Capítulo 277
(Júlia Gomes Narrando: No ar, pairava um silêncio assombroso... E sob a penumbra, fitei inúmeros pares de olhos me encarando.
Todos estavam curiosos para saber o por que desta ser a única luminária acesa.
Neste momento, um barulho sugiu... Era como se uma cadeira fosse puxada,
ou portas pesadas sendo bruscamente fechadas. Talvez uma mistura dos dois, não sei.
A luz que estava acesa sobre mim, piscou... piscou... e de repente se apagou. Tornando o recinto completamente fusco e sombrio.
Choros e gritos em desespero, ecoaram pelo salão... E apavoradas, sem saberem o que fazer... As pessoas começaram a ligar a lanterna de seus celulares.
E a discarem para a polícia, clamando por ajuda.
Girei meus calcanhares, e me virei para trás à procura do Zayn. Porém, o mesmo não se encontrava em meu campo de visão.
Em sinal de alerta, peguei minha bolsa que estava pendurada no encosto da cadeira, abri o fecho da mesma... e quando adentrei minha mão para retirar a arma...
Alguém gritou.) xxx: Atenção! LARGUEM OS CELULARES, SENÃO IREMOS ATIRAR. — Ordenei.
Júlia: João, o que está acontecendo? Onde o Zayn está?
João: Eu não sei... Certamente, ele aproveitou da escuridão e saiu para tentar descobrir quem está fazendo isto.
Júlia: E esta voz; sabendo de onde está vindo? — sussurei.
João: Acredito que do segundo andar, na área vip para ser mais exato.
Júlia: Eu preciso encontrar o Zayn.
João: Júlia, fica quieta aí. Se for quem eu estou pensando... Você está muito encrencada.
Júlia: Mas... — resolvi não protestar, e segui o conselho que João me deu. Ficando ali parada onde estava. (...)
Assustados, os frequentadores da boate, acataram a diretriz do cominador. E um silêncio pertubador, se apoderou novamente no local.
De repente, senti um arrepio na nunca. Os pelos da mesma se eriçaram, e fechei meus olhos com força tentando reprimir o medo que me rondava.
Senti alguém se aproximar... Os passos estavam cada vez
mais próximos... Demasiadamente próximos. E...