Amor e Ódio

Capítulo 6

A Noite:

Fazenda Levy:

Quarto da Laura:

Laura - É tão bom te ver, meu filho.        [Ele fecha a porta] 

Will - Eu queria fazer uma pergunta para a senhora e gostaria que me respondesse honestamente.

Laura - Está bem, pergunte meu amor.         [Ele suspira]

Will - A senhora estava ciente de que a propriedade está hipotecada?   O Eugênio mencionou isso para a senhora?         [Ela fica nervosa]

Laura - Eu?    É....... é....... sim, sim sabia.         [Ele fecha os olhos]

Will - Por que não me falou antes?    Todos me fizeram acreditar que eu poderia ganhar muito dinheiro com minha parte na fazenda.

Laura - Ficamos com um nó na garganta sem saber como agir porque tínhamos consciência de que você ficaria extremamente decepcionado.

Will - Sim, você não imagina o quanto tenho certeza de que o Eugênio não é capaz de ser fazendeiro, ele é um administrador muito ruim.

Laura - Ele fez o máximo, mas infelizmente as coisas não aconteceram como ele esperava.

Will - Eu já percebi.      [Suspiro]      Agora me responda mais uma pergunta.

Laura - Sobre o que se trata, meu amado filho?

Will - Quem é a moça que vive na proximidade?   Uma que se chama Maite?         [Ela me olha surpresa]

Laura - O que tem aquela garota?    Por que está perguntando sobre ela?

Will - Foi por simples curiosidade, a conheci hoje e me senti muito tocado pela pobreza que a envolve.

Laura - Ela é uma selvagem, é rude e uma grande ladra que foi flagrada várias vezes roubando coisas em nossa fazenda, é uma insignificante.         [Ele fica me olhando] 

Cabana Perroni:

Candelária - Ainda não consigo acreditar que conseguiu tudo isso com a família Levy, minha neta.

May - Parece que no fundo eles são pessoas boas.

Candelária - É muito bom saber disso.      [Ela sorri]      Eu Irei tomar banho no rio e retorno em seguida querida.      [Saio]

Regina - Você não consegue me enganar.      [Me aproximo]      Como é que obteve toda essa comida?      [Ela me olha] 

May - Eu já disse, a família Levy foi quem me deu.

Regina - Eu não sou ingênua, essas pessoas não costumam dar nada para ninguém, muito menos para você.

May - Sim, mas não todos eles.         [Ela me olha desconfiada]

Regina - O que você está dizendo?          [Ela suspira]

May - Tem um outro dono da fazenda que foi muito gentil comigo e permitiu que eu pegasse essas coisas.          [Ela fica surpresa]

Will - Olá!  Tem alguém em casa?         [Me aproximo]

May - Senhor William?      [Sorrio]      O que você faz aqui? 

Will - Com licença.      [Entro]      Desculpe por chegar tão tarde, mas estou aqui para te entregar isso.      [Dou para ela]      Eu pedi a preparação dessas marmitas tanto para a sua avó quanto para você.

May - Obrigado, sua ajuda me deixa muito feliz, não sei como agradecer.

Will - Eu quero que saiba que pode contar comigo em todas as situações.      [Ela sorri]      Estou indo embora agora, até logo e tenham uma boa noite.      [Beijo o rosto dela e saio]

May - Ele me deu um beijo.         [Passo a mão no rosto]

Regina - Cuidado menina, muito cuidado.        [Ela fica sorrindo]