Athera nunca quis mais do que uma vida tranquila ao lado de sua família, e agora, depois do fim da guerra que deixou traumas, marcas e cicatrizes, ela decide finalmente tentar.
A imediata do grão-senhor mais poderoso do país vai em busca de liberda...
Estou pronto para te apresentar todas as coisas que você nunca pensou que seriam possíveis de experimentar com a ponta da minha língua e meus dentes.
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O momento específico no qual eu me perdi entre lábios, mãos e línguas é o mais gostoso de todos. As pernas ainda ao redor na cintura de Azriel e envolvida nesse beijo conjunto e delicioso eu estou me derretendo em suor e desejo.
Minhas pernas estão trêmulas e o meio delas, ardendo e pedindo por muitas coisas. Sei que meu parceiro consegue sentir isso, estou colada nele, o rosto virado levemente para o lado, encontrando a boca de Fellas enquanto Az beija meu pescoço e lambe meu maxilar que se move devagar no beijo intenso e vagaroso. A música é intensa e o vinho está em minha mente e em minhas veias.
O beijo só acaba quando as mãos de Fellas descem em minhas costas e ele segura minha bunda com as mãos, puxando a alça do meu vestido, Azriel toma meus lábios e eu estou de novo sendo preenchida e tomada, sentindo milhares de coisas e calores e constrições, todas as coisas mais deliciosas do mundo.
- Pegue a venda e as frutas. - Azriel pede.
Viro o rosto só para ver ele se distanciando mas Az segura meu rosto olhando para ele, seus cabelos bagunçados caindo por todos os lados, os olhos escuros são grandes e me observam baixos da bebida e molhados, a névoa ao seu redor, as asas abertas. Me perco na visão.
Até não ver mais nada.
Fellas passa a venda preta de seda em meus olhos e eu solto um grunhido.
- Era minha vez hoje. - Eu protesto.
Ouço a risada baixa de Azriel.
- Você tem a noite toda para me fazer pagar, amor. - Ele responde.
Fellas acaricia meu rosto e beija minha nuca.
- Que dinâmica encantadora, princesa. - Ele ronrona.
Estou sendo carregada pelo que eu suponho ser a cama, mas sou sentada na poltrona, posso distinguir o couro do estofado e os braços macios em contato com meu corpo quando tento me mover.
- Eu vou ter que te amarrar? - Azriel murmura, a respiração a centímetros da minha.
Sorrio e mordo o lábio, dedos seguram meu queixo e pelo cheiro eu sei que é Fellas, então meu corpo está completamente ativo, sentindo com todos os demais sentidos o que a visão não pode me mostrar, os cheiros são mais pronunciados e eu ouço o som do derramar em uma taça, ouço as bolhas se rompendo dentro do vidro, sinto o calor de minhas pernas e o frio do vento que passa pela janela e cada pelinho individual do tapete em meus pés.
- Abre a boca. - Azriel diz.
Eu abro, os dedos de Fellas ainda seguram meu rosto pelo maxilar, sem dor, apenas firmeza, erguendo minha cabeça. Meus lábios entreabertos recebem um contato suave, a taça de vidro com a borda estreita, quando o líquido é derramado, o sabor adocicado do champanhe toma minha boca inteira, minha língua e desce em minha garganta, minha mente fica enevoada, é gostoso e suave, ele derrama devagar e eu bebo cada gota da taça curiosa pelo que vem a seguir.