Capítulo 238
(Júlia Gomes Narrando: Minha cabeça está um turbilhão. Pensamentos de como acabar com o Liam percorrem vez ou outra em minha mente.
É desconfortante estar na defensiva; Zayn sempre foi o errado da história, e desta vez eu que arruinei tudo... Devido ao meu estado de embriaguez,
me vi obrigada a sentar-me um pouco, antes que eu desmaiasse fazendo um vexame ainda maior.) João: O que te deu na cabeça para subir naquele "palco"? — puxei uma cadeira e me sentei de frente à ela.
Júlia: Que foi, o Zayn te mandou vir me dar sermão?
João: Na verdade não... Mas deveria o agradecer por tê-la tirado de lá... Afinal, ele te fez um favor. Parecia mais um peixe se debatendo fora d'água do que
uma dançarina de Pole Dance. — gargalhei.
Júlia: Engraçadinho... — revirei os olhos — O pior de tudo é que o Liam sabia, e ao invés de me contar... Ele se aproveitou da situação.
João: Pelo pouco que te conheço, sei que está planejando algo macabro nessa tua cabecinha vingativa... Mas olha, seja inteligente e ignora o que quer que esteja a pensar.
O Liam já está ciente que você está a par de tudo, então não vai cair em uma "vingancinha" qualquer... E além do mais, suas crises de justiça não tem te levado a lugar nenhum. — completei.
Júlia: Você tem razão, eu sou uma idiota. — apoiei meus cotovelos na mesa e afundei minha cabeça nas mãos. — Como vou me desculpar?
João: Faz um boqu*** nele que a raiva passa.
Júlia: João! — o repreendi.
João: Era brincadeira. Haha... — ri. — Olha Júlia, eu melhor do que ninguém, sei que o Zayn é mais rodado que
a cadeira do The Voice, mas ele realmente tem se esforçado para ser fiel a você. Então colabora amiga, e pensa mais antes de agir.
Júlia: Ok, pode deixar. — sorri fraco.
João: Bom, agora vou ao banheiro buscar a Larissa... Acho que já deu tempo para ela se aliviar (do porre). — proferi e me levantei do assento. — Mas antes de ir.. preciso lhe dar conselho de amigo. Da próxima vez que quiserem sensualizar numa pista dança...
Façam umas aulinhas antes; eu fiquei com vergonha alheia, por você e pela Lari. — dei dois tapinhas em seu ombro, e saí.