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🌊Gustavo on🌊

Já chegamos em casa agora são 7:30 da manhã.

Agovernanta já passou as coisas para a cozinheira,que é para fazer pra Clara comer,a Izabela foi tomar banho logo depois que as roupas dela chegaram e eu estou no meu quarto deitado do lado da Clara assistindo um desenho doido.

Até que escuto um grito e a Clara acorda assutada mas logo volta a dormir,preguiçosa essa minha irmã,mas eu entendo ela deve ter sido horrível lá no hospital.

Me levanto com cuidado indo até o quarto de hóspedes da onde vinha o grito,entro no quarto e vejo a porta aberta com um barulho de vassoura batendo no chão,ela sai correndo do banheiro voltando para o quarto ela toma um susto e eu tento não olhar para o corpo dela nu,ela pega um cobertor que estava do lado dela se tampando.

Bela: Por favor não faça nada comigo-ela fala em um tom de medo e eu apenas olho para ela e entro no banheiro.

Mato a barata que ela estava tentando matar,estranhei porque é bem difícil aparecer algum bicho aqui,quando eu volto para o quarto vejo ela já vestida e encolhida na cama chorando,menina estranha.

Apenas solto um suspiro e saio do quarto voltando para o meu.Pego a Clara no colo levando ela para o quarto dela.

Gu: Eu estava com tanto medo de te perder de novo você não faz noção-falo sentando do lado dela e fazendo carinho nos seus cabelos,fico por mais alguns minutos observando ela depois volto para o meu quarto.

{...}

Acordo no meio da noite fico rolando na cama na esperança de dormir e nada,quer saber eu vou descer para beber água,desço vendo a Izabela com os olhos vermelhos parece ser de choro,e encostada no balcão,ela me olha assutada e sai da cozinha,tô te dizendo essa menina não bate muito bem da cabeça não.


Eu estou pensando em várias coisas, estava estressado,a Beatriz ainda veio querendo brigar comigo porque eu não fui ver ela hoje,será que ela não entende que minha irmã estava passando mal? Pego um cigarro e vou para fora de casa sinceramente isso já virou um vício,tento parar mas não consigo.

Gu: Na moral,o que você tem?-falo ao ver a Izabela sentada na calçada.

Bela: Nada-sua voz sai trêmula.

Bela: Drogas fazem mal.

Gu: E eu com isso?-falo soltando fumaça na cara dela.

Bela: Sua mãe não gostaria disso nem sua irmã.

Gu: Se eu quisesse escutar sermão eu voltava ir na minha psicóloga.

Bela: Desculpa,só queria ajudar você não perder pessoas importantes na sua vida.

Gu: Suas desculpas me cansam sabia?-falo chegando perto dela.

Gu: Por que você sente tanto medo?

Bela: Eu não sinto medo

Gu: Da para ver nos seus olhos que você tem medo quanto do seu passado quanto do seu futuro.-ela vira o rosto suspirando.

Bela: Não é fácil,não sentir medo de qualquer homem que chega perto de você e não lembrar daquele momento.-ela deixa uma lágrima escapar mais limpa ela rapidamente.

Bela: Eu vou ir dormir boa noite,e pense na sua mãe e na sua irmã antes de fazer qualquer merda tipo essa que você está fazendo agora-falando isso ela se levanta.

e eu me levanto também puxando ela para um abraço,não sei porque eu fiz isso mas eu senti que ela precisava de um abraço.

Ela reluta por um momento o abraço mas depois me abraça.

Gu: Eu não sei o que aconteceu com você,imagino o que seja,mas não sei se é isso se precisar eu tô aqui.-falo ao soltar do abraço e ela me olha assustada,como se não eperava isso de mim.

Bela: É meio complicado,mesmo depois de anos eu ainda sofro com isso.

Gu: Você é muito complicada de se entender.

Bela: Eu só não sei me expressar direito,mas porque você faz isso com você mesmo?-ela se refere as drogas.

Gu: Não sei.-respiro fundo e saindo dali.

Nada justifica eu estar fazendo isso,talvez eu faça isso porque eu queira,sou uma decepção mesmo.

Entro dentro de casa como um furacão odeio lembrar do motivo que eu faço iseo,entro no meu quarto,me tacando de baixo do chuveiro em uma água quente,depois que eu termino meu banho eu visto uma calça de moletom ligo meu ar-condicionado e me deito,amanhã será um longo dia.

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A babá da minha irmã -gubelaOnde histórias criam vida. Descubra agora