Capítulo 58- Mãe!?

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Priscila....

Não consigo nem descrever a minha felicidade, em saber que estamos cada vez, mais perto de crescermos a nossa familía. Depois que tomamos café, fomos para o hospital e lá, foram feitos exames e tudo que era necessário, para daqui uns dias, iniciarmos a transferência dos óvulos, para sabermos se a Natalie irá engravidar. Mas eu sinto que vai, já me sinto até mãe. Depois que saímos da sala do médico, acompanhei a minha esposa até a sala que ela põe seus pertences pessoais e em seguida, nos despedimos e fui direto para casa. Eu ia passar lá no Nando, mas resolvi ligar. Então fui para casa e quando cheguei, a TV da sala principal estava ligada e a Maria não estava no sofá. Logo estranhei, pois eu a conheço e sei que ela não deixaria a Tv ligada e saíria. Então fui até a cozinha, que é o lugar mais provável dela está. Assim que cheguei, a vi sentada na cadeira da ponta da mesa, de cabeça baixa. Eu percebi logo, que ela não estava bem me aproximei rapidamente dela, deixando até a minha mochila no chão. A Maria é minha mãe, a pessoa que ficou comigo, carinho e sempre cuida de mim, a pessoa que me dá os melhores conselhos e que sempre me deu broncas quando eu merecia, mas acima de tudo, sempre me amou. Vê-la daquele estado, me assustou de mais! Naquele momento, eu só pensava: Graças a Deus que eu vim direto para casa. E se ela desmaiasse e não tivesse ninguém em casa? Rapidamente, peguei minha mochila, apoiei o braço da Maria em meus ombros e a levei até o carro. Então eu rapidamente dirigi até o hospital. Não demorou nem 30 minitos, pois eu estava indo o mais rápido que eu podia, e agora mesmo, São quase meio dia e estou acabando de entrar aqui no hospital. Deixei ela sentada e fui na recepção. Pedi para fazer a ficha dela rapidinho, era uma nova recepcionista, então eu acho que ela não me conhece ainda.

Priscila: - Bom dia! Você pode fazer uma ficha? É Urgente. Eu saí muito apressada, então eu não trouxe os documentos dela. Mas sabemos de cor. É só perguntar.

Recepcionista, Amanda: - Bom dia! Olha, desculpa! Mas não posso fazer a ficha, sem os documentos.

Priscila: - Você é nova, aqui? - pergunta a encarando.

Amanda: - Sim, vai fazer 15 dias, ainda. - fala a olhando.

Priscila: - Tem alguém no consultório médico? - fala a olhando.

Amanda: - Não. A próxima paciente só virá daqui a uns 10 minutos.

Priscila: - Okay. - Fala a olhando. - Obrigada! Agora, peça para trazerem uma maca e deixarem perto do consultório médico.

Amanda: - Mas... - é interrompida.

Priscila: -  Por favor! Não vou deixá-la morrer. Eu vou entrar naquele consultório. Veremos se o médico irá nos atender ou não. - fala e vai até a Maria, que estava pálida e soando muito e a leva até o consultório.

A recepcionista nunca havia presenciado algo assim, parecia uma loucura, mas parece que ela sentia que precisava fazer o que aquela mulher pediu. E assim ela fez; pediu a maca e deixou próxima da porta do consultório médico. Logo elas entram.

Priscila: - Bom dia, Doutora! Será que pode atendê-la? É Urgente? - fala e a senta na cadeira.

Doutora Aurora: - Ainda pergunta? A senhora é a dona desse hospital, a pessoa que emprega tantas famílias.  Como ela se chama? - fala levantando e indo até ela.

Priscila: - Maria. Eu cheguei em casa e a vi assim.

Doutora: - Dona Maria? A senhora tá sentindo alguma dor? - pergunta a olhando.

Dona Maria: - Um pouco, no pé da barriga. Dói muito. Estou tonta, tudo está girando, doutora, me sinto fraca. Eu não quero morrer, quero ver meu neto ainda.

Priscila: - Você não irá morrer, ainda verá seu neto nascer.

Doutora: - Isso mesmo. - fala medindo sua pressão.  - Desde de quando, tá passando mal? - pergunta a olhando.

NATIESE- Será amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora