Após o almoço, resolvi aproveitar o tempo livre na Biblioteca, a fim de ler alguns livros e pega-los emprestados também. Tenho que aprimorar os conhecimentos em História dos Estados Unidos. Graças ao tuor de Hilary eu sei que não vou me perder.
Sigo na direção de uma prateleira e recolho dela um livro. Confesso sentir uma pontada no coração em pegar livros de História ao invés de livros de romance. Lutei comigo mesma para não agarrar um deles. Verifico as folhas enquanto passo a mão na mesma.
— Ah, este livro é muito bom! — diz uma voz conhecida atrás de mim. Me assusto imediatamente e realizo meia volta com os olhos arregalados.
— Então vou levar esse — sorrio sem alegria, levando os olhos a face do garoto que acabou de me espantar. Joseph.
— Não é querendo me gabar, mas eu sou bom em História — pisca um olho ao mesmo tempo que solta uma gargalhada. — Estou brincando, não sou tão bom, porém, caso queira uma ajuda, estou a disposição.
— Creio que o livro já basta, mas obrigada — aceno a cabeça.
Sinto o meu celular vibrar e logo o verifico. Encontro a foto de George no visualizador e depois olho para Joseph.
— Desculpa, tenho que atender. É o meu namorado — deslizo o dedo na tela e sigo na direção da secretária enquanto seguro o livro.
Eu: Oii — digo, feliz em estar falando com ele, ja que de uns dias para cá estavamos maio distantes.
George: Oi amor, como está sendo o primeiro dia de aula?
Eu: Até agora esta sendo legal, mas é estranho. Sinto falta da Stella. — ponho o livro no balcão, e a atendente me mostra uma folha.
— Não pode usar aparelhos na Biblioteca — a secretária me avisa baixinho.
— Desculpa. Já estou de saida — tampo o fone do celular assim que respondo ela.
Assino o papel que havia posicionado a minha frente e me retiro do cômodo em passos apressados.
Eu: George, ainda esta ai? Desculpas, eu estava na Biblioteca. — entro num corredor.
George: Quando a sua aula irá começar?
Eu: daqui alguns minutos — analiso o relógio no pulso e assim que ergo a cabeça novamente, a minha vista é tomada por três garotos que não mostram uma boa expressão ao me observar. Eles me olham com fúria, principalmente o do meio. Então empatando o caminho.
— Com licença — peço e desligo o celular. A minha fala parece piada para o garoto de cabelos loiros e enrolados.
— Veja só quem estar aqui, a namoradinha do Aiden, aquele babaca — solta o do meio enquanto dá um passo a frente.
— Por que raios todo mundo acha isso? — ja estou farda disso. Nego a cabeça e tento sair pelo seu lado, so que o mesmo agarra o meu braço e me força a voltar.
— Não sou bobo, garota! — exclama. — Quero que o babaca sinta a mesma coisa que eu senti quando ele transou com minha namorada. — arregalo os olhos enquanto permaneço frente a frente ao rosto do garoto.
— Eu não tenho nada a ver com isso — ponho a mão sobre seu peito quando ele tenta arrancar um beijo. Aperta os meus cabelos, e deixo uma lágrima descer — por favor — imploro, fugindo de seus lábios, balançando a cabeça de um lado para o outro.
— Ei, Erick! — a voz alta de Joseph me conforta.
— Sujo, cara — anuncia um rapaz que esta ao lado do Erick. Agarrando a camisa do mesmo e o puxando para trás.
O garoto ligeiramente me solta, e o bando se vai como um grupo de covardes, que só atacam mulheres.
— Você esta bem? — pergunta Joseph, enquanto seus braço orbitam o meu pescoço e me aconchega no colo.
— Não — digo baixinho, apertando o seu abraço.
[...]
Diferente das primeiras, as últimas aulas pareceram uma verdadeira eternidade. Aquele garoto que pretendia roubar um beijo meu, não sai da minha cabeça. Como as pessoas daqui podem ser tão estúpidas?
Se Joseph não tivesse chegado a tempo. O que ele faria comigo? Coisas piores? O medo me acoberta ao momento que me sinto sozinha. Mas não tenho coragem e nem quero contar alguém sobre o ocorrido.
Caminho junto a multidão que segue em direção ao estacionamento. Não quero ficar sozinha nunca mais nessa escola. E para piorar a minha situação, a maioria das pessoas estão indo embora, e o deliquente ainda não apareceu. Fico nervosa e bato o pé gravidamente mais forte no chão. Aliás, tudo é culpa dele. Se não arrumasse briga, não sobraria para mim. Não tenho nada a ver! Esse garoto só serve para trazer problemas.
Verifico o celular nervosa ao mesmo tempo que analiso o lugar de um lado a outro. Está completamente vazio. Aquele deliquente deve estar agarrando alguma garota agora! E me fazendo esperar de besta, além disso, em perigo! Os pensamentos me angústiam, e começo a caminhar a fim de me acalmar, até erguer o rosto e ver Aiden limpando o sangue que escorria do nariz, com os dedos.
Os botões da sua camisa sumiram e varios ematomas apareceram na sua face. O que se destacava mais eram o corte na bochecha e no canto da boca. Prossigo na sua direção em passos rápidos e examino o seu rosto melhor mesmo que os cabelos bagunçados não ajudassem muito a ver suas feições. Me atrevo a retirar os fios pretos, aproveitando que Aiden presta atenção aos dedos sangrentos. O suor escorre na sua testa ao mesmo tempo que o sangue dos cortes descem. Não demora muito para o garoto levantar as pupilas, e aqueles olhos verdes brilhantes me ofuscarem.
É fogo Brasil! É fogo Brasil!
O que estão achando do livro? Era para eu postar ontem, so q não deu. Querem mais um cap hj?
Não esqueça de votar!Bjss❤
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Apaixonada por um delinquente
Teen FictionAlisson passou quase 11 anos de vida em um internato na Inglaterra, onde o seu pai à colocou depois da morte de sua mãe. Ela cresceu com normas e foi ensinada a como ser uma mulher bem sucedida, até mesmo planejava o seu futuro no país. Porém, ao co...