capítulo 25- já consegui tudo.

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Natalie...

O amor pode te salvar e... pode te matar. O amor pode te levantar e... te derrubar. O amor pode te pôr nas nuvens e ao mesmo tempo, te fazer cair feito chuva, que uma vez caída na  superfície, escorre com os lixos e vira lama. O amor é imprevisível. Digamos que o amor é bipolar. Um dia ele tá sorrindo, no outro, tá chorando sem conseguir parar. O amor é positivo e negativo. Neste exato momento, estou vendo a pior cena de toda a minha vida. A cena que faz com quê eu me pergunte: porque amar alguém é tão doloso? Porque temos que sofrer por qualquer coisa, e sofrer muito? Não tem como saber né? Pois é... Esse é o lado ruim da história. Agora, simplesmente não sei se fico... ou corro. Porque dói de mais.

Priscila....

A vida é muito injusta. Ela faz coisas com a gente que não merecemos. Mas o que podemos fazer? Acho que nada. Acreditem, nunca fui uma pessoa ingênua, acho que nem mesmo, quando eu era criança. Mas eu conheci a Natalie e ela me ensinou a tentar enxergar o lado bom das pessoas. Aprendi que devemos olhar para os outros, como queremos que olhem para nós e melhor ainda, como nos enxergamos. Mas isso que isso não foi a melhor coisa que eu já fiz. Confiei na minha ex, achei que ela tinha entendido que eu estava feliz com a minha namorada e só poderíamos ser amigas. Então eu tento fazer as coisas certas e acabo fazendo a coisa mais errada que existe: traindo a minha namorada. É traindo. Não foi culpa minha, ou foi, pois eu não me afastei quando eu pude, apesar de saber que isso poderia acontecer. Então... A mulher da minha vida entra no banheiro bem na hora que minha ex me beija e talvez, eu a tenha perdido para sempre. Quando afastei a Rose, a vi parada, nos olhando, com lágrimas escorrendo sobre seu rosto.

Priscila: - você tá louça? Eu... - fala a afastando e pára ao ver a Natalie as olhando. - Natalie? Meu amor... eu... Eu posso te explicar.... não é o que você está pensando. - fala com os olhos marejados. - não chora, por favor! Fala comigo. - fala já desesperada, deixando as lágrimas caírem.

Natalie: - por que? Porque fez isso comigo, Priscila? - fala chorando compulsivamente.

Rose: - bem... Eu te avisei naquele dia na festa. Você não quis me ouvir. Ela nunca me esqueceu. - fala sarcástica.

Priscila: - cala a boca garota!! - fala alterada. - Natalie... Vamos conversar. - fala e tenta tocá-la.

Natalie: - não toca em mim, Priscila!! Não venha atrás de mim!! - fala sem parar de chorar e sai correndo.

Priscila: - você queria me destruir? Parabéns! Você acaba de conseguir isso. - fala com raiva. - Natalie? Espera?- fala indo atrás de Natalie.

Em seguida Natalie chega fora do hospital, pega um táxi e vai embora. A Jéssica a ver entrando no táxi e fica sem entender nada. A Priscila chega no carro e senta no banco do motorista.

Jéssica: - amiga, o que houve? Por que a Natalie pegou um táxi e não veio conosco? Você encontrou a Rose? - fala sem parar até se tocar. - ah não... não me diga que... Que... - fala preocupada e a pri a interrompi.

Priscila: - sim, Jéssica. Ela viu a gente se beijando. Eu a perdi para sempre. Ela nunca mais vai querer me ver. Mas eu tenho que falar o que realmente aconteceu. Não foi como ela pensa. - a pri fala, chorando.

Jéssica:  - você traiu a Natalie com a Rose? Priscila!? A Nathi não merecia isso. - falou surpresa.

Priscila: - não Jéssica! Eu não a traí, ou traí. Mas foi a Rose quem me beijou. Eu só fui saber se ela viria com a gente. Pensei que ela já tinha entendido que entre nós não poderia ter mais nada. - fala com a cabeça no volante.

Jéssica: - Meu Deus! A Natalie entrou naquele táxi muito mal. Eu não entendo... a Rose havia me falado que ia deixar você e a Natalie em paz e iria tentar ser apenas sua amiga. Não entendo por que ela fez isso. Vai lá, você precisa ir atrás da Natalie e conversar com ela. - fala pegando em seu ombro.

Priscila: - não. Eu vou atrás dela sim. Mas vou te deixar em casa antes. - fala levantando a cabeça e ligando o carro.

No carro...

Foram durante todo o caminho em silêncio. Em 25 minutos, a Priscila chega no apartamento da Jéssica. Deixa ela em casa e vai direto para a casa da Natalie. Ela foi tão rápido que com certeza, receberá alguma multa de trânsito. Um caminho de 30 minutos, quando não tem trânsito, ela chegou em 15 minutos. Bateu na porta e a dona Luíza abre.

Dona Luíza: - Priscila? - fala surpresa.

Priscila: - eu preciso falar com a Nathi. - fala com os olhos lacrimejados.

Dona Luíza: - filha? A Natalie não quis me falar o que aconteceu entre vocês.  Mas pela forma que ela chegou em casa e foi para o quarto, eu tenho certeza que foi alguma coisa que a machucou muito. - fala triste.

Priscila: - sim... Ela se machucou muito. Mas eu juro pra senhora que eu não tinha a intenção. Eu juro pra senhora que a última coisa que eu queria era machucá-la. - fala chorando.

Dona Luíza: - o que aconteceu? - pergunta pegando na mão da pri.

Priscila: - eu fui atrás da prima da Jéssica, que é minha ex, e... e... Ela me beijou. Antes que eu a afastasse, a Natalie vê. Eu só fui perguntar se ela iria com a gente. Eu não queria magoá-la. Eu preciso que ela me escute, dona Luíza. - ela fala desesperada.

Dona Luíza: - eu acredito em você. Eu sei que você a Ama. Eu posso ver na forma que a olha, que a defende e que cuida dela. - pega no rosto da pri. - mas ela precisa de um momento para digerir tudo isso, me entende? Ela precisa de um instante para assimilar o que aconteceu. Ela vai falar com você. Mas não agora. E é melhor assim. Ela tá magoada. Quando estamos magoados, não falamos nada que agrade. Vai pra casa, descansa, e, logo logo tudo se resolve. - fala dando-lhe um beijo na testa.

Priscila: - mas dona Luíza... Eu... - é interrompida.

Dona Luíza: - por favor, minha filha! Eu vou ver se consigo conversar com ela. Mas vai descansar a cabeça um pouco. - fala insistindo.

Priscila: - tudo bem. Ela não vai querer me ver mesmo. Só espero que ela me perdoe. Não quero perdê-la. Tchau, dona Luíza!  Obrigada, por acreditar em mim! - fala e vai embora.

Priscila vai embora e depois de 20 minutos, ela chega em casa e se depara com Maria, sentada no sofá, assistindo TV.

Dona maria: - Priscila? Tá tudo bem? Aconteceu alguma coisa? Vem cá vem. - fala a chamando para sentar no sofá.

A Priscila deita a cabeça no colo da dona Maria.

Priscila: - eu perdi a Natalie, Maria. Ela não quer mais me ver e muito menos falar comigo. Se ela ao menos me ouvisse. Mas nem isso, também. - fala deixando lágrimas escorrerem sobre seu rosto.

Dona maria: - se acalme filha!  Me conte... O que houve? Vocês estavam tão bem. - fala enquanto acaricia seus cabelos.

Priscila: - lembra da Rose, a prima da Jéssica, Que eu namorei?  Pois é... Ela me beijou e a Natalie viu.  - fala ainda chorando.

Dona Maria: - Ah minha filha. Eu sei que vocês duas estão sofrendo. Mas deve tá sendo muito doloroso para a Natalie. Mas olha, não fica assim não, tá?  Dê tempo ao tempo e já já.... tudo se resolve. Ela vai te ouvir. Ela vai querer ouvir uma explicação. Sempre queremos uma. Agora tenta parar de chorar e descansar. - fala acariciando a sua cabeça.

Enquanto isso... O pai da Natalie entra num bar chamado toca toca. Ele também funciona como lanchonete.
Ele se encontra com uma pessoa que parece que já esperava por ele.

Seu carlos: - Oi. Então... como tá indo com o que eu te pedi? - fala se aproximando da pessoa.

Xxxx: - Oi. Tá indo tudo bem. Inclusive, acho que já consegui tudo que você queria. Agora me deixa em paz. Já deu pra mim.

Seu carlos: - okay. Eu não irei te pedir mais nada. Tenho certeza que já é o suficiente. Tchau! Foi um prazer, fazer negócio com você!

Xxxx: - não sei se eu posso falar o mesmo. Mas já era. Tchau!

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Boa noite, pessoas! Mais um capítulo. Espero que gostem! Quem será essa pessoa que o Carlos tá conversando e o que ele pediu para essa pessoa? Comentem aí o que vocês acham. Obrigada!

NATIESE- Será amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora