VINTE E OITO - PARTE DOIS (+18)

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Nós somos uma canção de morte ecoando pelo mundo.

A superfície fria recebeu meu corpo com a pressão que Azriel exercia contra ele, a parede de nossa casa, na sala de estar

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A superfície fria recebeu meu corpo com a pressão que Azriel exercia contra ele, a parede de nossa casa, na sala de estar.

Ele me beijava desesperadamente, com as mãos tateando e explorando meu corpo inteiro quando passou finalmente meu vestido pelas pernas e eu fiquei nua em sua frente.

- Você está bêbado. – Eu murmurei.

Ele apenas sorriu e continuou me beijando, os gemidos baixinhos em contato com minha pele nua.

- Estou – ele sussurrou, a voz rouca – e você é gostosa demais para que eu apenas observe – ele disse, me virando de costas e descendo a mão em minha barriga – eu posso tocar você? – Ele perguntou.

Meu ventre ardia com nossa proximidade, eu gemia baixinho seu nome.

- Po...pode. – Sussurrei.

Ele desceu as mãos até o ponto que ardia entre minhas pernas.

Eu virei a cabeça contra seu ombro e gemi mais alto, ele continuou me tocando, me perscrutando e me conhecendo, totalmente rendida e dominada pelo calor de seu corpo e sua proximidade.

- Passei a noite inteira te observando e pensando no seu gosto. – Ele disse, levando um dedo que antes estava dentro de mim até os lábios.

Quando lambeu a ponta do dedo, vi ele revirando os olhos.

Empurrei seu corpo até a parede e comecei a puxar suas roupas de qualquer jeito, algumas saiam e outras apenas se rasgavam em meus dedos, o rosto de meu parceiro tinha uma sede deliciosa por mim, os olhos enevoados estavam mais baixos pela bebida, a boca inchada e molhada e as tatuagens se movendo na pele morena.

- Sente em meus ombros, meu amor. – Ele sussurrou, envolvendo minha cintura com o braço.

- O que? – Perguntei, confusa e hipnotizada por seus olhos.

Ele apenas sorriu e levantou meu corpo pela cintura até que eu passasse as pernas em seus ombros, ele apoiou minhas costas na parede e começou a me lamber, a superfície gelada na parede em contraste com a ardência de minhas pernas, meus braços.

- Azriel... ah... Azriel! – Eu gemia e exclamava seu nome.

Ele continuou se deliciando e se deleitando de mim.

- Você... sabe... como... é... deliciosa? – Ele disse, dando um beijo entre minhas pernas no espaço de cada palavra.

Eu mal conseguia enxergar o que estava na minha frente enquanto continuava sendo provada por meu parceiro.

Ele abaixou meu corpo e me jogou no sofá, meu corpo recebeu o impacto macio das almofadas, ele se enterrou em mim antes que eu pudesse dizer uma palavra, enterrei as unhas em suas costas, a outra mão subindo até o meio de suas asas.

Ele soltou um grito rouco.

- Você vai me enlouquecer – ele disse, gemendo – vai me deixar completamente louco, porra.

Eu sorri, sentindo o corpo dele contra mim e comecei a gemer seu nome, simplesmente porque eu não pensava em mais nada a dizer.

- Eu só penso em você – ele sussurrou em meu ouvido, se apoiando enquanto enterrava o corpo em mim com força – no seu cheiro, no seu gosto, na sensação de nossos corpos unidos. – Ele disse, mordendo o lóbulo da minha orelha.

Eu estava tão completamente envolvida pelo prazer que não podia raciocinar ou falar, pensar ou agir além do desejo que eu tinha dele, da vontade de sua pele na minha.

Azriel beijava meu pescoço, mordicava e brincava com minha pele enquanto se enterrava violentamente dentro de mim, minhas pernas tremiam com o impacto de seu corpo enorme contra o meu, novamente as sombras de seus braços se uniram a minha magia pulsante, lilás e furtiva, nós estávamos completamente unidos.

Meu parceiro moveu a mão em direção a alguma coisa e um espelho enorme surgiu apregoado a parede em cima de nós.

- Observe enquanto eu me enterro em você – ele sussurrou muito baixo em meu ouvido – veja como me movo em direção a você, como meu corpo pede pelo seu.

A visão era deliciosa e inacreditável, as asas dele farfalhavam e o brilho do suor escorria em suas costas, todos os seus músculos trabalhavam enquanto ele entrava e saia em mim, e eu observava tudo com uma visão privilegiada, ele ainda me mordia e me beijava.

Senti minhas pernas vacilarem e eu sabia que chegaria ao orgasmo a qualquer momento.

- Eu vou... Azriel! – Gemi alto demais, com a boca abafada em sua pele.

Ele sorriu, seu sorriso sombrio que poderia mover montanhas e destruir reinos, a risada deliciosa que tomou meu corpo quando, segundos depois, alcançamos o máximo do prazer juntos.

Ele sorriu, seu sorriso sombrio que poderia mover montanhas e destruir reinos, a risada deliciosa que tomou meu corpo quando, segundos depois, alcançamos o máximo do prazer juntos

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Ele descansava ao meu lado do sofá enorme, tão grande quanto nossa cama. Nossas pernas enroscadas, e minha cabeça em seu braço, estávamos virados um para o outro, olhando nos olhos um do outro.

Azriel percorria o polegar em minha bochecha, em meu maxilar, em meu pescoço.

- Você é tão linda. – Ele murmurou.
Eu sorri observando a expressão de incredulidade e gratidão ao me observar.

- Você viu como eles têm medo de nós? – Eu falei.

Ele sorriu enquanto me observava.

- É divertido ver a expressão deles ao nos ver juntos. – Azriel sussurrou, os lábios colados nos meus.

Passei a mão em sua cintura e toquei o meio de suas asas, ele mordeu meu lábio inferior.

- Você é insaciável. – Ele sussurrou.

Eu girei o corpo e subi em seu colo, segurando seu rosto entre as mãos.

- Mais uma coisa que somos iguais. – Eu sussurrei.

Ele assentiu enquanto descia as mãos por minha espinha.

A Corte de Luz e Sombras (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora