Sophia: O que a senhorita disse? — perguntei desacreditada.
Lari: Que você vai me ajudar a entrar na mansão. — repeti minha afirmação.
Sophia: Mas eu... — Larissa puxou meu braço e me encurralou em um beco que ficava próximo ao pátio em que eu estava.
Em seguida sacou sua arma, e apontou em minha cabeça.
Lari: Não me faça repetir outra vez, Sophia... — disse impaciente. —
Eu sei que o Ávila não te expulsou da casa, e você VAI TER que cooperar. — engatilhei a pistola,
e deslizei o cano até o seu pesçoco.
Sophia: Eu faço tudo o que quiser... Mas por favor, não ma-machuque. — meus olhos começaram a marejar, e minhas pernas pareciam vara verde
de tanto tremerem.
Lari: Boa garota, é assim que eu gosto. — sorri vitoriosa. — Agora me acompanhe caladinha, até o meu carro,
que eu vou te explicar o que fazer. (Horas depois...) Sophia Martins Narrando: O relógio em meu pulso, marcava 9:00 P.M.
E seguindo as intruções da senhorita Taques, fui até a sala onde dois dos capangas monitoravam as câmeras de segurança,
e coloquei a primeira parte do plano em ação.
Servi aos guardas uma xícara de chocolate quente, com um pequeno ingrediente a mais...
E como havia destilado sonífero nos mesmos, em questão de minutos os guardas já estavam dormindo profundamente em cima das poltronas.
Rapidamente, desliguei as câmeras e ativei o botão que desbloqueava as portas da passagem secreta.
Verifiquei os corredores, e ao checar que estava tudo como o planejado, liguei para Larissa.Ligação on;
Lari: E aí, qual é a boa?
Sophia: Fiz tudo o que a senhorita me pediu.
Os seguranças estão roncando na sala de segurança, e minha tia está dormindo no quarto.
Lari: Ótimo. Eu estou à uma quadra da mansão... Então já sabe o que tens que fazer agora, certo?
Sophia: Sim... Distrair os capangas que fazem a ronda do lado de fora da casa,
para que a senhorita possa entrar pela passagem secreta.
Lari: Exato, então mãos à obras. — desliguei meu celular e segui em direção ao local, que um dia já chamei de lar. |