Capítulo 351
João Guilherme Narrando: Meu queixo caiu ao me deparar com aquela cena.
Minha garota estava prensada contra a sacada, envolvida nos braços de um dos meus melhores amigos. "QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO AQUI?" praticamente berrei, e Zayn sendo o desgraçado que é, fez sua típica cara de "foda-se, não estou nem aí" e me olhou.
Lari: João, eu juro que não FIZ NADA! O Zayn está completamente louco...
Ele chegou aqui do nada, e começou a me "cantar". — disse exaltada.
João: Relaxa Lari, eu conheço o filho da puta, talarico, raspa canela que ele é! Tu tá pirando irmão — ri sem humor —
eu não sei que caralho está acontecendo contigo, MAS CAI LOGO NA REAL!
NINGUÉM TEM CULPA DA SUA DESGRAÇA, E SE VAI VOLTAR A SER O SEM NOÇÃO QUE ERA QUANDO EU TE CONHECI...
É MELHOR FICAR BEM LONGE DE MIM E DA MINHA NAMORADA. — esbravejei enquanto sentia meu sangue ferver.
Zayn: Namorada é? — sorri de lado. — Pois antes dela ser "sua" — fiz aspas — namorada... Ela era MINHA vadia! — cuspi as palavras na cara dele.
e João me empurrou.
João: Cretino, eu vou acabar com você! — senti o punho do Malik acertar a boca do meu estômago e uma lufada de ar escapou por meus lábios.
Meio zonzo, tentei recuperar o ar e desviei de um chute. Usei a ira que me preenchia como combustível e trinquei o maxilar, puxando-o pela camisa e,
aproveitando sua surpresa por minha rápida recuperação, acertei forte em seu lábio; fazendo com que Zayn perdesse sua estabilidade e suas costas se chocassem contra
o piso duro. Satisfeito com o resultado de meu golpe, fixei minhas pernas uma de cada lado de seu corpo, usando meu peso para prendê-lo no chão.
— Ela não é sua, porra! — falei entredentes, alternando entre socos contra sua face estupidamente lisa.
Em questão de minutos, a varanda foi coberta por olhos curiosos a fim de saberem o motivo da briga.
E mediante a isto, Zayn aproveitou meu descuido e acertou um chute em minhas bolas, fazendo-me cair de joelhos na hora; por cima do seu corpo.
Porém, a adrenalina corria firme em minhas veias e rapidamente me recuperei. Socando seu rosto, com ódio e fúria;
deixando-o sangrando e inconsciente no chão.