Capítulo 218
(Júlia Gomes on: Coloquei uma bala em uma das câmaras do revólver, e girei e fechei o tambor da mesma;
de modo a que localização da bala seja desconhecida.) Perrie: Vá em frente, vadia... Eu não tenho medo de você! — cuspi as palavras, e vi a raiva refletindo em seus olhos.
Zayn como o filho da puta que é, puxou uma cadeira, sentou-se e acendeu um de seus cigarros para assistir ao "show".
Júlia: Não tem medo é? — girei a "roleta" (tambor) da arma na minha mão e puxei o gatilho em direção à seu peito. Perrie fechou os olhos com força,
e então disparei. Para sua sorte, nada saiu. Girei o tambor mais duas vezes disparando em vão, pelo por seu quadril e coxa. É, acho que a sorte está mesmo do seu lado.
Ao perceber que faltava apenas mais um lado da roleta para girar, concluí que a bala estaria no mesmo. Respirei fundo enquanto flash's de memórias se apoderavam
da minha mente; inundando-a com lembranças... O fato dela ter se aliado ao Mayke e Alex para me sequestrarem...
As humilhações e a vez que ela me arremeçou sem dó nem piedade pela ribanceira... A adrenalina em conjunto com a sede de vingança percorreu por minhas veias,
me dando coragem para o que pretendo fazer. Ergui a arma e apontei o cano bem no meio da testa de Perrie, e engatilhei.
Porém, na hora em que ia disparar...
Zayn: Espera! — gritei, e devido ao susto... Júlia se virou e acabou disparando para cima, acertando o teto da sala. Agarrei seus braços, peguei a arma e joguei-a
para um dos capangas.
Júlia: Por que fez isso? — ele me prendeu em seus braços, me impedindo de sair. — ME SOLTA ZAYN, EU VOU MATAR AQUELA VADIA!
Zayn: Fica calma, já fez o suficiente.
Júlia: Como assim o suficiente? — o olhei indignada.
Zayn: Por mais que eu queira, não podemos simplesmente "sumir" com a Perrie, o seu irmão... Sabe da gangue, e se descobrir que que a matamos,
teremos sérios problemas.
Júlia: Masss. — bufei em revolta.
Zayn: Eu sei boneca, a melhor parte de uma briga ou tortura é a adrenalina; a sensação é simplesmente viciante. — ela saiu do meu aperto e me olhou emburrada.
Júlia: Então deixa eu raspar o cabelo dela pelo menos? Por favor. — fiz bico e ele riu.