Capítulo 265
(Trisha: Alguns dias atrás, James me informou que Leonardo havia saído do cativeiro.
Então, assim que soube do ocorrido, aderi a primeira idéia que me veio à mente. Liguei para Christina e ofereci dinheiro para que ela viésse convercer
Júlia de voltar para "casa".
Tinha certeza absoluta, que Yaser viria com fúria, almejando por vingança e eu precisava tirar a minha fi... a Júlia daqui.
Zayn: E POR QUE PORRA, VOCÊS FORAM ME ADOTAR? POR QUE A MIM?
Trisha: Yaser precisava de um filho para se tornar herdeiro em seus negócios; você melhor do que ninguém sabe que isto é primordial no mundo
do crime. — as mãos do Zayn agarraram de imediato a mesa, segurando-a com tanta força que os nós
de seus dedos se tornaram brancos. A sua respiração tornou-se profunda e pesada através de seu nariz.
Seu maxilar estava tão travado, o que me preocupou devido à sua dor psicológica.
As veias do seu pescoço cresceram, ficando visiveis debaixo da sua pele. Ele estava furioso, quase a tremer de raiva e desgosto.
Zayn: Como eu sou BURRO! — me exaltei, e comecei a andar de um lado para o outro. — Por isso toda essa preocupação com esta... com esta garota. — apontei para Júlia, que estava imóvel no chão. — Estava tudo tão claro, tão nítido... Mas o imbecíl aqui, não coseguiu enxergar.
E quem são os meus pais? Em qual orfanato vocês me adotaram?
Trisha: Zayn, por favor... Não me pergunte mais nada sobre isto.
Zayn: FALA LOGO, PORRA!
Trisha: Na verdade, adotado é apenas um termo que usei para descrever a situação.
Zayn: O QUE QUER DIZER COM ISSO? — perguntei impaciente.
Trisha: Você... Você. — ele bate o punho contra a superfície da mesa, enquanto minha minha mente luta por uma explicação. Então, por mais que o magoe
profundamente, optei em dizer toda a verdade. — Zayn, a verdade é que seu pai, (Yaser) lhe comprou em uma quadrília clandestina,
que pratica tráfico de crianças recém-nascidas. — fechei meus olhos com força, enquanto os mesmos marejavam.
Zayn: Não pode ser. — naquele momento todo o ar foi me tirado, e por mais que eu tentasse formular alguma frase, nada saía de minha garganta...
Eu me encontrava em pura e demasiada escuridão.