Capítulo 80- sim, nós queremos.

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Natalie...

Vocês acham uma loucura, eu estar esperando meu primeiro filho e querer adotar uma criança de 6 anos? Pois é... Algumas de vocês talvez ache, outras não. Assim como algumas de vocês irão pensar: mas elas têm condições, moram numa mansão, tem bastante imóveis, têm suas profissões... E outros irão pensar: elas são incríveis, a família é muito unida e o Davi terá muita sorte, se for adotado por elas. Elas o dará muito amor e um lar de verdade. E ainda têm aqueles que irão pensar tudo isso. Vocês concordam comigo? Porque a autora, eu acredito que concorda. Rsrsrs.... Já a Carla, diretora do orfanato, talvez ela simplesmente ache um pouco de loucura. Nesse momento eu até gostaria de saber o que os outros pensam, porque eu acho que ela deve tá pensando: elas só podem ter ficado louca, ainda vão ter o primeiro filho, e querem adotar uma criança com 6 anos já. Ou... Pensando na melhor das hipóteses, ela deve tá pensando como muitos de vocês, né? Então eu queria saber mesmo, é o que minha linda esposa está pensando. Eu a conheço bem, mas, apesar disso; ela consegue ser indecifrável. Neste momento, ela me apoia e se for pra adotar o Davi, vamos adotá-lo. E a Priscila, assim como o restante da família; irá comemorar a chegada de mais um membro a mesma. Uma coisa que me deixou curiosa foi o fato dela falar que o Davi veio até a sala dela, falar que a mãe dele já tinha vindo e eram duas mães. Sabe aquele ditado que falam: tem coisas que não se explica? Pois é... Não sei explicar, mas tenho uma conexão com ele. Algo me faz querer cuidar dele, protegê-lo. E a partir de agora; vou lutar, para conseguir levá-lo para casa comigo e minha família.

Carla: - Então... Vocês querem adotar o Davi? - fala as olhando surpresa. - Bom... Eu vou precisar estudar o processo, e amanhã, vocês retornam aqui, para vermos tudo o que será necessário, pra essa adoção acontecer. Vocês não moram aqui, e acredito que uma assistente social deve ir até a casa de vocês, pra analisar se tem uma estrutura adequada, agora, pra duas crianças. Mas eu acredito que sim. Mas não posso resolver tudo. Infelizmente, não posso apenas deixá-lo ir com vocês e pronto. Vocês entendem isso, né? - fala séria.

Natalie: - Sim, nós entendemos. - fala a olhando esperançosa.

Priscila: - Então nós voltaremos amanhã à tarde para conversarmos e para vê-lo.

Carla: - tudo bem. Só vou pedir que não dêem esperança pra ele. Já vi muita criança criar expectativas no outro orfanato, com algumas pessoas que iriam adotá-los e não poderem ser adotados pelos mesmos.

Natalie: - Entendemos. Pode deixar. Só queremos vê-lo. Ele gosta bastante da Priscila.

Carla: - Sim. O que será um ponto positivo, caso seja concedida a guarda provisória, pois ele já terá na casa, uma pessoa que ele gosta muito. - fala como uma diretora responsável.

Natalie: - Isso é verdade. Bom... - levanta da cadeira. - muito obrigada, por sua atenção! - vai saindo.

Priscila: - Muito obrigada, Carla! Acho que fiz a escolha certa, pra esse novo orfanato. - fala a olhando. - Até amanhã. - sai. 

Priscila...

Na minha cabeça agora, passam mil e uma coisas. Não páro de pensar que daqui alguns dias; já posso ser mãe, junto com a minha esposa. Pra falar a verdade; estou sentindo um turbilhão de sensações. É uma criança com 6 anos, é bem inteligente, tem uma cabeça de adulto. Sinto receio de não ser uma boa mãe, de não dar a ele, o lar que ele imagina, que ele sempre sonhou. Tem época que viajo muito, e tenho receio de não conseguir conciliar. A minha esposa parece estar tão segura. Enquanto eu estou com medo de não conseguirmos educá-los como gostaríamos. Mas já decidimos que vamos adotá-lo e iremos fazer o possível pra isso.  A gente conversou com a Carla, e ela precisa ver como funcionará o processo dessa adoção, por não morarmos aqui e tal. Amanhã retornaremos e espero que a gente já tenha Boas notícias. Estamos à caminho de casa. Vamos ter uma conversa com toda a família agora, pois contamos tudo, pra todos. Sinceramente, conheço bem, a minha família, mas não consigo nem imaginar, qual será a reação de todos. A gente praticamente adotou a Elisa. Agora queremos adotar o Davi e a Natalie está esperando outra criança. Mas eu tenho certeza que seremos uma família unida como sempre. Acabei de estacionar. Descemos do carro e agora entramos em casa.

Priscila/nathi: - Boa tarde! - falam ao chegar na sala.

Todos: - Boa tarde! - respondem juntos.

Jéssica: - Xiii... cara de preocupada. Aí vem coisa. E das grandes, se bem conheço a priscila.

Priscila: - Sim, estou preocupada sim. Vem coisa sim. E é grandioso sim. - fala a olhando. - Quer começar a falar, amor? - fala a olhando.

Natalie: - sim. Mas... cadê a mamãe e o papai? - pergunta sem vê-los.

Nando: - Foram pro quarto. - fala a olhando.

Natalie: - preciso que eles estejam aqui.

Nando: - Eu vou chamá-los, cunhada.

Dona luíza: - Estamos aqui, Filha. - fala ao se aproximar de todos. - estava nos esperando?

Natalie: - sim, sentem-se. Precisamos conversar com todos. Uma conversa delicada e séria.

Dona Maria: - Mas vocês não vão se separar não, né? Pelo amor de Deus! - pergunta preocupada.

Priscila: - Não, BA. Não se preocupe.

Dona Maria: - Ah então fico mais aliviada.

Nando: - Falem, pelo amor de Deus. - fala ansioso.

Natalie: - Então... Esta noite, sonhei com um menino. - fala sentando no sofá. - Nesse sonho, o menino estava sozinho, assustado e chamava pela mãe. Eu falei com ele, o mesmo veio até mim, eu o ví e antes que ele me falasse a idade dele, a priscila me acordou.

Dona Luíza: - Você sonhou com o seu filho, filha? - pergunta com um sorriso.

Rose: - Nossa! Sério? Foi isso mesmo? - pergunta incrédula.

Jéssica: - Calma aí... Vocês falaram que iriam falar algo muito importante, que iria mudar a vida da família, certo? Era isso? - pergunta confusa.

Natalie: - Família... Jéssica, esse sonho é só o começo do que irá mudar as nossas vidas. Mãe, eu sonhei sim, com o nosso filho, mas não foi com o filho que estou esperando, mas sim; um garoto de seus anos, que mora no orfanato. - fala emocionada.

Seu Carlos: - Vocês estão pensando em adotar uma criança que tem 6 anos? - pergunta surpreso.

Dona Maria: - Como sabe que sonhou com esse garoto? - pergunta a olhando.

Natalie: - Bom... Eu estava indo pra sala da diretora com a Priscila, quando ouvi algumas crianças brincando no jardim e me aproximei da entrada do mesmo. De lá, pude observar um garoto parado em frente a um portão, com o olhar fixo pro outro lado da rua. Me aproximei dele e comecei a puxar assunto. Quando essa criança olhou pra mim; eu fiquei sem reação. Ele gosta muito da Priscila, e me falou que tem seis anos e que havia sonhado com a mãe dele, mas achava que não era mais.

Priscila: - Então eu perguntei porque e a Natalie respondeu que ele, era o menino do sonho dela. - fala olhando pra todos.

Elisa: - Nossa! Isso é possível? - pergunta impressionada.

Natalie: - Como costumo dizer: nós, seres humanos, não estamos autorizados a dizer o que é e não é possível. Nós dois nos encontramos em nossos sonhos.

Dona Maria: - E deixa eu advinhar: vocês querem adotá-lo, né isso? - Olha para elas.

Nathi/pri: - sim, nós queremos. Voltamos lá, justamente para saber mais sobre ele e saber o que podemos fazer, para irmos pra casa com ele? Ele se chama Davi, tem seis anos e só iremos embora de bom Jesus do Norte, com ele.

Todos então ficaram as olhando...

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Boa tarde, meninas! Primeiramente, mil desculpas, pela demora. Quero agradecer à todas as minhas seguidoras, que não desistem das minhas histórias. Obrigada, às minha antigas e as novas seguidoras. Sejam bem-vinda! Espero que gostem.

O que vocês acham que irão achar, sobre a decisão das meninas adotarem o Davi?

Espero que gostem.

NATIESE- Será amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora