Cap 261

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Capítulo 261

(Júlia Gomes Narrando: Fiquei boa parte do dia estudando e colocando a matéria em dia. Exausta, adentrei o banheiro e tomei um longo e refrescante banho;
e ao terminar... Vesti minhas roupas íntimas, e uma camisola para deitar. Rolei os olhos pelo relógio digital acima da cômoda,
que maracava 11:00 hrs P.M. Estava cansada e sonolenta; e acabei por adormecer em cima dos livros e fichário. [Três Horas depois...] Abri os olhos
preguiçosamente, e espreguicei-me antes de levantar. Acordei no meio da madrugada com a garganta seca e "morrendo" de sede... Precisava de um copo d'água.
Calcei meus chinelos, coloquei um roupão por cima da camisola e segui em direção a porta. A mansão estava escura, então usei a lanterna do celular para
me guiar.
Percorri pelos corredores, desci as escadas... E continuei caminhando, até chegar a cozinha.
Abri a geladeira, peguei uma jarra com água e servi um copo. Puxei uma cadeira e me sentei, enquanto bebericava o líquido transparente.
E foi aí, em um momento totalmente inesperado, que tive o vislumbre de uma
"figura" coberta por uma manta preta, se aproximar... Não era possível detectar nenhuma de suas características, já que seu rosto estava encoberto pelas sombras.
As únicas coisas visíveis eram o sorriso amedrontador e os olhos azuis, refletidos pela fraca luz da lanterna. Azuis, brilhantes como estrelas, vívidos como um tigre.
Vorazes por sua presa; vorazes por mim. Atrás de si, ela carregava algo escondido. E assim que a lâmina prateada entrou em contado com a luz, pude ver o brilho
sombrio que ela emanava. Era uma faca. "Está com medo, querida?" — ele indagou. — Eu tentei gritar, tentei espernear, tentei sair da cadeira na qual eu estava sentada.
Mas voz alguma saía de minha garganta; meu corpo parecia adormecido.) xxx: Oh, pequena Júlia, não se assuste. Eu estou aqui com você. — me aproximei ainda mais, ficando frente a frente com a garota.
Observei, as gotas de suor escorrendo por seu rosto e o desespero estampado naqueles belos olhos verdes, fez meu sorriso crescer ainda mais. —
O que acha de brincarmos um pouco, boneca?

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