DOZE

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Nos meus sonhos
Nós estamos sempre juntos.

Nos meus sonhosNós estamos sempre juntos

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ATHERA

Parceiro.

Meu parceiro. Azriel era meu parceiro, ele completamente meu, totalmente meu, seu corpo e sua alma, sua magia e sua força.

Meus olhos se encheram de lágrimas quando eu comecei a tentar controlar minha respiração, deixando que escorressem por minha bochecha.

Senti as mãos de Az em meu rosto, quando abri os olhos, o rosto lindo dele estava próximo ao meu.

- Ah, Azriel – eu murmurei, puxando seu pescoço para que ele me abraçasse – nós... nós somos parceiros.

Ouvi a respiração calma dele e as batidas compassadas de seu coração.

- Bom, eu estou esperando uma refeição deliciosa. – Ele sussurrou em meus ouvidos.

Eu gargalhei, entre lágrimas e sorrisos, com o rosto colado em seu peito nu.

Minutos depois, estávamos meio vestidos descendo as escadas até a cozinha, minha mente tinha tanto a processar, eu tinha que pensar em tantas coisas, tudo havia mudado para mim, a parceria! Isso era, era devastador.

Eu estava tão acostumada a ter que manter um olhar compassivo, uma expressão calma ou a fingir estar bem na frente dele, era difícil e complicado me soltar totalmente, isso, eu sabia, demandaria tempo.

Estávamos sentados na cozinha, as batatas cozinhavam com caldo de carne e verduras, eu olhava para minhas mãos refletindo sobre isso tudo, passada a euforia do sexo e da parceria.

- No que você está pensando? – Ele perguntou.

Eu olhei em seus olhos e vi as sombras dançando em seus braços, os olhos curiosos em cima de mim.

- Nisso tudo, quero dizer, nós somos parceiros. – Eu assumi.

Ele deu uma risada de meia-noite que aqueceu meu coração por um momento.

- É diferente, quero dizer, eu sinto você agora, como se suas emoções fossem minhas. – Ele disse, a voz rouca tão linda aos meus ouvidos.

Pela mãe, havia tanta coisa.

Eu respirei fundo e me coloquei de pé, amassando as batatas com um garfo, sentindo a confusão, curiosidade e euforia de Azriel dentro de mim.

Despejei o conteúdo em um prato e coloquei sob a bancada, ele olhou em meus olhos, parado.

- Isso é uma coisa grande, Athera, você pode pensar se quiser. – Ele disse, a voz soando agora mais nervosa.

Eu esfreguei as têmporas, procurando esclarecer o turbilhão de pensamentos que invadiam minha mente.

A Corte de Luz e Sombras (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora