Capítulo 215
Zayn: Estou esperando... — proferi impaciente e ela bufou em derrota.
Júlia : Tudo bem, uma hora ou outra você acabaria descobrindo mesmo... Então vamos lá. — contei tudo a ele... Desde que Perrie me "sequestrou" na Universidade e
e me jogou de uma ribanceira, à rio a baixo. Até a parte que Elijah me encontrou ofegando na margem, e que me ofereceu ajuda...
Zayn: Não acredito que aquela vadia foi capaz. — neguei com a cabeça. — Hum... Agora entendo o porque de você ter me beijado
na boate, me usou para atingí-la, certo?
Júlia: Exatamente... Mas tenta entender o meu lado, você me usou diversas vezes e eu ainda estava magoada contigo.
Zayn: Relaxa, não vou brigar com você. Agora vamos dormir, que amanhã será um longo dia. — E como será (pensei) >> DIA SEGUINTE (Júlia Gomes Narrando: Uma coceirinha no meu ombro fez com que um arrepio percorresse meu corpo e meus pelos se eriçassem. Ainda meio sonolenta,
troquei a cabeça de posição e a sensação retornou, descendo pelas minhas costas de forma prazerosa. Um sorriso involuntário se formou no meu rosto quando
percebi que se tratavam de beijos. Abri meus
olhos preguiçosos e me deparei com os fios loiros de Zayn próximos ao meu rosto. Nossos olhares se encontraram e os sorrisos se intensificaram.
Mesmo depois de acordada, Zayn continuou a distribuir beijos e chupões pela minha pele quente... Me levantei e fitei meu
corpo no espelho. — Pretende me marcar por completo?) Zayn: Gosto de marcar o que é meu. — a respondi enquanto a mesma atravessava a porta do banheiro.
Júlia: Quer dizer que sou sua agora? — indaguei ironicamente e ele adentrou em meu banheiro dando um forte tapa em minha bunda. — Filho da... — Antes que pudesse
completar a frase, ele acertou novamente a região me deixando ainda mais dolorida.
Zayn: Olha o linguajar, minha mão é uma ótima pessoa.
Júlia: Idiota! — senti sua mão acariciar o local das batidas que devia estar avermelhada.
Zayn: Se veste rápido pois iremos a um lugar.
Júlia: Hã? Mas eu tenho aula agora e...
Zayn: Pois terá que faltar os primeiros horários, afinal, tem uma pessoa a nossa espera e não podemos nos atrasar... — sorri sacana, e Júlia me olhou desconfiada.