Athera nunca quis mais do que uma vida tranquila ao lado de sua família, e agora, depois do fim da guerra que deixou traumas, marcas e cicatrizes, ela decide finalmente tentar.
A imediata do grão-senhor mais poderoso do país vai em busca de liberda...
Como eu sabia que ele acabaria comigo, que destruiria meu corpo e que eu estava dando agora a permissão de destruir minha alma.
Eu poderia fazer o mesmo.
Poderia fingir que ele era meu.
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Usei minha magia para virar o corpo dele pra baixo.
Ele me encarou com um sorriso no rosto, eu me sentei em seu colo e tirei sua calça com uma mão só, bom, tirar e rasgar são a mesma coisa, certo?
Beijei seu peito, arranhei sua barriga enquanto ouvia ele gemer baixinho meu nome, com a voz mais sexy e gostosa do mundo.
Olhei em seus olhos, subi minhas unhas e coloquei a mão em seu pescoço, apertando bem levemente, então abaixei minha cabeça até morder a orelha dele, os cabelos escuros roçando levemente no meu nariz, enquanto eu ainda apertava seu pescoço.
- Ou talvez, eu tenha que me sentar no seu rosto tantas vezes e arranhar tanto seu corpo inteiro, encantador de sombras, que ninguém vai olhar pra você sem saber que você é meu. – Sussurrei.
Senti a ereção dele em mim, como diziam, as asas eram demonstração da envergadura, e as asas de Azriel eram enormes.
Ele segurou minha cintura com as mãos grossas e me virou na cama, abriu minhas pernas com as coxas, segurou meu rosto com a mão, que era tão grande que ficava a parte de baixo em meu pescoço, olhou dentro dos meus olhos quando entrou de mim.
Pela mãe, aquilo era uma coisa que eu nunca havia experimentado.
A sensação de preenchimento, literal e figurado. Eu estava completa e inteira, seus olhos brilhavam de encontro ao meu, seus lábios molhados e inchados dos beijos entre minhas pernas, a barba por fazer, ele era lindo, tão destruidoramente lindo.
Ele investia forte contra mim, entrando e saindo, com a mão em meu rosto, olhando em meus olhos, e eu não resisti ao impulso de gritar seu nome, com o rosto dele tão perto do meu, a expressão travestida de prazer, meu grito saiu como um gemido rouco.
- Eu amo você, Athera, você é minha. – Ele disse, a voz estrondosa entrando em meu coração, em meu corpo, no núcleo de poder em meu peito.
Meu corpo se enrijeceu e se derreteu, eu escorria de amor e prazer por dele, diante dele.
Movi meus quadris contra ele, e entendendo o recado, Azriel aumentou o ritmo, se movendo de forma feroz para dentro de mim.
Os minutos passavam e sempre que eu sentia meu clímax a porta, o expulsava de vista, eu queria fazer aquilo durar, queria derreter e me recompor contra ele.
Eu o amava tanto que meu corpo doía e parecia que eu iria explodir.
- Quero subir no seu colo. – Eu falei, minha voz rouca de tanto gemer e gritar.
Ele saiu de dentro de mim e eu me senti vazia com isso, então Azriel abriu bem as asas, se encostou na cabeceira da cama e abriu as pernas, a ereção visível.
Se aquela não era a visão mais gostosa que eu já tinha tido, não sei qual seria. Eu subi no colo dele, forçando meu corpo nele, que rompeu com um gemido que era como um grito, um grunhido gutural de prazer. Eu me movimentei sensualmente, devagar e forte.
Ele passou a mão por minhas costas e puxou meus cabelos, beijando meu pescoço enquanto eu subia e descia em seu corpo.
Meu coração estava explodindo, meu corpo estava gritando, minha magia estava enlouquecida dentro de mim.
- Quero tentar uma coisa. – Eu sussurrei em seus ouvidos.
Ele sorriu pra mim, ainda falando meu nome baixinho.
- Sou seu para fazer o que quiser.
Fechei os olhos e continuei me movimentando em seu colo, deixando minha magia fluir por meus poros, lilás, transparente como um tecido fino de seda, ela irrompeu de meu corpo, que se aliviava por deixar ela sair, olhei para Azriel, mas ao invés de ver medo em seu rosto, eu via apenas prazer, ele olhava maravilhado para o brilho do meu poder.
- A fêmea mais deliciosa e poderosa que eu conheço está se movendo em cima de mim, eu não sei onde tirei tanta sorte. – Ele gemeu.
Eu sorri, continuando o movimento. Vi as sombras de Azriel descendo por seus braços, alcançando minha magia, aquela visão encheu meus olhos de lágrimas, meu corpo estremecia com o frio das sombras negras, eu olhei em seus olhos, ele estava plenamente feliz e tranquilo.
Minha magia clara e lilás se enroscava as sombras escuras e densas, o núcleo de poder em meu peito se encheu, brilhou e eu pensei que fosse explodir, tudo isso somado ao prazer físico que sentíamos.
Azriel puxou minhas costas até que nossos corpos estivessem colados, e beijou meu ombro, meu pescoço, movimentando meu quadril com as mãos.
Senti um fio acobreado, furta-cor em meu peito, esse fio encontrava outro fio, escuro e prateado, de olhos fechados, eu não impedi, deixei que fosse, até que eles se entrelaçaram, enquanto isso, minha magia e as sombras de Azriel se enroscavam e se acariciavam.
Eu senti o clímax subindo por minhas pernas, meu corpo estava exaurido, ele também, que estava queimando dentro de mim.
Nós dois grunhimos com as bocas unidas, antes de cairmos cansados no colchão.
Eu senti que todo o sentido da minha existência tivesse mudado, que nada que existisse em mim jamais seria o mesmo.
Sai de cima de Azriel, repousando meu corpo no colchão, apenas sentindo o latejar de tudo que eu era na mais plena sensação de prazer.
Ele se apoiou no cotovelo, olhando profundamente em meus olhos.
Ele sabia. Eu sabia.
Senti o laço nos unindo, nossas magias que estavam entrelaçadas, não havia um átomo sequer de meu corpo que ele não tivesse acesso.