Destinos Traçados ━━ Neymar Jr.

Trinta

∾

São Paulo - SP, Brasil

No horário combinado, Pietra chegou à casa onde Júnior morava com os pais e a irmã e tocou a campainha, aproveitando o tempo de espera de ser atendida para ajeitar mais uma vez o vestido que usava aquele fim de tarde, rindo mentalmente por ter adquirido rapidamente o costume de sempre usar vestidos ou saias quando tinha algum compromisso com o jogador. Terminou de ajeitar a roupa e levantou a cabeça, logo vendo a porta ser aberta e um Neymar Júnior sorridente aparecer na sua frente.

— Oi, preta. — Falou e a garota sorriu. — Você demorou. — Comentou e estendeu o braço, o passando pela cintura dela e a puxando para mais perto de si enquanto entrava no imóvel e fechava a porta principal.

— Eu vim no horário que combinamos. — Disse confusa, olhando para o horário mostrado na tela de seu celular.

— O tempo parecia não passar. — Resmungou e ela riu.

— Já estava com saudades? — Brincou, segurando na nuca dele e levantando mais o rosto.

— Muita. — Confessou Júnior, logo selando seus lábios.

O selinho deu lugar a um beijo mais demorado assim que Pietra permitiu que a língua do jogador invadisse sua boca e ela suspirou com o contato, sentindo as mãos de Neymar passear por seu corpo como de costume, não demorando para alcançar a bunda dela e puxar o vestido para cima, apertando aquela parte do corpo dela e os juntando mais. A mulher encerrou o beijo no mesmo instante, arrumando a peça de roupa rapidamente e olhando para Júnior como se ele fosse maluco.

— O que foi? — Perguntou ele, confuso com a repentina interrupção.

— Você está doido? Vai que seus pais aparecem aqui. — Disse baixo, olhando para todos os lados da sala de estar da casa da família.

— Nós estamos sozinhos. — Riu Neymar, olhando divertido para ela. — E não é como se os meus pais já não soubessem que nós dois transamos, preta. — Colocou as mãos na cintura e teve que segurar outro riso ao ver a amiga arregalar os olhos. — O que você acha que eles pensam que estamos fazendo quando nos trancamos no quarto? — Perguntou e podia jurar que Pietra iria cavar um buraco e se esconder dentro a qualquer momento.

— Nada, porque é isso que fazemos! — Quase gritou. — Que vergonha! Com que cara vou olhar para eles agora? — Choramingou e o jogador riu.

— Para eles, eu não sei. — Disse e a puxou para perto outra vez. — Mas para mim, você podia olhar com aquela carinha de safada que sempre faz quando está me chupando. — Sugeriu e Pietra revirou os olhos, mas soltou uma risadinha quando não conseguiu segurar o riso. — Hum? — Murmurou, escondendo o rosto na curva dela e deixando beijinhos ali.

Pietra suspirou fundo e fechou os olhos, aproveitando a sensação já conhecida.

— Eu te odeio. — Sussurrou, retirando a bolsa do ombro e a jogando sobre o sofá.

— Odeia, é?

— Uhum. — Confirmou quase com um gemido e fez ele se afastar de seu pescoço. — E muito! — Falou e Neymar riu, apertando com força a cintura dela e a fazendo pular em seu colo, juntando seus lábios novamente e andando até o quarto sem se importar em derrubar algumas coisas pelo caminho.