capítulo 6- será que devo?

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Natalie...

Depois de apagar, ontem, acordei hoje, às 6:30 horas da manhã. É.  Eu acordo cedo, mesmo nos domingos. Temos o costume de tomarmos café juntas, às 7:00 horas. Fazíamos isso quando o papai não trabalhava viajando. Sim. Meu pai trabalha viajando, como caminhoneiro, eu não falo muito sobre isso, pois me deixa triste. Espero que ele venha logo em casa, estou com saudades. Nossa! Estou quase atrasada. Corri Pro banheiro, fiz minha higiene matinal, coloquei uma roupinha básica e desci para tomar café com a mamãe. Eram exatamente 6:59 horas da manhã e minha mãe me olhava como se perguntasse: o que houve? Dormiu de mais?

Natalie: - bom dia, mamãe! - falei olhando para aqueles olhos questionadores.

Mas eu nem tava atrasada. (Pensei)

Dona Luíza: - bom dia, minha filha! - falou me dando um beijo na bochecha e um abraço apertado.

Natalie: - então mamãe... amanhã, às 8 horas da manhã, ligarei pra o hospital, para marcar a sua consulta. - falei a olhando de canto de olho para tentar enxergar a sua reação, ao mesmo tempo que eu pegava um pão.

Dona Luíza: - tá bom, minha filha. A moça bonita estará lá? -falou se referindo a Priscila.

Natalie: - acredito que não, mamãe. A Priscila tem muitas empresas deixadas pelos seus pais como, hospital, escola, farmácia e até algumas coisas que são de serviços voluntários e recebem doações como abrigos para crianças e idosos. Mas ela quase não visita esses lugares. Ela me falou que faz ela lembrar muito dos seus pais e a deixa triste. Então... Ela tem pessoas de confiança que cuidam de tudo para ela. Ela fiscaliza, é claro.

Dona Luíza: - entendi. -falou e encerramos a conversa e logo terminamos de tomar café.

Natalie: - mamãe? Vou subir e organizar meu quarto, tá? Qualquer coisa me chama. - falei enquanto eu subia uns 20 degraus de uma escada que tinha da sala, para chegar em nossos quartos.

Dona Luíza: - chamo Sim, filha. -falou um pouco mais alto, para eu poder ouvir, pois eu já estava quase na porta do meu quarto.

Priscila....

Acordei às 8 horas da manhã, ainda com muito sono, pois eu havia ído dormir muito tarde ontem. Mas a Jéssica combinou  de tomar café aqui comigo hoje, então... Se a conheço bem, ela já deve está aqui em casa, na cozinha, com a Maria, já experimentando tudo. É melhor eu cuidar. Coloquei meu celular no carregador e fui fazer a minha higiene matinal, logo após, pus um look básico e desci por entre aqueles degraus largos e que pareciam não acabar mais, naquela escada alta e larga. Enquanto descia, já conseguia ouvir a voz da Jéssica e da Maria. Enfim... Desci as escadas e consegui chegar até a cozinha.

Priscila: - bom dia, Maria!- falei dando-lhe um abraço e um beijo em sua bochecha.

Dona Maria: - bom dia, minha filha! Tá com uma carinha melhor do quê nos outros dias, hoje.

Jéssica: - bom dia, para você também Priscila! Ou será que não tá me vendo aqui? -falou com ar de ciúmes por eu não ter nem olhado para ela e nem a cumprimentado. - e essa carinha, Maria, tem nome e sobrenome.

Priscila: - bom dia, Jéssica! Que amiga ciumenta. -falo indo até ela e dando um beijo em seu rosto.

Jéssica: - ciúmes? Claro que não, queridinha. -Fala com carinha de desdém. Vamos sair hoje? Podemos ir num barzinho, ele irá inaugurar hoje e é tudo com 50% de desconto. - fala empolgada, e nesse momento, eu quase não a ouvia.

Pensamento: se a Natalie fosse, seria muito bom. Mas acho que ela não iria.  E não posso assustá-la. Tenho que controlar essa vontade que sinto de estar perto dela e saber como ela estar.

Jéssica: - PRISCILA!!??- Jéssica grita para eu voltar a ouví-la.

Priscila: - calma Jéssica!  Pra quê gritar. - falei com um tom baixo, saindo dos meus pensamentos.

Jéssica: - vamos ou você tem outro compromisso? - falou ironicamente.

Priscila: - tá bom Jéssica. Vamos, tá?

Priscila...

terminamos de tomar café, eu fui para o sofá da sala, determinada a mandar uma mensagem para a Natalie e a Jéssica, como sempre, ficou ajudando a Maria, com a louça. Eu também a ajudo, às vezes, mas eu queria fazer outra coisa agora. Só não sabia se eu deveria. O que eu poderia falar?

Natalie...

Nossa! Fazia um bom tempo que eu não organizava o meu quarto, pra ser mais Clara, não fazia uma faxina. Tirei muitas coisas que eu não usava, não precisava mais e que eu não queria mais ali. Então juntei tudo numa sacola grande de supermercado para jogar no lixo. Peguei uma caixa que tinha algumas lembranças e tinha algumas fotos minha com o meu ex. Nossa! Ele é bem bonito, alto, magro, cabelos grandes e lisos... além de ser bem inteligente. Fiquei ali, por bastante tempo, lembrando de coisas que havíamos vivido e pensando: o que será que ele tá fazendo? Será que já me esqueceu? Sai dos meus pensamentos quando ouço meu celular tocar, notificando mensagens no Whatsapp.

Whatsapp on...

Priscila: bom dia, Natalie! Tudo bem? Sua mãe tá melhor?

Natalie: bom dia, Priscila. Estamos bem. Obrigada, por perguntar! E você, como está?

Priscila: estou bem. Obrigada! É... você......

Natalie: - eu o quê?  Pode falar.

Priscila: - nada não. Eu só liguei para te desejar um bom dia. Ah e pode ligar para marcar a consulta amanhã, já estão sabendo.

Natalie:  tá bom então. E... Obrigada! Tchau!

Priscila: Tchau natalie.

Whatsapp off...

Priscila...

Depois de muito pensar, resolvi que mandaria uma mensagem para a Natalie. Então... fui até o meu quarto, pois meu celular estava no carregador e falei com ela. Não demorou muito para ela me responder e eu quase estraguei Tudo, quase a convidei para ir ao barzinho comigo e a Jéssica. Ainda bem que foi apenas QUASE. Então vamos eu e a Jéssica. Ficamos ali conversando, almoçamos, fomos ao barzinho e assim se foi, mais um dia. Estava apenas ouvindo uma música, e já iria dormir.

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NATIESE- Será amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora