SETENTA E QUATRO

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" - O que foi roubado foi devolvido; o que foi perdido voltou para casa. Saúdo você, Manon Crochan, rainha das Bruxas."
(Sarah J Maas)

Cassian estava guardando as armas no corpo

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Cassian estava guardando as armas no corpo. Adagas em seus coldres, um arco nas costas com um conjunto de flechas de madeira com uma ponta afiada em lâminas de ferro. Eu repousei a mão em seu ombro, ele se virou. O rosto calmo e totalmente tranquilo, como se não estivéssemos indo para a guerra.

- Olá, general. – Eu murmurei.

Ele se virou e sorriu, os dentes lindos e o sorriso que lhe tomava o rosto inteiro.

- Oi, acho que é você que tem o fogo dos deuses, certo? – Ele disse, com a voz carregada em ironia.

Magia tomou minha mão e eu brincava com ela nos dedos enquanto me aproximava dele.

- Quer experimentar? – Ronronei.

Mas Cassian não disse nada, não estremeceu ou se afastou.

Ele caminhou até mim e me tomou em seus braços, minha cabeça repousando em seu peito, ele era lindo, bom, essencialmente bom e ele merecia ser feliz, ser tão feliz.

Nosso grupo se uniu.

Eu, Rhysand, Azriel, Feyre e Fellas marcharíamos à frente de um front pequeno, oito mil soldados. Os demais já tinham ido se camuflar em seus esconderijos. Apareceríamos nas montanhas, provocaríamos e eles viriam.

Então enfiaríamos seus traseiros na depressão, onde teríamos chance de aniquilar.

Meus grão-senhores, eu e meu parceiro nos reunimos por um momento antes de partir da tenda maior, enquanto Fellas latia ordens para o front.

- Independente do que acontecer, foi e é uma honra estar entre vocês e lutar com vocês. – Rhys disse, a voz altiva de grão-senhor.

Olhei rapidamente para Azriel, que tinha uma expressão calma, mortal, letal.

Ele sabia tanto quanto eu, daria certo. Nem que eu e ele... que nós... bom. Feyre saiu com o chamado de Amren, que iria para as florestas com os de Bodee, que já deveria ter ido. Azriel se juntou a Fellas, dando um momento a mim e Rhysand.

- Quero te dizer uma coisa. – Eu murmurei.

Rhys se apoiou na grande mesa de carvalho e olhou pra mim, apreensivo.

Me aproximei dele, ponderando, pensando até o último segundo, enquanto ele me observava com calma mortal, um olhar sábio.

- Era eu, Rhysand – eu disse, tentando ao meu máximo manter a voz calma – era eu no dia que tentaram me matar, eu fui até lá, eu me vi, eu me salvei, era eu.

Por mais que seu rosto fosse a expressão de calma e tranquilidade, ele arregalou os olhos e levou a mão aos lábios, compreendendo bem o que eu queria dizer.

A Corte de Luz e Sombras (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora