(Larissa Manoela on: Ao terminar de usar o mesmo, lavei minhas mãos, dei uma checada em meu cabelo e maquiagem, e ao retornar para o salão... Prendi a respiração ao ver José Pires com os punhos cerrados, sentado no canto do bar... Meus olhos se cruzaram com o de Pires rapidamente, e vi seu pomo de adão subir
e descer enquanto ele engolia em seco. O mesmo me lançou um olhar triste, cheio de decepção... Antes de se levantar e caminhar em minha direção.) José Pires: Posso saber por que está me evitando? — indaguei.
Lari: Te evitando, eu? — forcei um sorriso. — É impressão sua.
José Pires: Não é o que parece, afinal...
Tens me ignorado e não atendeu as minhas ligações. — encolhi os ombros e ele riu.
Lari: Desculpa, eu estava um pouco ocupada.
José Pires: Até imagino com o que. — não me contive em disfarçar o meu desgosto.
Lari: José, eu... — cortou-me.
José Pires: Tudo bem Lari, eu não entendo e muito menos concordo, por estar caindo na lábia do Ávila outra vez,
mas respeito a sua decisão.
Lari: Eu queria me manter afastada, queria esquecê-lo... mas eu não posso mandar em meu coração; simplesmente não consigo.
É mais forte do que eu. — justifiquei-me.
José Pires: Sei... — zombei. — Mas quando ele voltar a te tratar como merda, não venha dizer que eu não te avisei.
Eu estive aqui para você durante todo esse tempo, mas pelo visto... você gosta de sofrer.
Lari: Certo. — concordei com a cabeça, irritada pela forma como ele vem se portando comigo.
Eu sempre deixei bem claro, que erámos apenas amigos...
E agora ele vem me acusar, como se eu tivesse o traído? — Bom, se me dá licença, eu... — fui interrompida,
ao sentir duas mãos envolverem minha cintura por trás. E pela forma que meu corpo reagiu ao toque,
soube prontamente, de quem se tratava... Era o João, reivindicando o seu território.
João: Posso saber o que está fazendo com esse filho da puta? |
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