Cap 361

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Um mês depois (Larissa Manoela Narrando: Toquei a campainha e fui atendida alguns segundos depois por uma versão cansada de José. O mesmo apresentava uma blusa cinza
completamente amarrotada e uma calça de moletom que praticamente compunha todos os seus looks desde que o inverno batera a nossa porta. — Bom dia, Sr. Calças Largas.) José Pires: Bom dia, Srta... Hã... Cabelos de Neve? — brinquei e ela fez careta.
Lari: Larissa é melhor. —  ri e caminhamos até a sala, nos acomodando no sofá.
José Pires: Quer dizer então, que vai levar os meu companheiros? — fiz beicinho, me fingindo de triste.
Lari: Yees, finalmente consegui comprar uma apartamento... Não é tão grande como eu esperava,
mas tem espaço suficiente para Guilhermina, Larildo e eu.
José Pires: Hun.. Mas e então... Como andam as investigações sobre o João? Conseguiu descobrir alguma coisa?
Lari: Apenas o básico, ele frequenta boates, festas, sai com garotas diferentes a cada noite, enfim... Nenhuma novidade.
José Pires: E como se sente em relação a isto?
Lari: Para mim tanto faz... — dei de ombros — estou tão focada no trabalho, que mal tenho tempo para me martirizar. — menti.
José Pires: Você não imagina o quanto isso me deixa feliz. — sussurrei quase inaudível — E a nossa ida ao teatro, ainda está de pé? — indaguei esperançoso.
Lari: Claro... Eu te ligo amanhã para combinarmos direitinho. —  Então, lentamente, José começou a se aproximar de meu rosto... E enquanto eu buscava uma alternativa que o impedisse de me beijar... Guilhermina surgiu na sala, seguida por Larildo e ambos pularam em meu colo. —
Bom.. Uh... Acho melhor eu ir. Está muito frio lá fora, e a qualquer momento pode começar a nevar.
José: Er... — cocei minha nuca em nervosismo. — Tudo bem. — abri um sorriso tímido e me agachei para despedir dos cachorros. —
Vou sentir sua falta amigão. — falei com Larildo, que rosnou me olhando. — E você, Guilhermina... Será uma boa mãe. — acariciei a cadelinha que estava prenha e me levantei.
Lari: Mais uma vez, obrigada por tudo. Tens sindo um ótimo amigo para mim. — nos despedimos com um abraço singelo,
e segui em direção ao elevador. |

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