estavam ali dançando mas ninguém nos deu atenção, era recorrente garotas bêbadas.
-Ah meu Deus, ela está bem? – perguntou Marina preocupada.
-Está, só está bêbada e cansada. – eu respondi para tranquiliza-la.
-Eu não estou bêbada – disse ela erguendo o rosto, abriu os olhos avermelhados e depois os fechou rápido, a fala lenta e embolada me dizia o contrário além do cheiro de vodca.
-Ok, da próxima vez apenas água e soda para você – brinquei a fazendo rir. Ela deitou a cabeça novamente em meu peito e suspirou. Passei por Marina e a levei até o carro, que estava estacionado em frente ao clube, não era muito conveniente deixar uma lamborghini roxa estacionada assim mas a rua era uma parada de carros luxuosos, de pessoas que frequentavam o The joker. A coloquei no banco da frente, ela se ajeitou no banco branco e dormiu até chegarmos em casa.

A acompanhante (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora