Os raios de sol da manhã do dia seguinte brilhavam intensamente e refletiam contra as águas límpidas da piscina do Hotel.
Kai andava em passos lentos próximo a borda da piscina, observando a pequena perturbação na água conforme uma pessoa mergulhava. Ele ficou olhando e admirando quando Charlotte Salvatore voltou para a superfície, passando as mãos desde os cílios molhados até os cabelos encharcados.—Veio dar um mergulho?
Ela tinha aquele suave sorriso irônico e apoiou seus braços sobre a borda da piscina, observando Kai se agachar e ficar perto dela.
—Eu ia dar uma volta —ele responde, retribuindo o leve sorriso maldoso. —Mas te encontrar de biquíni é um espetáculo que vale a pena.
—Como se você já não fosse acostumado com essa vista —retruca Charlotte com uma malícia descarada em seu sorriso. —Você já me viu com bem menos com isso.
Ainda agachado próximo a beirada, Kai segurou a mandíbula da garota entre o polegar e o indicador.
—Eu nunca me canso da vista —ele pisca para ela.
Charlotte virou o rosto e riu com suavidade. Ela se afastou da borda, fazendo Kai soltar sua mandíbula.
—Que tal você pegar uma toalha pra mim? —ela pergunta de modo retórico.
Kai deu uma leve risada nasal e pegou uma toalha branca que estava sobre uma das cadeiras de vime praiano. Ele sentou sobre a cadeira e observou Charlotte sair da piscina.
Analisou o corpo molhado dela coberto apenas por aquele pequeno tecido do biquíni preto. Ela tirou o excesso de água dos cabelos castanhos e se aproximou de Kai, estendendo a mão para receber a toalha.
Ele ergueu o rosto, ainda a olhando. Kai deu um tapinha sobre a parte da cadeira que estava vazia entre o espaço de suas pernas.—Eu te ajudo com isso —ele comenta com naturalidade em uma falsa tentativa de esconder a malícia.
Charlotte passou a língua entre os lábios para omitir o sorriso sarcástico e fez o que Kai mandou. Ela apoiou o seu pé sobre a cadeira e observou ele passar a toalha macia sobre sua pele, enxugando toda a água.
Kai deslizava a mão desde a panturrilha de Charlotte até a coxa e a virilha. Em seguida subindo até a cintura dela.—Você não perde uma chance de tentar me foder —ironizou Charlotte.
Kai deu uma leve risada. Seu nariz roçava contra a coxa de Charlotte e ele fechou os olhos quando depositou alguma beijos suaves sobre a pele dela.
—Eu não perco mesmo.. —ele admite.
Kai Parker ergueu o rosto para olhá-la diretamente e ainda com a toalha em suas mãos voltou a passá-la perto das costelas de Charlotte. Ele ergueu mais um pouco, fingindo inocentemente enxugar os seios dela por cima do tecido do biquíni, em seguida enxugando o pescoço dela.
Ele voltou a baixar seu rosto e o afundar contra a parte interna da coxa dela, inalando o cheiro de sabonete e do creme de ameixa roxa.
Charlotte arqueou um pouco a cabeça, uma respiração pesada escapou de suas narinas e ela olhou para o teto. Por dentro se odiando por não conseguir se fazer de difícil naquele momento.—Me deixa foder você outra vez... —Kai murmurou baixinho, sua voz saindo abafada contra a pele da herege.
Charlotte resmungou, fechando os olhos e se mantendo calada. Ela sabia muito bem que se abrisse a boca um "sim" sairia de seus lábios e fariam ela se questionar sobre seu amor próprio, já que ela sabia bem que sem sua humanidade Kai apenas a queria por perto para suprir os desejos sexuais.
"Que se dane a dignidade. Eu também tenho direito a uma transa."—Só se nós sairmos daqui —ela respondeu após seu último pensamento.
Em um movimento tão rápido quanto um flash de luz, Kai segurou Charlotte pelos quadris e com a velocidade de vampiro a levou para um quarto qualquer.
Rapidamente, ele a colocou sobre o chão e fechou a porta, a empurrando contra a parede, fazendo as costas dela baterem duramente e acabando com o espaço entre seus corpos.

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A Devil Romance
FanfictionKai Parker, a ovelha negra do Clã Gemini. Todos já sabemos da história de Kai Parker, o sociopata que matou toda a família... Mas na verdade a história é um tanto diferente do que pensávamos, apesar de tudo, Kai Parker já teve um amor épico, que o a...