The Downward Spiral

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Na manhã do dia seguinte...

Assim que Damon acordou decidiu iniciar a sua busca por respostas a respeito de sua mãe. Ele tentou engolir todo o seu ego e ligou para Kai, o mandando ir para a Mansão Salvatore sem que a Charlotte soubesse, de qualquer forma, Damon só queria ter que contar para Charlotte sobre tudo aquilo se fosse realmente necessário.

Após Damon fazer toda a explicação para Kai (junto com algumas ameaças de morte), eles caminharam até a cripta onde ficava os corpos da família Salvatore. Damon não perdeu tempo e cavou o local que Lily tinha sido supostamente enterrada. Depois de algum tempo de serviço ele finalmente conseguiu trazer o caixão até a superfície e usou um pé de cabra para tirar os fortes ganchos de ferro que lacravam o caixão.

-Quer ajuda? -disse Kai, enquanto brincava com a câmera antiga em sua mão e se aproximava. -Antes que responda, é melhor não. Eu fico com essa culpa só de olhar pra você, sentimentos são complicados.

Damon quebrou um dos ganchos e se virou para Kai com um olhar impaciente, e com o pé de cabra em sua mão direita.

-Sabe o que não é complicado? Eu bater esse pé de cabra na sua cabeça.

-Eu tô só falando -Kai riu. -Desenterrar a mamãe? É esquisito até pra mim. Sem contar que é totalmente desnecessário -ele foi para o lado do vampiro. -Damon, a Bonnie viu ela viva no mundo prisão de 1903... Isso tá gravado, quer ver de novo?

Kai estendeu a câmera para Damon de forma sarcástica, o outro apenas pegou a câmera e a jogou com brutalidade em um canto do chão da cripta.

-Minha mãe morreu de tuberculose em 1852. Não nos demos o trabalho de trazer essa coisa para a cripta da família e descobrir que ela não está aqui.

-Então você me chamou aqui por que queria conselhos do seu cunhado? -Kai apoiou a lateral do seu corpo em uma parede e acabou rindo com cínismo. -Não, você me chamou porque queria saber se era possível que ela existisse em outro mundo prisão. Eu respondi que sim, e você reagiu em negação.

-Quem, ou o que estiver naquela fita, não é ela -Damon continuava tentando abrir o caixão.

-Então quem é?

-Sei lá. Um fantasma? -o vampiro continua. -Talvez ela tivesse uma gêmea do mal.

-É claro -Kai debocha.

-Se a minha mãe fosse aprisionada em 1903, estaria com 70 anos.

-Não se ela fosse igual, a você... Ou igual ao Stefan... Ou igual a Charlotte.

Damon se virou com raiva para olhar para Kai.

-Eu conheço a minha mãe. Ela não é uma vampira! E ela não está em um mundo prisão! -ele esbravejou. -Ela morreu de tuberculose em 1852.

-Pelas histórias que a Charlotte me contou não parece ser tão improvável o fato da sua mãe se transformar e largar vocês -retruca Kai. -Porque as histórias que eu ouvi sobre o jeito que a sua mãe tratava a sua irmã não eram nada boas.

-Minha mãe está morta...

Damon desviou o olhar e observou o caixão na sua frente.

-Se tem tanta certeza por que não abre logo o caixão? -questiona Kai com certa ironia. -Tipo, não que eu não esteja te dando apoio moral, eu espero mesmo que você esteja certo. Até porque eu não tô nem um pouco afim de conhecer a minha sogra.

O vampiro o olhou, em seguida virou a tampa do caixão com porta fazendo ela cair no chão e mostrar em seu interior... Absolutamente nada.

Kai deu um tapinha no ombro de Damon.

A Devil RomanceOnde histórias criam vida. Descubra agora