Capítulo 62- Ela é minha mãe.

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Natalie....

Amei o nosso domingo. É muito importante, sempre tirarmos um momento para estarmos com a nossa família. Um momento para conversarmos, comermos, fazermos bagunças, nos divertir. Tivemos uma convidada, que foi a Elisa, a estagiária, que trabalha comigo. Ela me parece carente. Não consigo explicar, mas sinto uma vontade de cuidar dela, de tentar protegê-la. Ela parece se sentir sozinha. Foi muito bom, vê-la feliz. Foi como se ela nunca tivesse tido um momento em família, antes. São 6 horas da manhã. Hoje acordei bem mais cedo, fui ao banheiro, fiz minha higiene matinal, vesti minha roupa de caminhar e agora, vou chamar a minha esposa, para caminharmos. Hoje, não irei pro hospital, pois a priscila quer que eu a acompanhe num evento de uma empresa dela e do Nando. Será uma confraternização. A priscila melhorou, mas ainda fica meio perdida, para lidar com esses eventos. Então, outra enfermeira, irá cobrir essa minha folga de hoje. A Elisa também não irá, pois ela é estagiária e não trabalha todos os dias.

Natalie: - amor? - a beija no rosto. - Tá na hora de acordar, amor. Vamos caminhar.

Priscila: - Bom dia, amor!! São que horas? - fala sentando na cama. - já tá pronta? Acordou de que horas?

Natalie: - Acordei às 5:20, amor. Estava sentindo algo estranho. Então resolvi me levantar e ir tomar um banho e me vestir logo. Mas são 6:05, agora.

Priscila: - Mas tá melhor, amor? Tá sentindo algo estranho como? - pergunta preocupada.

Natalie: - Como se alguma coisa ruim fosse acontecer, sabe...

Priscila: - O que pode acontecer de ruim, amor? Relaxa, tá? Vou tomar um banho rapidinho, Então vamos caminhar.

A Priscila vai tomar um banho e a Natalie fica pensativa. Logo depois, ela ajeita a cama e põe a roupa da priscila em cima da mesma. A priscila sai do banheiro, se veste e logo vão caminhar. Enquanto isso, na casa da Elisa, ela está pensativa e confusa, sobre o que fazer. Mas decide ir até a casa dos seus tios e entregar as fotos que conseguiu tirar, ela não podia deixá-los invadir a casa delas e sequestrá-las. Assim que ela chega, ela ia bater, mas viu a porta um pouco aberta e entrou devagar. Quando ela se aproxima da cozinha, escuta seus tios conversando com um outro cara.

Tio 1: - Ela vai nos dar as fotos e iremos invadir aquele lugar com muita facilidade.

Tio 2: - pegaremos só a Natalie. Ela é a mulher por quem a nossa irmã se apaixonou e a outra irá sofrer, como nossa irmã tá sofrendo.

Xxxxx: - Temos ordens diretas, de invadir aquele lugar de qualquer maneira.

Tio 1: - Minha irmã também deixou bem claro, que se a Elisa, não quiser nos ajudar; a gente pode se livrar dela.

Xxxxx: - Mas antes disso; eu vou poder me divertir um pouquinho com ela, né?

Tio 2: - Claro. Aquela ali, criada sem mãe, deve ter ficado com um bocado já.

A Elisa sentiu nojo, raiva, e as lágrimas caíram de seu rosto, ao ouvir o que sua mãe ordenou. E o que seus tios falaram dela. Ali, ela percebeu que eles, são os monstros. Então ela voltou devagar, e resolveu ir até a mansão, contar tudo, para as meninas. Ela sabia, que elas poderiam não perdoá-la, não querer mais vê-la e que ela poderia perder o emprego, mas mesmo assim; ela precisava avisar as meninas, toda armação de sua mãe, para que elas pudessem se previnir. Ela iria demorar, para chegar até lá de ônibus, mas mesmo assim, ela foi. Enquanto isso, na mansão, as meninas já haviam voltado da caminhada, já tinham tomado banho e estavam tomando café, junto com a Maria, e a mulher que está ajudando, enquanto a Maria está se recuperando.

Natalie: - Como está se sentindo? - olha para a Maria.

Maria: - Estou bem. Sinto umas dores, ainda. Mas estão mais leves.

NATIESE- Será amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora