Athera nunca quis mais do que uma vida tranquila ao lado de sua família, e agora, depois do fim da guerra que deixou traumas, marcas e cicatrizes, ela decide finalmente tentar.
A imediata do grão-senhor mais poderoso do país vai em busca de liberda...
Vou deixar esse recado sob sua porta Meu coração em pedaços pra você Se me ouvir e entender Abra a porta Abra a porta, luz da minha vida.
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AZRIEL
Tudo que existia no mundo pra mim, existia por causa dela.
Então quando ela cuspiu aquelas palavras com tanto ódio, ao meu redor as coisas ruíram e caíram pelo chão. Eu sabia que não havia mais o que fazer.
Por ser um merda de um cabeça dura eu a havia perdido, e ainda tinha a impressão que o corpo suado e se movimentando em cima de mim era qualquer coisa que não real.
Um sonho. Ou eu havia morrido e estava no além-mundo.
O que quer que fosse, eu podia ser tolo pra aproveitar enquanto durasse. Não importaria quantos anos ou o lugar do planeta no universo, eu sabia que lembraria da sensação de entrar nela.
Os olhos claros se reviravam pra mim e aquela boca macia, inchada e vermelha estava entreaberta gemendo meu nome com a voz mais doce do mundo.
Era meu fim.
Eu beijei seu pescoço, a pele doce e salgada ao mesmo tempo, o cheiro que ela exalava e o sabor da língua quente lambendo meus lábios como se eu fosse algo pra ela.
As coisas dentro e ao redor de mim se fundiam e se queimavam como brasa ardente e destruidora então só tinha ela.
Ela e os seios arredondados se movendo com a pressão que eu entrava e saia dela como louco, ela e os cabelos loiros escorrendo pelo lençol claro, ela e as unhas cravando em minhas costas, ela e a umidade quente e macia que eu encontrava enquanto entrava e saia deslizando.
- Eu te amo, Athera, você é minha. - Eu disse em um suspiro.
E não havia nada além disso.
Ela pediu pra subir em mim e eu deixei, então sua magia quente e acolhedora em envolveu em pulsares de prazer e êxtase, então eu era ela e ela era eu. A mesma coisa em pontos diferentes e sendo tão distintas.
Ela era clara, era brilho lunar, pura cor e alegria e eu era ainda aquela torre fria e escura onde fui trancafiado mas eu a tinha e então estava tudo bem, balbuciei que ela podia fazer o que quisesse comigo e, pelos deuses amaldiçoados eu espero que ela tenha entendido.
Como eu a amo. Que meu corpo tenha mostrado, meu suor aquecido ou meu pau pulsando dentro dela e com seus movimentos, minhas sombras desconfiadas enroscadas nela e tudo o mais era pó e vazio.
Ela tinha que me aceitar ou eu não sabia o que faria pra sobreviver depois daquilo.
Depois que ela gozou sentando em mim e eu entrando nela e eu senti o corpo saindo no acolchoado e indo do inferno ao céu então eu sabia que ela era minha.
Pela ponte poderosa entre minha alma e a dela e pelo modo que eu era agora consciente de todos os átomos e pelos de seu corpo, porra, cada sinapse neural que ela fazia dava sua descarga elétrica em mim.
