Klaus e Charlotte caminhavam pelas ruas de Nova Orleans. Eles conversavam sobre as coisas que haviam acontecido nos últimos anos, e Klaus se surpreendeu ao ver como Charlotte conseguia ter tantas histórias mesmo tendo passado longos anos presa no inferno.
-Há algumas décadas eu dizia sobre você ser uma rainha, na época não esperava que ia ser a rainha do seu próprio reino -Klaus comenta. Deixando seu típico sorrisinho estampado no canto de seus lábios.
-É, tanta coisa mudou em tantos anos -Charlotte o olhou, dando um breve sorriso. -Naquela época você ainda não sabia que tinha uma quedinha por loiras.
Eles acabaram rindo daquilo.
-Mas você já sabia que tinha uma queda por sociopatas -Klaus retrucou. -Pelo menos você sempre foi constante.
Ambos sorriram um para o outro. Então, Klaus parou de caminhar quando chegaram em uma determinada casa. Ele abriu a porta, dando espaço para que Charlotte entrasse primeiro, logo entrando em seguida.
Klaus caminhou pelo corredor, o assoalho de madeira rangia suavemente sobre seus pés.-Hayley? -ele chamou alto para que alguém pudesse ouvi-lo.
Klaus continuou caminhando mais à frente, Charlotte ficou atrás. Seus braços cruzados, e o olhar deslizando por cada canto da casa, observar sempre foi uma de suas qualidades.
-Niklaus, não achei que vir tão cedo -disse Elijah, conforme se aproximava do irmão. -A Hayley saiu há pouco tempo.
-Eu não ia vir, mas acabei esbarrando com um diabo conhecido -Klaus sorriu.
Elijah franziu o cenho. Mas antes que tivesse a chance de fazer algum questionamento, viu Charlotte caminhar até ficar ao lado de Klaus.
-Enfim uma alma nobre, não é? -ela brincou com ele.
-Charlotte? -ele continuava com a testa franzida. Um pouco confuso, assim como Klaus tinha ficado ao vê-la. -Como você...
-É uma longa história, mas nada que mereça o nosso tempo -ela sorria. Seu tom podia ser sarcástico, mas nem por isso deixava de ser brincalhão. -Depois de tanto tempo não mereço um abraço?
Elijah sorriu para ela. Ele balançou a cabeça, como se aquilo fosse o suficiente para espantar a confusão dos seus pensamentos emaranhados.
-Perdão, é claro que merece.
Elijah a puxou, trazendo ela para um abraço. Ele apoiou sua mão sobre a nuca dela, passando suavemente sobre os longos cabelos. Momento ou outro ele sorria, ainda incrédulo com aquilo.
Poucas pessoas, ou ninguém, conseguiam entender como Charlotte Salvatore e os três irmãos Mikaelson conseguiram manter a amizade após toda a sua história, mas isso não é algo que seria contado nessas linhas.-Achei que abraços não eram do seu feitio -comentou Elijah, com certa extroversão. Quando os dois se afastaram aos poucos.
-Não são, mas eu estou me acostumando -Charlotte brincou.
-Em 1930 eu ficaria com ciúmes disso -Klaus provocou, apoiando uma de suas mãos sobre o ombro de Elijah, e a outra sobre o ombro de Charlotte. -Mas isso não importa agora, quem diria que após seguirmos rumos tão diferentes nos encontraríamos novamente.
-Desde quando se tornou tão poético, irmão? -Elijah perguntou com uma breve ironia.
Aquilo fez os três rirem. Klaus balançou a cabeça negativamente, mas sua fala foi tomada quando uma criança adentrou naquela sala.
-Pai! -Hope sorriu ao avistar Klaus, então correu até o mesmo para abraçá-lo.
-Minha pequena lobinha -ele se agachou, retribuindo o abraço apertado da garota.
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A Devil Romance
Fiksi PenggemarKai Parker, a ovelha negra do Clã Gemini. Todos já sabemos da história de Kai Parker, o sociopata que matou toda a família... Mas na verdade a história é um tanto diferente do que pensávamos, apesar de tudo, Kai Parker já teve um amor épico, que o a...