Capítulo 209
(Júlia Gomes Narrando: Era um estúdio de tatuagens. Adentramos o local e o primeiro impacto que tive
foi com o cheiro forte de maconha. Tossi ruidosamente forçando-me a acostumar e Zayn olhou para mim a fim de saber se eu estava bem.
Ergui meu polegar em um sinal positivo e me sentei numa poltrona que ali estava.) xxx: Zayn...
Zayn: Júlia, esse aqui é o Marcos, um amigo de longa data.
Júlia: Prazer, Marcos. — ele pegou minha mão estendida, pressionando seus lábios contra minha pele.
Marcos: Ela é sua vadia? — perguntei à Zayn.
Zayn: Bem... — esfreguei minha nuca. — Ela é minha garota. — respondi sem jeito e Júlia sorriu.
Marcos: Enfim, em que posso ajudá-los?
Zayn: Tatuagem, é óbvio.
Marcos: O que vai ser desta vez?
Zayn: Não é para mim... E sim pra ela. — apontei para Júlia.
Júlia: KE?
Zayn: Boneca, agora você faz parte da gangue... E todos nós temos uma tatuagem para identificação. (que no caso será o Vory v Zakone e da máfia russa,
porém na fic faz de conta que é da Máfia Americana.)
Júlia: Mas se eu fizer isto, não estarei correndo risco de pegarem?
Zayn: Relaxa, o símbulo é bem pequeno, e se quiser pode tatuar algo próximo para camuflar. — sugeri. — Escolha um local que fique mais escondido,
porém acessível, caso precise a mostrar.
Júlia: Tudo bem. — sorri fraco e segui Marcos até uma sala. Deitei-me na maca para fazer a tatuagem, enquanto Marcos esterilizava os instrumentos necessários.
Desci um pouco minha calça, e o pedi para fazê-la um pouco abaixo do meu quadril. Assim que ouvi o barulho da maquininha soando, respirei fundo, e fechei os olhos,
com meu lábio inferior preso aos meus dentes. Soltei um grunhido quando a agulha chegou à minha pele, mas conforme fui me acostumando à sensação, meu corpo relaxou e eu abri os olhos, apenas me concentrando em não
me mexer para evitar problemas maiores. (...) Depois que o trabalho foi concluído e Marcos me passou todos os cuidados que eu deveria tomar durante o tempo de
cicatrização da tatuagem, me levantei indo em direção a recepção a procura do Zayn, mas não o encontrei em nenhum lugar... — Onde será que ele está? — pensei alto e suspirei preocupada.